quinta-feira, 17 de maio de 2007

Desvende o câmbio automático

Nos Estados Unidos 99% dos carros têm. No Brasil, o câmbio automático é uma realidade. Hoje, veículos como o EcoSport e o Peugeot 206, passando pelos esportivos, como Golf GTI, e até o Kia Picanto 1.1 litros, já disponibilizam a opção.

Mas muita gente ainda não conseguiu se adaptar a novidade e tem dúvidas. Segundo o instrutor de mecânica do Senai-CE, Wellington Belo, só existem vantagens no câmbio automático. Além da comodidade de não colocar o pé na embreagem e de não se preocupar na hora da troca das marchas, hoje a eletrônica embarcada gerencia o consumo, as peças estão mais baratas e a alta durabilidade facilita a manutenção. A troca de óleo do câmbio deve ser feito nos 50 mil quilômetros, em média.

O instrutor regional da Volkswagen, Darci Ziebert, acredita que a tendência para o câmbio automático é irreversível. “Em alguns carros a troca é imperceptível e com o advento do bloqueio do conversor de torque há uma relação direta na economia de combustível”, explica ele, que ministrou curso para alunos do Senai.

Convidamos o instrutor do Senai-CE, Wellington Belo, para explicar em detalhes o funcionamento da alavanca seletora de marchas. Para quem não conhece, o câmbio automático basicamente tem as seguintes posições: D, N, P, R, 1, 2 e L. Segundo o instrutor, a idéia de que a posição “D” deve ser selecionada e mantida em todas as condições de operação do automóvel é equivocada, uma vez que as outras posições existem exatamente para proporcionar um melhor desempenho e economia em determinadas circunstâncias.

A posição “P”, Parking, deve ser utilizada sempre que o condutor for estacionar. Possui um sistema de travamento mecânico nas rodas motrizes, aumentando a segurança por meio da imobilização efetiva do carro. Essa posição libera a partida do motor.

A “R” é da ré. Nela, bem como na “1” ou na “L” (low: baixa), ocorre um aumento da pressão interna do fluido da transmissão, garantindo força total para o carro. Nessa posição, a partida do motor é bloqueada.

Na posição “N” (Neutra), o automóvel pode ser movimentado com o motor desligado ou ligado, sendo que os componentes internos da transmissão estão desaplicados. A posição permite a partida do motor.

A posição utilizada para dirigir é a “D” e, na maior parte do tempo, tanto na cidade quanto na estrada, ela é suficiente para todas as situações de utilização, em terrenos planos ou com ondulações suaves. Com o veículo parado, ela inicia em 1ª marcha, passando para a 2ª marcha, para a 3ª marcha e para a 4ª marcha, além de reduzir em desacelerações. Em alguns carros há a quinta marcha e até a sexta. “Não deve ser utilizada em subidas/descidas acentuadas uma vez que o veículo ficará todo o tempo retido pelo sistema de freios, acentuando o desgaste do sistema e diminuindo a segurança. Nessa posição, a partida do motor é bloqueada por motivos de segurança”, diz o instrutor.


A alavanca deverá ser movida para “1” ou “L” quando se necessitar de freio-motor efetivo ou máximo, em aclives ou declives muito acentuados, aumentando a segurança e diminuindo o desgaste do sistema de freios. Essa posição deve também ser usada para subir rampas em garagens de prédios, shoppings ou subidas de serra em que o veículo se encontre parado e deva reiniciar seu movimento, porque o aumento interno de pressão impede que seus elementos internos patinem. Com essas dicas você poderá usufruir com mais segurança das facilidades do câmbio automático.

FIQUE POR DENTRO

Modo Tiptronic

Em contraste com versões anteriores de transmissões com controles eletrônicos, o modelo com alavanca seletora e seleção de programa com controle tipo ´um toque´ Tiptronic possui dois trilhos para seleção de mudanças. As posições P, R, N, D podem ser selecionadas normalmente no trilho esquerdo do console. No trilho direito do console, a transmissão efetua as mudanças de marcha manualmente. Basta levar a alavanca para a posição da direita e, no caso de marchas ascendentes, dar um toque na alavanca em direção ao símbolo mais (+), ou em reduções, posicionar a alavanca em direção ao símbolo menos (-).
.
DN

2 comentários:

Anônimo disse...

com o carro em movimento pode-se mudar de D para o modo tiptronic?

Anônimo disse...

O que aconteceria se eu estivesse dirigindo a uns 60 km/h e sem querer colocasse em ré? Simplesmente por engano?

quinta-feira, 17 de maio de 2007 às 9:35:00 AM |  
Nos Estados Unidos 99% dos carros têm. No Brasil, o câmbio automático é uma realidade. Hoje, veículos como o EcoSport e o Peugeot 206, passando pelos esportivos, como Golf GTI, e até o Kia Picanto 1.1 litros, já disponibilizam a opção.

Mas muita gente ainda não conseguiu se adaptar a novidade e tem dúvidas. Segundo o instrutor de mecânica do Senai-CE, Wellington Belo, só existem vantagens no câmbio automático. Além da comodidade de não colocar o pé na embreagem e de não se preocupar na hora da troca das marchas, hoje a eletrônica embarcada gerencia o consumo, as peças estão mais baratas e a alta durabilidade facilita a manutenção. A troca de óleo do câmbio deve ser feito nos 50 mil quilômetros, em média.

O instrutor regional da Volkswagen, Darci Ziebert, acredita que a tendência para o câmbio automático é irreversível. “Em alguns carros a troca é imperceptível e com o advento do bloqueio do conversor de torque há uma relação direta na economia de combustível”, explica ele, que ministrou curso para alunos do Senai.

Convidamos o instrutor do Senai-CE, Wellington Belo, para explicar em detalhes o funcionamento da alavanca seletora de marchas. Para quem não conhece, o câmbio automático basicamente tem as seguintes posições: D, N, P, R, 1, 2 e L. Segundo o instrutor, a idéia de que a posição “D” deve ser selecionada e mantida em todas as condições de operação do automóvel é equivocada, uma vez que as outras posições existem exatamente para proporcionar um melhor desempenho e economia em determinadas circunstâncias.

A posição “P”, Parking, deve ser utilizada sempre que o condutor for estacionar. Possui um sistema de travamento mecânico nas rodas motrizes, aumentando a segurança por meio da imobilização efetiva do carro. Essa posição libera a partida do motor.

A “R” é da ré. Nela, bem como na “1” ou na “L” (low: baixa), ocorre um aumento da pressão interna do fluido da transmissão, garantindo força total para o carro. Nessa posição, a partida do motor é bloqueada.

Na posição “N” (Neutra), o automóvel pode ser movimentado com o motor desligado ou ligado, sendo que os componentes internos da transmissão estão desaplicados. A posição permite a partida do motor.

A posição utilizada para dirigir é a “D” e, na maior parte do tempo, tanto na cidade quanto na estrada, ela é suficiente para todas as situações de utilização, em terrenos planos ou com ondulações suaves. Com o veículo parado, ela inicia em 1ª marcha, passando para a 2ª marcha, para a 3ª marcha e para a 4ª marcha, além de reduzir em desacelerações. Em alguns carros há a quinta marcha e até a sexta. “Não deve ser utilizada em subidas/descidas acentuadas uma vez que o veículo ficará todo o tempo retido pelo sistema de freios, acentuando o desgaste do sistema e diminuindo a segurança. Nessa posição, a partida do motor é bloqueada por motivos de segurança”, diz o instrutor.


A alavanca deverá ser movida para “1” ou “L” quando se necessitar de freio-motor efetivo ou máximo, em aclives ou declives muito acentuados, aumentando a segurança e diminuindo o desgaste do sistema de freios. Essa posição deve também ser usada para subir rampas em garagens de prédios, shoppings ou subidas de serra em que o veículo se encontre parado e deva reiniciar seu movimento, porque o aumento interno de pressão impede que seus elementos internos patinem. Com essas dicas você poderá usufruir com mais segurança das facilidades do câmbio automático.

FIQUE POR DENTRO

Modo Tiptronic

Em contraste com versões anteriores de transmissões com controles eletrônicos, o modelo com alavanca seletora e seleção de programa com controle tipo ´um toque´ Tiptronic possui dois trilhos para seleção de mudanças. As posições P, R, N, D podem ser selecionadas normalmente no trilho esquerdo do console. No trilho direito do console, a transmissão efetua as mudanças de marcha manualmente. Basta levar a alavanca para a posição da direita e, no caso de marchas ascendentes, dar um toque na alavanca em direção ao símbolo mais (+), ou em reduções, posicionar a alavanca em direção ao símbolo menos (-).
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DN
Postado por Igor Viana Marcadores:

2 comentários:

Anônimo disse...

com o carro em movimento pode-se mudar de D para o modo tiptronic?

22 de janeiro de 2009 às 11:32  
Anônimo disse...

O que aconteceria se eu estivesse dirigindo a uns 60 km/h e sem querer colocasse em ré? Simplesmente por engano?

28 de março de 2009 às 17:30