quinta-feira, 20 de março de 2008

Sexo e política. Jabor comenta o mais novo escândalo sexual da política americana.

Estagiárias eróticas e lobistas gostosas sempre aparecem para atrapalhar. Na política americana sempre há o perigo do sexo. A tradição puritana transita do sacrifício, da castidade até as mais horrendas perversões. Os republicanos toleram a corrupção, as maracutaias de Dick Cheney e Bush no Iraque, mas quando surge uma amante de republicano a casa cai. Alias, que gata a lobista.

A imagem de MCcain ostentando pureza absoluta, com a esposa plastificada e de sorriso gelado é o espelho invertido de Hillary e Bill Clinton lado a lado. MCcain é o herói da resistência, cinco anos na prisão, sem mulher, apoiado pela esposa que o esperou.

Hillary é a corninha que perdoou ao lado do adúltero arrependido. É interessante ver a imagem de retidão que os brancos querem passar, comparada com a figura mais relax de Obama. Ele traz o clima tolerante, sexy do negro no imaginário americano. Se aparecesse uma amante do Obama, talvez rappers e guetos comemorassem. Sex appeal era o grande charme de Clinton. Uma sacanagem assumida no sorriso mordido, que ele agora tem de negar.

Na batalha entre caretas e descolados, creio que a América tende para Obama. Os republicanos e o casal Clinton reformado parecem cantar hinos de pureza. Obama é jazz.

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Estagiárias eróticas e lobistas gostosas sempre aparecem para atrapalhar. Na política americana sempre há o perigo do sexo. A tradição puritana transita do sacrifício, da castidade até as mais horrendas perversões. Os republicanos toleram a corrupção, as maracutaias de Dick Cheney e Bush no Iraque, mas quando surge uma amante de republicano a casa cai. Alias, que gata a lobista.

A imagem de MCcain ostentando pureza absoluta, com a esposa plastificada e de sorriso gelado é o espelho invertido de Hillary e Bill Clinton lado a lado. MCcain é o herói da resistência, cinco anos na prisão, sem mulher, apoiado pela esposa que o esperou.

Hillary é a corninha que perdoou ao lado do adúltero arrependido. É interessante ver a imagem de retidão que os brancos querem passar, comparada com a figura mais relax de Obama. Ele traz o clima tolerante, sexy do negro no imaginário americano. Se aparecesse uma amante do Obama, talvez rappers e guetos comemorassem. Sex appeal era o grande charme de Clinton. Uma sacanagem assumida no sorriso mordido, que ele agora tem de negar.

Na batalha entre caretas e descolados, creio que a América tende para Obama. Os republicanos e o casal Clinton reformado parecem cantar hinos de pureza. Obama é jazz.
Postado por Igor Viana Marcadores:

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