sábado, 24 de novembro de 2007

Era do Coco (Arnaldo Jabor)

“Renan é a prova da urgente necessidade de uma reforma política neste país”.

Senhoras e senhores, o período histórico que vivemos hoje será conhecido no futuro como a Era do Coco. Eu disse coco, sem acento circunflexo. Para entender o país é preciso também ver o lado B, o lado sujo da vida política.

Renan que inventou o Collor, tem sido como ele foi um grande aprendizado para todos nós. Houve um momento em que queríamos que Renan saísse, outro em que ele caísse, agora quanto mais ele ficar agarrado á cadeira mais nossos jovens vão aprender sobre a loucura brasileira. Que um sujeito sozinho pode parar a República por cinco meses, transformando mentiras em verdades.

Isso vale mais que um mestrado em ciência política. Renan é a prova da urgente necessidade de uma reforma política neste país. E hoje vemos isso. Tudo começou como um drama e vai acabar como uma ópera, um show de mentira em que a cena final é a verdade de Mônica Veloso, surgindo numa apoteose triunfal de teatro rebolado com o Senado todo cantando: “Oi pega no coqueiro, tira coco, xique, xique, nheco, nheco no coqueiro oiá...”.

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sábado, 24 de novembro de 2007 às 5:36:00 AM |  
“Renan é a prova da urgente necessidade de uma reforma política neste país”.

Senhoras e senhores, o período histórico que vivemos hoje será conhecido no futuro como a Era do Coco. Eu disse coco, sem acento circunflexo. Para entender o país é preciso também ver o lado B, o lado sujo da vida política.

Renan que inventou o Collor, tem sido como ele foi um grande aprendizado para todos nós. Houve um momento em que queríamos que Renan saísse, outro em que ele caísse, agora quanto mais ele ficar agarrado á cadeira mais nossos jovens vão aprender sobre a loucura brasileira. Que um sujeito sozinho pode parar a República por cinco meses, transformando mentiras em verdades.

Isso vale mais que um mestrado em ciência política. Renan é a prova da urgente necessidade de uma reforma política neste país. E hoje vemos isso. Tudo começou como um drama e vai acabar como uma ópera, um show de mentira em que a cena final é a verdade de Mônica Veloso, surgindo numa apoteose triunfal de teatro rebolado com o Senado todo cantando: “Oi pega no coqueiro, tira coco, xique, xique, nheco, nheco no coqueiro oiá...”.
Postado por Igor Viana Marcadores:

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