Num mundo onde quase ninguém encontra-se satisfeito consigo e está sempre em busca de padrões distantes da realidade, são raras as pessoas que assumem sua condição e se mostram felizes. Nesta edição, o Eva traz o exemplo de seis mulheres corajosas, consideradas “gordinhas”, que revelam como superaram o preconceito.
Umas das cheinhas é Flúvia Lacerda, 28 anos, carioca que entrou para o mundo da moda há cinco anos. Isso mesmo, você não leu errado! Há uma década ela se mudou para Nova Iorque com o intuito de estudar inglês e lá foi abordada por uma editora de revista. “Ela me sugeriu a idéia de trabalhar como modelo “plus size”, elogiou meu rosto e o formato do meu corpo. Até então eu jamais havia ouvido falar e achei até que era piada”, diz.
Recentemente, ela esteve em Fortaleza onde fez campanha para a marca feminina Eveíza, especializada em tamanhos especiais. O Eva acompanhou o “making of”. “Essa é a minha primeira visita. A possibilidade de trabalhar dentro do meu País me enche de alegria, até porque a família do meu pai é de Fortaleza. Além disso, a campanha é maravilhosa”, empolga-se. Embora goste do Brasil, ela não pensa em ficar por aqui, e o motivo é claro: “sou cigana, gosto de arrumar a mala e sair mundo a fora”.
Flúvia confessa que antes de atuar como modelo sempre se interessou por moda, mas nunca considerou a idéia por acreditar que precisava ser “pele e osso” e esse, definitivamente, nunca foi seu biótipo. Hoje, deixou para trás o preconceito, e está tudo bem diferente.Umas das cheinhas é Flúvia Lacerda, 28 anos, carioca que entrou para o mundo da moda há cinco anos. Isso mesmo, você não leu errado! Há uma década ela se mudou para Nova Iorque com o intuito de estudar inglês e lá foi abordada por uma editora de revista. “Ela me sugeriu a idéia de trabalhar como modelo “plus size”, elogiou meu rosto e o formato do meu corpo. Até então eu jamais havia ouvido falar e achei até que era piada”, diz.
Recentemente, ela esteve em Fortaleza onde fez campanha para a marca feminina Eveíza, especializada em tamanhos especiais. O Eva acompanhou o “making of”. “Essa é a minha primeira visita. A possibilidade de trabalhar dentro do meu País me enche de alegria, até porque a família do meu pai é de Fortaleza. Além disso, a campanha é maravilhosa”, empolga-se. Embora goste do Brasil, ela não pensa em ficar por aqui, e o motivo é claro: “sou cigana, gosto de arrumar a mala e sair mundo a fora”.
Atualmente contratada da Agência Elite Models, Flúvia já fez editoriais para revistas como Glamour, Latina, Redbook, Marie Claire e campanhas para marcas de Nova Iorque como Igigi, Fashion Bug, Kiyonna e Dulce, além de várias lojas de departamentos, tanto nos EUA como no México e na Europa. Apesar do sucesso, a jovem admite que a noção das pessoas sobre a profissão de modelos “plus size” é bastante distorcida. “Acham que você pode ser enorme, mas não é bem assim. Há limitações de tamanhos e medidas também”, explica. Ela tem manequim 48, busto 1,09 m, cintura 90 cm, quadril 1,30 m e 1,70 m de altura.
E sobre preconceito? Flúvia diz que sempre ouve os comentários do tipo “você tem um rosto tão lindo”, como se não tivesse um corpo. “Isso costumava me irritar bastante, muito mais pela falta de educação das pessoas (...) E a idéia é simplesmente essa, eu sou feliz com meu corpo, não sinto necessidade de passar fome”, explica.
Saudável
A alimentação é um detalhe com o qual ela tem muito cuidado. Em sua casa, não entram comidas com pesticidas, químicos e hormônios. Na hora de exercitar o corpo, a paixão número um é a bicicleta, mas, além disso, faz aula de yoga bikram e flamenco.
“Sou altamente ativa. Em Nova Iorque, ter carro é um pesadelo. Sempre andamos a pé para tudo que precisamos fazer”, afirma. Quanto à beleza, demonstra carinho todo especial: sempre cuida da pele, com hidratante ou bloqueador solar, e bebe muita água.
Com tanta experiência, a modelo aconselha a mulheres que, como ela, sofrem com o olhar da sociedade e convida-as a celebrar a diversidade com alegria: “A questão é: por que não posso ser feliz como sou? É como costumo brincar: ninguém paga suas contas, então por que se ligar no que os outros pensam?”.
DN
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