Disposta a abocanhar uma fatia do precioso segmento dos compactos de luxo no País e desmistificar a imagem de marca de design conservador, a Volvo dá início à comercialização do esportivo C30. Confiante no produto e otimista com a receptividade do mercado, a empresa projeta comercializar cerca de 200 unidades ao final de 2007 e 300 unidades no ano que vem. O volume total de vendas estimado para todos os mercados onde o modelo está é de 65 mil por ano. De acordo com a Volvo, a Europa deve responder por 75% deste número. Os maiores mercados serão Itália, Alemanha, Espanha, Grã-Bretanha, Estados Unidos, França, Suécia e Holanda.
O C30 colocará a Volvo num segmento novo para a marca e a intenção é que pelo menos três de cada quatro unidades encontrem clientes que não dirigem um Volvo atualmente. "Eu estou convencido de que o novo C30 será um grande sucesso. Desde que nós mostramos o carro conceito em Detroit, ele se tornou um dos modelos mais comentados do mercado e mais ansiosamente esperados. O C30 será um forte competidor no segmento", diz Lex Kerssemakers, vice presidente sênior de negócios estratégicos da Volvo Automóveis. . Se para a Volvo o C30 promete lhe dar fôlego novo, para a concorrência pode faltar “oxigênio”. O carro realmente tem atributos que podem incomodar modelos como BMW Série 1, Audi A3 e o recente Mercedes Classe B.
A Volvo disponibiliza no Brasil três versões do esportivo. A top de linha turbo, T5, carrega motor 2.5 de 220 cavalos a 5.000 rpm e 32,6 mkgf de 1.500 a 4.800 rpm. A aceleração de 0 a 100 km/h acontece em 7,1 segundos, com velocidade máxima de 235 km/h. De acordo com as medições divulgadas pela montadora, na cidade, este modelo roda 7 km/l. Já na estrada a autonomia sobe para 14,9 km/l e, no uso misto, 10,6 km/l. Seu preço fica em R$ 133.900,00. A versão intermediária, cujo preço é de R$ R$ 113.900,00, é equipada com motor 2.4 que rende 170 cv a 6.000 rpm e 23,5 mkgf a 4.400 rpm. O modelo faz de 0 a 100 km/h em 8,8 segundos com máxima de 215 km/h. O consumo na cidades é de 7,6 km/l; na estrada 15 km/l e em uso misto fica em 11 km/l. O caçula da linha é o 2.0 de 145 cavalos a 6.000 rpm com torque de 18,9 mkgf a 4.500 rpm. A aceleração de 0 a 100 km/h leva 9,4 segundos com máxima de 210 km/h. Os números de consumo são: 9,8 km/l na cidades, 17,8 km/l na estrada e, em uso misto, 13,7 km/l. Será oferecido por R$ 89.933,00.
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Além de mecânica refinada, e que, a princípio, atende vários gostos, o C30 destaca-se pelo seu design moderno e esportivo. Os quatro assentos individuais e a tampa do porta-malas em vidro já deixam claro o recado do carro: agradar o público jovem e abonado. "O novo C30 é voltado para solteiros ou casais jovens, que levam uma intensa vida urbana. Essas pessoas dão prioridade para design e esportividade e este carro foi projetado para satisfazer aos gostos e estilo de vida delas", diz Kerssemakers.
Baseado no carro conceito SCC (Safety Concept Car), exibido pela Volvo no Salão de Detroit, em janeiro de 2006, o C30 tem perfil marcado por spoilers que acompanham toda a lateral, além da longa distância entre-eixos. Os ombros estão mais largos e o teto é realçado pelo formato de barco das janelas laterais. Atrás, destacam-se as lanternas traseiras em forma de ferradura e, claro, a tampa de vidro do porta-malas. A singularidade do desenho traseiro faz um contra-ponto com o dianteiro, que é bem mais comportado, com grade larga e baixa.
Por dentro, há espaço para quatro pessoas. Os bancos traseiros, separados, são levemente centralizados para facilitar a visibilidade dos ocupantes. O espaço entre esses bancos é ocupado por um descansa braço, que também pode ser usado para carregar objetos estreitos e longos. Os painéis laterais são divididos em dois compartimentos.
Seguindo com sua política de produzir “carros limpos”, a Volvo oferece em toda linha sistemas eficientes de tratamento dos gases de exaustão. Graças ao peso reduzido (entre 1.200 kg e 1400 kg, dependendo da versão) e a abertura variável das válvulas (CVVT) o C30 tem consumo menor e emissões reduzidas. Também o sistema de gerenciamento eletrônico do motor com controle adaptativo torna a combustão mais eficiente.
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