No primeiro dia de atuação do ´Ronda do Quarteirão´, a patrulha só foi aparecer no bairro já no fim da manhã
´Acordei cedo e me sentei na porta de casa só pra ver o ´Ronda´ passar. Mas ele não passou por aqui´. Sentado em uma cadeira de plástico, na calçada de sua residência, usando uma bermuda camuflada, o aposentado Francisco Rodrigues de Araújo, de 68 anos, lamentava, às 10 da manhã de ontem. ´Ladrão passa aqui a todo momento, com a arma na mão, para intimidar. Mas o carro do Ronda não passou não´, completou Araújo.
Quando encontrou o aposentado, na Rua Dr. Fernando Augusto, no Bom Jardim (Zona Sul da Capital), a equipe do Diário do Nordeste já havia percorrido, durante uma hora, diversas ruas e avenidas do bairro à procura de viaturas do programa ´Ronda do Quarteirão´. Na noite anterior, o governador do Estado, Cid Gomes, lançou, oficialmente, naquele bairro, o novo programa de policiamento comunitário.
Tentativa
Antes do aposentado, três mulheres foram abordadas com a mesma pergunta: ´Você viu a viatura do Ronda do Quarteirão passar por aqui?´. A resposta foi sempre a mesma de Francisco Rodrigues: “Por aqui não passou não.´
Desde as 9 horas de ontem, a equipe de reportagem percorria o bairro, na tentativa de acompanhar uma das viaturas, para observar a rotina no primeiro dia do programa. O carro do Diário percorreu toda a Avenida Oscar Araripe, Avenida Ari Maia, passou pelas ruas Martins Carvalho, Guararema, Oscar França, Pato Branco, Barro Vermelho, Bom Jesus e João Gentil. Nem sinal do carro do ´Ronda´.
´Passou por aqui não, estou doido para ver!´, ´Desde as oito horas da manhã, quando cheguei do serviço, estou sentado na calçada´ e ´Eu só vi na televisão´, foram algumas das frases que a reportagem ouviu dos moradores do bairro.
Somente duas horas e meia depois, após três telefonemas para a Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), indagando sobre a rota de uma das viaturas do programa, a equipe do Diário a encontrou na Rua Nereide.
Poucos minutos depois, os policiais pararam para almoçar. Segundo eles, nenhum atendimento tinha sido registrado, ainda. ´Já houve ligações para o telefone da viatura, mas só de pessoas querendo saber sobre o programa, onde o carro estava´, contou um dos PMs. Outro telefonema foi trote.
Enquanto os moradores do Bom Jardim ficaram frustrados por não encontrar a viatura em rondas no bairro, outra parte do programa era lançado no Centro de Fortaleza.
´Acordei cedo e me sentei na porta de casa só pra ver o ´Ronda´ passar. Mas ele não passou por aqui´. Sentado em uma cadeira de plástico, na calçada de sua residência, usando uma bermuda camuflada, o aposentado Francisco Rodrigues de Araújo, de 68 anos, lamentava, às 10 da manhã de ontem. ´Ladrão passa aqui a todo momento, com a arma na mão, para intimidar. Mas o carro do Ronda não passou não´, completou Araújo.
Quando encontrou o aposentado, na Rua Dr. Fernando Augusto, no Bom Jardim (Zona Sul da Capital), a equipe do Diário do Nordeste já havia percorrido, durante uma hora, diversas ruas e avenidas do bairro à procura de viaturas do programa ´Ronda do Quarteirão´. Na noite anterior, o governador do Estado, Cid Gomes, lançou, oficialmente, naquele bairro, o novo programa de policiamento comunitário.
Tentativa
Antes do aposentado, três mulheres foram abordadas com a mesma pergunta: ´Você viu a viatura do Ronda do Quarteirão passar por aqui?´. A resposta foi sempre a mesma de Francisco Rodrigues: “Por aqui não passou não.´
Desde as 9 horas de ontem, a equipe de reportagem percorria o bairro, na tentativa de acompanhar uma das viaturas, para observar a rotina no primeiro dia do programa. O carro do Diário percorreu toda a Avenida Oscar Araripe, Avenida Ari Maia, passou pelas ruas Martins Carvalho, Guararema, Oscar França, Pato Branco, Barro Vermelho, Bom Jesus e João Gentil. Nem sinal do carro do ´Ronda´.
´Passou por aqui não, estou doido para ver!´, ´Desde as oito horas da manhã, quando cheguei do serviço, estou sentado na calçada´ e ´Eu só vi na televisão´, foram algumas das frases que a reportagem ouviu dos moradores do bairro.
Somente duas horas e meia depois, após três telefonemas para a Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), indagando sobre a rota de uma das viaturas do programa, a equipe do Diário a encontrou na Rua Nereide.
Poucos minutos depois, os policiais pararam para almoçar. Segundo eles, nenhum atendimento tinha sido registrado, ainda. ´Já houve ligações para o telefone da viatura, mas só de pessoas querendo saber sobre o programa, onde o carro estava´, contou um dos PMs. Outro telefonema foi trote.
Enquanto os moradores do Bom Jardim ficaram frustrados por não encontrar a viatura em rondas no bairro, outra parte do programa era lançado no Centro de Fortaleza.
dn
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