sábado, 24 de fevereiro de 2007

Grave seus dados no DNA de uma bactéria e deixe-os passar de geração em geração


Muito antes do homem inventar os discos rígidos, as memórias flash ou os discos ópticos, a natureza já havia criado uma molécula que talvez seja o mais antigo meio de armazenamento de dados que existe - o DNA.

E, ao contrário do que acontece com seus equivalentes fabricados pelo homem, que devem ser sempre substituídos quando uma nova geração tecnológica surge, os dados armazenamento no DNA de um organismo podem ficar guardados por centenas de milhares de anos: eles simplesmente passam de geração a geração por herança genética.

Inspirado por essa realidade, e na crista da onda da biotecnologia, o Dr. Masaru Tomita e seus colegas da Universidade de Keio, Japão, acreditam poder utilizar moléculas de DNA de organismos vivos como o meio de armazenamento de dados definitivo.

Os pesquisadores desenvolveram uma tecnologia para copiar e colar dados, codificados como DNA artificiais, no genoma da bactéria Bacillus subtilis, um microorganismo comum existente no solo. Segundo Tomita, ele e sua equipe construíram "...um meio de armazenamento de dados versátil com a robustez da herança dos dados."

Os cientistas ainda não conseguiram gravar uma música em MP3 inteira em uma bactéria. Em sua experiência, eles gravaram a mensagem "E=mc2 1905!", a famosa equação da equivalência entre massa e energia, demonstrada por Albert Einstein em 1905.

Mas estão entusiasmados com seus resultados: "Nós sugerimos que esse método simples, flexível e robusto oferece uma solução prática para os desafios do armazenamento e recuperação de dados, em combinação com outras técnicas," dizem os pesquisadores.

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Muito antes do homem inventar os discos rígidos, as memórias flash ou os discos ópticos, a natureza já havia criado uma molécula que talvez seja o mais antigo meio de armazenamento de dados que existe - o DNA.

E, ao contrário do que acontece com seus equivalentes fabricados pelo homem, que devem ser sempre substituídos quando uma nova geração tecnológica surge, os dados armazenamento no DNA de um organismo podem ficar guardados por centenas de milhares de anos: eles simplesmente passam de geração a geração por herança genética.

Inspirado por essa realidade, e na crista da onda da biotecnologia, o Dr. Masaru Tomita e seus colegas da Universidade de Keio, Japão, acreditam poder utilizar moléculas de DNA de organismos vivos como o meio de armazenamento de dados definitivo.

Os pesquisadores desenvolveram uma tecnologia para copiar e colar dados, codificados como DNA artificiais, no genoma da bactéria Bacillus subtilis, um microorganismo comum existente no solo. Segundo Tomita, ele e sua equipe construíram "...um meio de armazenamento de dados versátil com a robustez da herança dos dados."

Os cientistas ainda não conseguiram gravar uma música em MP3 inteira em uma bactéria. Em sua experiência, eles gravaram a mensagem "E=mc2 1905!", a famosa equação da equivalência entre massa e energia, demonstrada por Albert Einstein em 1905.

Mas estão entusiasmados com seus resultados: "Nós sugerimos que esse método simples, flexível e robusto oferece uma solução prática para os desafios do armazenamento e recuperação de dados, em combinação com outras técnicas," dizem os pesquisadores.
Postado por Igor Viana Marcadores: ,

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