Após ver seu nome envolvido em mais uma polêmica, o deputado federal Clodovil Hernandes (PTC) não quer se manifestar por enquanto. A informação é da assessora de imprensa dele, Marli Pó, que esteve com o parlamentar na quinta-feira (31), no Aeroporto Internacional de Brasília, pouco depois de ele "disputar" um assento com outro passageiro em um vôo da Gol para São Paulo. De acordo com Marli, ele está "muito chateado" e teria sido "humilhado" no avião.
“Ele me contou que o comissário de bordo foi insolente. Quando o comandante pediu que Clodovil se retirasse, o avião inteiro começou a xingá-lo. Disseram que ele não era deputado coisa nenhuma" relatou Marli, que afirmou, também, que os xingamentos se referiam à orientação sexual de Clodovil.
Para a assessora do parlamentar, em seu primeiro mandato como deputado federal, ele não foi respeitado. “Ele é um senhor de 70 anos. Foi achincalhado”. Segundo Marli, Clodovil teria dito a ela: "Você nem imagina a humilhação pela qual passei".
O deputado, que, após registrar um boletim de ocorrência na delegacia da Polícia Federal do aeroporto, conseguiu embarcar ainda na noite de quinta-feira (31) para São Paulo, passa o fim de semana em sua casa de veraneio no litoral paulista.
Marli negou que ele tenha sido conduzido por policiais federais na saída do avião. “Ele foi por conta própria para contar o que houve”. De acordo com a assessora, Clodovil sempre senta no mesmo lugar, na primeira fila.
Por meio de nota divulgada após o incidente, a Gol lamentou o caso e reconheceu que um erro de sistema provocou a marcação indevida do assento reservado ao deputado. Apesar de a empresa ter oferecido outro lugar para Clodovil, ele acabou embarcando em outra companhia aérea.
Explosivo
“Ele me contou que o comissário de bordo foi insolente. Quando o comandante pediu que Clodovil se retirasse, o avião inteiro começou a xingá-lo. Disseram que ele não era deputado coisa nenhuma" relatou Marli, que afirmou, também, que os xingamentos se referiam à orientação sexual de Clodovil.
Para a assessora do parlamentar, em seu primeiro mandato como deputado federal, ele não foi respeitado. “Ele é um senhor de 70 anos. Foi achincalhado”. Segundo Marli, Clodovil teria dito a ela: "Você nem imagina a humilhação pela qual passei".
O deputado, que, após registrar um boletim de ocorrência na delegacia da Polícia Federal do aeroporto, conseguiu embarcar ainda na noite de quinta-feira (31) para São Paulo, passa o fim de semana em sua casa de veraneio no litoral paulista.
Marli negou que ele tenha sido conduzido por policiais federais na saída do avião. “Ele foi por conta própria para contar o que houve”. De acordo com a assessora, Clodovil sempre senta no mesmo lugar, na primeira fila.
Por meio de nota divulgada após o incidente, a Gol lamentou o caso e reconheceu que um erro de sistema provocou a marcação indevida do assento reservado ao deputado. Apesar de a empresa ter oferecido outro lugar para Clodovil, ele acabou embarcando em outra companhia aérea.
Explosivo
Em maio deste ano, Clodovil escreveu uma carta em que pediu desculpas por ter insultado as mulheres publicamente. Ele havia dito que as mulheres ficaram ordinárias, vulgares, cheias de silicone, e que trabalhavam deitadas e descansavam em pé. No mesmo mês, foi protagonista de outra discussão, desta vez, com a deputada federal Cida Diogo (PT-RJ), que o acusou de tê-la chamado de feia no plenário da Câmara dos Deputados.
A língua afiada de Clodovil preocupa o presidente do Partido Trabalhista Cristão (PTC) em São Paulo, Ciro Moura, que também é o segundo suplente do deputado. “Ele é uma pessoa que fala muito, incomoda. Essa não é uma conduta adequada. Acho que ainda está em um período de adaptação entre a vida artística e a política”, diz Moura. Clodovil também foi apresentador de TV.
Questionado se as atitudes do deputado manchariam a imagem do partido, Moura foi diplomático e disse que não é o momento de julgá-lo ou condená-lo. “Ele é uma pessoa muito importante para o partido. Vamos apoiá-lo”, afirmou, mesmo admitindo o caráter explosivo do companheiro de legenda, de quem é amigo há dois anos.
A importância de que fala Ciro Moura é reflexo do que se viu nas urnas. Nas eleições de 2006, Clodovil foi um dos deputados federais mais votados, com 493.951 votos. Para se ter uma idéia do quanto isso representa, os dez candidatos ao cargo pelo PTC no estado (incluindo o estilista) receberam um total de 518.090 votos.
A língua afiada de Clodovil preocupa o presidente do Partido Trabalhista Cristão (PTC) em São Paulo, Ciro Moura, que também é o segundo suplente do deputado. “Ele é uma pessoa que fala muito, incomoda. Essa não é uma conduta adequada. Acho que ainda está em um período de adaptação entre a vida artística e a política”, diz Moura. Clodovil também foi apresentador de TV.
Questionado se as atitudes do deputado manchariam a imagem do partido, Moura foi diplomático e disse que não é o momento de julgá-lo ou condená-lo. “Ele é uma pessoa muito importante para o partido. Vamos apoiá-lo”, afirmou, mesmo admitindo o caráter explosivo do companheiro de legenda, de quem é amigo há dois anos.
A importância de que fala Ciro Moura é reflexo do que se viu nas urnas. Nas eleições de 2006, Clodovil foi um dos deputados federais mais votados, com 493.951 votos. Para se ter uma idéia do quanto isso representa, os dez candidatos ao cargo pelo PTC no estado (incluindo o estilista) receberam um total de 518.090 votos.
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globo
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