Lula se aposentou aos 42 anos.
Documento do INSS obtido pela coluna mostra que o presidente Lula não pode reclamar da vida: a aposentadoria especial para anistiado político, concedida em 1996 e requerida um ano antes, retroagiu a 5/10/1988, um dia antes de ele completar 43 anos.
O companheiro presidente tinha 22 anos de serviço, na ocasião.
O benefício, que em 2005 totaliza R$ 8.862,57, está devidamente isento do pagamento de imposto de renda.
Senhoras e Senhores, a notícia acima, mostra o que se convencionou chamar "dois pesos, duas medidas" pois, ao contrário dos simples mortais brasileiros, Lula aposentou-se sem mesmo atingir 25 anos de trabalho, foi contemplado retroativamente com a aposentadoria, mercê da Lei da Anistia, e recebe integralmente, como se na ativa ainda estivesse.
O que ocorre, efetivamente, é que Lula JAMAIS foi anistiado, porque NUNCA foi cassado, somente esteve preso (em sala especial, não freqüentou celas com grades) na Polícia Federal.
A totalidade dos cidadãos brasileiros, "ad æternum" pagará essa conta, EXCETO os anistiados, que estão ISENTOS de pagamento de imposto de renda, taxação de inativos, e essas coisinhas desconfortáveis atribuídas à plebe rude, assim considerados todos os que não fazem parte da "tchurma", ou alguns cortesãos que obtiveram algumas ilegítimas migalhas.
Os aposentados pelo INSS, sabem bem o que é trabalhar 35 ou mais anos, pagar aposentadoria pelo máximo (tem gente que pagou até pelo teto de 20 salários em salários mínimos) e recebe hoje, em valores de referência, algo que não ultrapassa R$ 1.600,00.
Ou seja: bom mesmo foi ser preso, por qualquer motivo, ou até acusado, sem prisão (tudo isso muito melhor do que trabalhar feito doido por 35 anos ou mais...), que a lei da anistia extendeu o perdão amplo, geral e irrestrito, concedendo verdadeiros prêmios lotéricos aos contemplados, a considerar a diferença abissal entre as condições de aposentadoria dos anistiados e do resto da população.
Lula NUNCA entrará em filas do INSS, não terá que ser recadastrado aos 90 anos, não trabalha há mais de 30 anos (desde que era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, em 1972).
Sua Excelência não sabe o que é um batente diário, aposentou-se com 22 anos de contribuição, 43 anos de idade incompletos, e tudo bem!
Será que ele será chamado para fazer novos exames de pericia, e com 70 anos ter alta, cancelar seus benificios e voltar a trabalhar, mesmo portador de molestia incurável, Atestado por médicos particulares e medicos peritos do proprio INSS.
E depois não querem (não se deve mesmo, não é?) que o brasileiro fraude a previdência, sonegue impostos, e coisas que tais, mas como impedir tudo isso, em um país onde se depara com coisas assim?
correiobraziliense
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