A falta de manutenção e até mesmo o abandono de certos espaços históricos de Fortaleza voltam a preocupar e a encher de revolta a opinião pública. A Praça dos Mártires (Passeio Público) e as estátuas de Iracema da Avenida Beira-Mar, da Praia de Iracema e da Lagoa de Messejana são alguns exemplos de pedacinhos da história da Capital que tendem a sucumbir se processos de restauração e outras providências não forem logo tomadas pelo poder público, afirmam especialistas.
Um deles é o escultor e restaurador Cézar Telles Marinho. Responsável por vários reparos em todas as estátuas do Passeio Público há algum tempo, Marinho diz que, em agosto de 2006, entregou uma proposta de orçamento à Ivone Cordeiro, diretora do Departamento de Patrimônio Histórico e Cultural da Fundação de Cultura, Esporte e Turismo de Fortaleza (Funcet) especificando o que, como e quanto era preciso para restaurar as peças.
Um deles é o escultor e restaurador Cézar Telles Marinho. Responsável por vários reparos em todas as estátuas do Passeio Público há algum tempo, Marinho diz que, em agosto de 2006, entregou uma proposta de orçamento à Ivone Cordeiro, diretora do Departamento de Patrimônio Histórico e Cultural da Fundação de Cultura, Esporte e Turismo de Fortaleza (Funcet) especificando o que, como e quanto era preciso para restaurar as peças.
“Eram 15 estátuas que precisavam de reforma. Agora só restam 14 porque uma foi furtada”, cita Marinho. A peça a que se refere o escultor é o fauno, busto de uma divindade campestre feito de liga de zinco e de antimônio. Destruída está a cabeça do ganso de uma das fontes, já aparece vegetação entre as rachaduras da estátua Primavera que também está sem uma das mãos e as esfinges de uma das antigas entradas do espaço precisam de limpeza e impermeabilização.
Os bustos da praça estão depredados, como o de José Frota, que está sem os óculos. Nos postes de iluminação faltam lâmpadas, assim como escassos, devido a furtos e vandalismos, são os vasos de plantas sobre o muro que circunda o Passeio. Além disso, alguns bancos apresentam assentos e encostos parcialmente destruídos e a água da chuva se acumula nas fontes, o que pode dar margem a focos de mosquito da dengue.
Na extinta 145ª Junta de Serviço Militar, onde antes era feito o alistamento militar de jovens, o forte mau cheiro chega a incomodar a metros de distância. Além de fezes e urina, preservativos, latas de refrigerante e cerveja denunciam as novas finalidades de um espaço cultural em potencial.
Na verdade, afirma Ivone, esse quiosque deve se transformar em uma cafeteria, conforme o projeto de restauração da praça a ser executado a partir deste mês e com previsão de término para outubro. A idéia é contemplar também, acrescenta a presidente da Funcet, Fátima Mesquita, os postes de iluminação, os bancos, o piso, as estátuas, o paisagismo, prevendo ainda a ocupação diária do espaço, quando pronto.
Por onde anda a IMBECIL da prefeitinha?????????????
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