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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Estou velho!!!


Estou velho.

Não sei se embrião tem vida ou não. Mas mesmo que tivesse, não teria o menor remorso em sacrificar vários (que certamente serão jogados no lixo) para salvar ou melhorar uma única vida de um jovem, de um preto, de um índio e até mesmo de um velho.

Estou muito velho.

Não quero ouvir mais notícias de pessoas morrendo de dengue. Tampo os ouvidos e fecho os olhos mas continuo a ouvir e ver. Não quero saber de crianças sendo arrastadas em carros por bandidos, ou de uma menininha jogada pela janela em plena flor da idade. Ou de meninos esquartejados pelos pais por serem ‘levados’… Meu coração não tem mais força para sentir emoções.

Estou mais velho que o Oscar Niemeyer.

Ele ainda acredita em comunismo, coisa que deixou de existir. Eu não acredito em nada. Estou cansado de quererem me culpar por não ser pobre, por ter casa, carros, e outros bens todos adquiridos com honestidade, por ser amado por minha mulher e filhos. Nada mais me comove…

Estou bem envelhecido.

E acabo de cometer mais um erro!

Ainda sou capaz de me comover e emocionar.

Na cidade de Joinville houve um concurso de redação na rede municipal de ensino. O título recomendado pela professora foi: ‘Dai pão a quem tem fome’.

Incrível, mas o primeiro lugar foi conquistado por uma menina de apenas 14 anos de idade. E ela se inspirou exatamente na letra de nosso Hino Nacional para redigir um texto, que demonstra que os brasileiros verde amarelos precisam perceber o verdadeiro sentido de patriotismo. Leiam o que escreveu essa jovem. É uma demonstração pura de amor à Pátria e uma lição a tantos brasileiros que já não sabem mais o que é este sentimento cívico. O patriotismo dessa jovem de Joinville usando a letra do hino nacional para mostrar o seu amor pelo Brasil me comoveu.

“Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-mundi, o nosso Brasil chorar: ‘O que houve, meu Brasil brasileiro?’ Perguntei-lhe!

E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas: ‘Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo…

Antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores. Meu povo era heróico e os seus brados retumbantes. O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante. Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes?

Eu era a Pátria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e glórias no passado. Nenhum filho meu fugia à luta. Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil.

Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula.’

Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim. Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que o nosso país ostenta estrelado. Pensei… ‘Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes?’ Pensei mais… ‘Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz?’ Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo, como uma criança dormindo em seu berço esplêndido.”

Mesmo que ela seja a ultima brasileira patriota, valeu a pena viver para ler o seu texto. Por isso estou enviando para vocês.

Detesto correntes na Internet…mas agora que me tornei um velho emocionado, vou romper com este hábito.

De alguém que ama muito o Brasil…

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

INAUGURADA NOVA LOJA: Maridos e Esposas

LOJA DE MARIDOS:

Foi inaugurada em New York , The Husband Store, uma nova e incrível loja, onde as damas vão escolher um marido.

Na entrada, as clientes recebem instruções de como a loja funciona:
Você pode visitar a loja APENAS UMA VEZ!

São seis andares e os atributos dos maridos à venda melhoram à medida que você sobe os andares.
Mas há uma restrição: pode comprar o marido de sua escolha em um andar ou subir mais um.

MAS NÃO PODE DESCER, a não ser para sair da loja, diretamente para a rua.

Assim, uma dama foi até a loja para escolher um marido.

No primeiro andar, um cartaz na porta:
Andar 1 - Aqui todos os homens têm bons empregos.

Não se contentando, subiu mais um andar...

No segundo andar, o cartaz dizia:
Andar 2 - Aqui os homens têm bons empregos e adoram crianças.

No terceiro andar, o aviso dizia:

Andar 3 - Aqui os homens têm ótimos empregos, adoram crianças são todos bonitões.
“Uau!”, ela disse, mas foi tentada e subiu mais um andar.

No andar seguinte, o aviso:

Andar 4 - Aqui os homens têm ótimos empregos, adoram crianças, são bonitos e adoram ajudar nos trabalhos domésticos.

“Ai, meu Deus”, disse a mulher, mas continuou subindo.

No andar seguinte, o aviso:

Andar 5 - Aqui os homens têm ótimos empregos, adoram crianças, são bonitões, adoram ajudar nos trabalhos domésticos, e ainda são extremamente românticos.
Ela insistiu, subiu até o 6º andar e encontrou o seguinte aviso:

Andar 6 - Você é a visitante número31.456.012 neste andar.
Não existem homens à venda.

Este andar existe apenas para provar que as mulheres sãoimpossíveis de agradar.

Obrigado por visitar a Loja de Maridos.



LOJA DE ESPOSAS:



Posteriormente, abriu-se uma loja do outro lado da rua.

A Loja de Esposas, também com seis andares e idêntico regulamento para os compradores masculinos.

No 1º andar, mulheres que adoram fazer sexo.

No 2º andar, mulheres que adoram fazer sexo e são muito bonitas.

Os andares 3, 4, 5 e 6 nunca foram visitados.

domingo, 25 de abril de 2010

Um dia de merda


O que é um peido para quem está todo cagado?

A expressão do título é conhecida de todos, mas o texto que a originou é menos. É uma obra de Luís Fernando Veríssimo sobre a obra veríssima que ele fez numa viagem para Miami.

Só o li recentemente e transcrevo abaixo.


Aeroporto Santos Dumont, 15:30..

Senti um pequeno mal-estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma urinada ou uma barrigada não aliviasse.

Mas,atrasado para chegar ao ônibus que me levaria para o Galeão, de onde partiria o vôo para Miami, resolvi segurar as pontas.

Afinal de contas são só uns 15 minutos de busão.' Chegando lá, tenho tempo de sobra para dar aquela mijadinha esperta, tranquilo, o avião só sairia às 16:30'.

Entrando no ônibus, sem sanitários. Senti a primeira contração e tomei consciência de que minha gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no banheiro do aeroporto.

Virei para o meu amigo que me acompanhava e, sutil falei: 'Cara, mal posso esperar para chegar na merda do aeroporto porque preciso largar um barro.'

'Nesse momento, senti um urubu beliscando minha cueca, mas botei a força de vontade para trabalhar e segurei a onda.'

O ônibus nem tinha começado a andar quando, para meu desespero, uma voz disse pelo alto falante: 'Senhoras e senhores, nossa viagem, entre os dois aeroportos, levará em torno de 1hora, devido a obras na pista.

'Aí o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer custo'. Fiz um esforço hercúleo para segurar o trem merda que estava para chegar na estação ânus a qualquer momento. Suava em bicas

Meu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para tirar um sarro.

O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais, indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham se acomodado.

Tentava me distrair vendo TV, mas só conseguia pensar em um banheiro, não com uma privada, mas com um vaso sanitário tão branco e tão limpo que alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico então: branco e macio, com textura e perfume e, ops, senti um volume almofadado entre meu traseiro e o assento do ônibus e percebi, consternado, que havia cagado.

Um cocô sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que dá vontade de ligar pros amigos e parentes e convidá-los a apreciar na privada. Tão perfeita obra, dava pra expor em uma bienal.

Mas sem dúvida, a situação tava tensa. Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de piedade, e confessei sério: 'Cara, caguei!'

Quando meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-me a relaxar, pois agora estava tudo sob controle. 'Que se dane, me limpo no aeroporto' ,pensei. 'Pior que isso não fico'.

Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou forte.
Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira mas não pude evitar, e sem muita cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva de merda.

Desta vez, como uma pasta morna. Foi merda para tudo que é lado, borrando, esquentando e melando a bunda, cueca, barra da camisa, pernas, panturrilha, calças, meias e pés.

E mais uma cólica anunciando mais merda, agora líquida, das que queimam o fiofó do freguês ao sair rumo à liberdade. E depois um peido tipo bufa, que eu nem tentei segurar. Afinal de contas, o que era um peidinho para quem já estava todo cagado... Já o peido seguinte, foi do tipo que pesa. E me caguei pela quarta vez. Lembrei de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira que resolveu botar modess na cueca, mas colocou as linhas adesivas viradas para cima e quando foi tirá-lo levou metade dos pêlos do rabo junto. Mas era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia me ajudar a limpar a sujeirada.

Finalmente cheguei ao aeroporto e saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse minha mala no bagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas. Corri ao banheiro e entrando de boxe em boxe, constatei falta de papel higiênico em todos os cinco.

Olhei para cima e blasfemei: 'Agora chega, né?'

Entrei no último, sem papel mesmo, e tirei a roupa toda para analisar minha situação (que concluí como sendo o fundo do poço) e esperar pela minha salvação, com roupas limpinhas e cheirosinhas e com ela uma lufada de dignidade no meu dia.

Meu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito o 'check-in' e ia correndo tentar segurar o vôo. Jogou por cima do boxe o cartão de embarque e uma maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte. 'Ele tinha despachado a mala com roupas'.

Na mala de mão só tinha um pulôver de gola 'V'. A temperatura em Miami era de aproximadamente 35 graus.

Desesperado comecei a analisar quais de minhas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis. Minha cueca, joguei no lixo. A camisa era história.

As calças estavam deploráveis e assim como minhas meias, mudaram de cor tingidas pela merda . Meus sapatos estavam nota 3, numa escala de 1 a 10.

Teria que improvisar. A invenção é mãe da necessidade, então transformei uma simples privada em uma magnífica máquina de lavar. Virei a calça do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na água. Comecei a dar descarga até que o grosso da merda se desprendeu. Estava pronto para embarcar.

Saí do banheiro e atravessei o aeroporto em direção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias, as calças do lado avesso e molhadas da cintura ao joelho (não exatamente limpas) e o pulôver gola 'V', sem camisa. Mas caminhava com a dignidade de um lorde.

Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam esperando o 'RAPAZ QUE ESTAVA NO BANHEIRO' e atravessei todo o corredor até o meu assento, ao lado do meu amigo que sorria. A aeromoça aproximou-se e perguntou se precisava de algo.


Eu cheguei a pensar em pedir 120 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante e uma gilete para cortar os pulsos, mas decidi não pedir:

'Nada, obrigado.'

Eu só queria esquecer este dia de merda . Um dia de merda...

* Luís Fernando Veríssimo* (verídico).

sábado, 14 de novembro de 2009

Diário dela x diário dele

DIÁRIO DELA…

No domingo à noite ele estava estranho. Saímos e fomos até um bar para tomar um drink.

A conversa não estava muito animada, de maneira que pensei em irmos a um lugar mais íntimo.

Fomos a um restaurante e ele AINDA agindo de modo estranho.

Perguntei o que era, e ele disse que nada, que não era eu. Mas não fiquei muito convencida.

No caminho para casa, no carro, disse-lhe que o amava muito e de toda sua importância.

Ele limitou-se a passar o braço por cima dos meus ombros.

Finalmente chegamos em casa e eu já estava pensando se ele iria me deixar!

Por isso tentei fazê-lo falar, mas sem me dar muita bola ligou a televisão, e sentou-se com um olhar distante que parecia estar me dizendo que estava tudo acabado entre nós. Por fim, embora relutante, disse que ia me deitar.

Mais ou menos 10 minutos ele veio se deitar também e, para minha surpresa correspondeu aos meus avanços, e fizemos amor. Mas depois ele ainda parecia muito distraído e adormeceu.

Comecei a chorar, chorei até adormecer. Já não sei o que fazer.

Tenho quase certeza que ele tem alguém e que a minha vida é um autêntico desastre.

DIÁRIO DELE…

O meu time perdeu.

Fiquei chateado a noite toda. Pelo menos dei umazinha.

Mas ainda tô puto… time de merda!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

ORGASMO TRIFÁSICO

Orgasmo feminino é coisa da qual as mulheres entendem muito pouco... e os homens, muito menos! Pelo fato de ser uma reação endócrina que se dá sem expelir nada, não apresenta nenhuma prova evidente de que aconteceu ou se foi simulado.

Orgasmo masculino, não É aquela coisa que todo mundo vê. Deixa o maior flagrante por onde passa...

Diante desse mistério, as investigações continuam e muitas pesquisas são feitas e centenas de livros escritos para esclarecer este gostoso e excitante assunto. Acompanho de perto, aliás, juntinho, este latejante tema.

Vi, outro dia, no programa do Jô Soares, uma sexóloga sergipana dando uma entrevista sobre orgasmo feminino.

A mulher, que mais parecia a gerente comercial da Walita, falava do corpo, como quem apresenta o desempenho de uma nova cafeteira doméstica. Apresentou uma pesquisa que foi feita nos Estados Unidos para medir a descarga elétrica emitida pela "Periquita“, na hora do orgasmo.

E chegou à incrível conclusão de que, na hora"H",a“perseguida” dispara uma descarga de 250.000 microvolts!

Ou seja, cinco "pererecas" juntas, ligadas na hora do “ai meu Deus”, seriam suficientes para acender uma lâmpada!

Uma dúzia, então, é capaz de dar partida num Fusca com a bateria arriada!

Uma amiga me contou que está treinando para carregar a bateria do telefone celular...

Disse que gozou e... Tcham! Carregou!

É preciso ter cuidado, porque, isso não é mais “xibiu”... é torradeira elétrica!

E se der um curto circuito na hora de "virar o zoinho", além de vesgo, a gente sai com mal de Parkinson e com a “lingüiça” torrada!!!

Pensei: camisinha agora é pouco, tem de mandar encapar na Pirelli ou enrolar com fita isolante. E na hora "H", não tire o tênis nem pise no chão molhado... Pode ser pior!

É recomendável, meu amigo, na hora que você for “molhar” o seu "biscoito" lá na “canequinha” de sua namorada, perguntar: é 110 ou 220 volts? Se não,meu xará, depois do que essa moça falou lá no Jô, pode dar "ovo frito no café da manhã”!

Esse país não melhora, por absoluta falta de criatividade... São as mulheres, a solução contra o apagão!!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

DEPILAÇÃO MASCULINA


Estava eu assistindo tv numa tarde de domingo, naquele horário em que não se pode inventar nada o que fazer, pois no outro dia é segunda-feira, quando minha esposa deitou ao meu lado e ficou brincando com minhas "partes".

Após alguns minutos ela veio com a seguinte idéia: Por que não depilamos seus ovinhos, assim eu poderia fazer "outras coisas" com eles.

Aquela frase foi igual um sino na minha cabeça.

Por alguns segundos fiquei imaginando o que seriam "outras coisas".

Respondi que não, que doeria coisa e tal, mas ela veio com argumentos sobre as novas técnicas de depilação e eu imaginando as "outras coisas" não tive mais como negar. Concordei.

Ela me pediu que ficasse pelado enquanto buscaria os equipamentos necessários para tal feito.

Fiquei olhando para TV, porém minha mente estava vagando pelas novas sensações que só acordei quando escutei o beep do microondas.

Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de plástico.

Achei meio estranho aqueles equipamentos, mas ela estava com um ar de "dona da situação" que deixaria qualquer médico urologista sentindo-se como residente.

Fiquei tranqüilo e autorizei o restante do processo.

Pediu para que eu ficasse numa posição de quase-frango-assado e liberasse o aceso a zona do agrião.

Pegou meus ovinhos como quem pega duas bolinhas de porcelana e começou a passar cera morna.

Achei aquela sensação maravilhosa!!

O Sr. Pinto já estava todo "pimpão" como quem diz: "sou o próximo da fila"!!

Pelo início, fiquei imaginando quais seriam as "outras coisas" que viriam.

Após estarem completamente besuntados de cera, ela embrulhou ambos no plástico com tanto cuidado que eu achei que iria levá-los para viagem.

Fiquei imaginando onde ela teria aprendido essa técnica de prazer: Na Tailândia, na China ou pela Internet mesmo.

Porém, alguns segundos depois ela esticou o saquinho para um lado e deu um puxão repentino.

Todas as novas sensações foram trocadas por um sonoro PUUUUTA QUEEEE O PARIUUUUUUU quase falado letra por letra.

Olhei para o plástico para ver se o couro do meu saco não tinha ficado grudado.

Ela disse que ainda restaram alguns pelinhos, e que precisava passar de novo.

Respondi prontamente: Se depender de mim eles vão ficar aí para a eternidade!!

Segurei o Dr. Esquerdo e o Dr. Direito em minhas respectivas mãos, como quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazônica em extinção, e fui para o banheiro.

Sentia o coração bater nos ovos.

Abri o chuveiro e foi a primeira vez que eu molho o saco antes de molhar a cabeça.

Passei alguns minutos só deixando a água gelada escorrer pelo meu corpo.

Saí do banho, mas nesses momentos de dor qualquer homem vira um bebezinho novo: faz merda atrás de merda.

Peguei meu gel pós barba com camomila "que acalma a pele", enchi as mãos e passei nos ovos.

Foi como se tivesse passado molho de pimenta.

Sentei no bidê na posição de "lava xereca" e deixei o chuveirinho acalmar os Drs, peguei a toalha de rosto e fiquei abanando os ovos como quem abana um boxeador no 10° round.

Olhei para meu pinto. Ele tão alegrinho minutos atrás, estava tão pequeno que mais parecia irmão gêmeo de meu umbigo.

Nesse momento minha esposa bate na porta do banheiro e perguntou se eu estava passando bem.

Aquela voz antes tão aveludada e sedutora ficou igual uma gralha.

Saí do banheiro e voltei para o quarto.

Ela estava argumentado que os pentelhos tinham saído pelas raízes, que demorariam voltar a nascer.

"Pela espessura da pele do meu saco, aqui não nasce nem penugem, meus ovos vão ficar que nem os das codornas ", respondi.

Ela pediu para olhar como estavam.

Eu falei para olhar com meio metro de distância e sem tocar em nada e se ficar rindo vai entrar na PORRADA!!

Vesti a camiseta e fui dormir (somente de camiseta).

Naquele momento sexo para mim nem para perpetuar a espécie humana.

No outro dia pela manhã fui me arrumar para ir trabalhar.

Os ovos estavam mais calmos, porém mais vermelhos que tomates maduros.

Foi estranho sentir o vento bater em lugares nunca antes visitados.

Tentei colocar a cueca, mas nada feito.

Procurei alguma cueca de veludo e nada.

Vesti a calça mais folgada que achei no armário e fui trabalhar sem cueca mesmo.

Entrei na minha seção andando igual um cowboy cagado.

Falei bom dia para todos, mas sem olhar nos olhos. E passei o dia inteiro trabalhando em pé com receio de encostar os tomates maduros em qualquer superfície.

Resultado, certas coisas devem ser feitas somente pelas mulheres.

Não adianta tentar misturar os universos masculino e feminino.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Onde andará o meu Doutor?


Hoje , acordei sentindo uma dorzinha...
Aquela dor sem explicação e uma palpitação!
Resolvi procurar um doutor...

Fui divagando pelo caminho...
Lembrei daquele médico que me atendia vestido de branco e que para mim tinha um pouco de pai, de amigo e de anjo...


Meu doutor, que curava a minha dor!
Não apenas a do meu corpo, mas a da minha alma...
Que me transmitia paz e calma...

Chegando à recepção do consultório, fui atendido com uma pergunta!
"Qual o seu plano? O meu plano“




Ahhh! O meu plano é viver mais e feliz!
É dar sorrisos, aquecer os que sentem frio e preencher esse vazio que sinto agora!


Mas, a resposta teria que ser outra!


O "meu plano de saúde"...


Apresentei o documento do dito cujo,

já meio suado tanto quanto o meu bolso... E aguardei.

Quando fui chamado, corri apressado...
Ia ser atendido pelo doutor, ele que cura qualquer tipo de dor!


Entrei e o olhei...

Me surpreendi...

Rosto trancado, triste e cansado.

"Será que ele estava adoentado?

É, quem sabe, talvez gripado!"

Não tinha um semblante alegre, provavelmente devido a febre...

Dei um sorriso meio de lado e um bom dia!

Olhei o ambiente bem decorado.

Sobre a mesa à sua frente um computador e no seu semblante a sua dor...

O que fizeram com o doutor?

Quando ouvi a sua voz de repente:

"O que a senhor sente?"

Como eu gostaria de saber o que ele estava sentindo...

Parecia mais doente do que eu, o paciente...

" Eu? Ah! Sinto uma dorzinha na barriga e uma palpitação"

E esperei a sua reação.

Vai me examinar, escutar a minha voz e auscultar o meu coração.

Para a minha surpresa apenas me entregou uma requisição e disse:

- "Peça autorização desses exames para conseguir a realização..."

Quando li quase morri...

"Tomografia computadorizada", "Ressonância magnética" e "Cintilografia"!

Ai meu Deus! Que agonia!!!

Eu só conhecia uma tal de "abreugrafia"...

Só sabia o que era "ressonar" (dormir), de "magnético" eu conhecia um olhar...

E "cintilar" só o das estrelas!

Estaria eu a beira da morte?

De ir para o céu?

Iria morrer assim ao léu?

Naquele instante timidamente pensei em falar.

"Não terá o senhor uma amostra grátis de calor humano para aquecer esse meu frio?

O que fazer com essa sensação de vazio?

Me observe doutor!

O tal "Pai da Medicina", o grego Hipócrates acreditava que, "A ARTE DA MEDICINA ESTÁ EM OBSERVAR".

Olhe pra mim...

É bem verdade que o juramento dele está ultrapassado!

Médico não é sacerdote...

Tem família e todos os problemas inerentes ao ser humano...

Mas, por favor me olhe!

Ouça a minha história!

Preciso que o senhor me escute e ausculte!

Me examine!

Estou sentindo falta de dizer até "aquele 33"!

Não me abandone assim de uma vez!

Procure os sinais da minha doença e cultive a minha esperança!

Alimente a minha mente e o meu coração...

Me dê ao menos uma explicação!

O senhor não se informou se eu ando descalço...

Ando sim!

Gosto de pisar na areia e seguir em frente deixando as minhas pegadas pelas estradas da vida, estarei errado?

Ou estarei com o verme do amarelão?

Existirá umas gotinhas de solução?
Será que já existe vacina contra o tédio?
Ou não terá remédio?

Que falta o senhor me faz, meu antigo doutor!

Cadê o scoot, aquele da emulsão? Que tinha um gosto horrível mas me deixava forte que nem um "Sansão"!

E o elixir?

Paregórico e categórico.

E o chazinho de cidreira, que me deixava a sorrir sem tonteiras?

Será que pensei asneiras?

Ahhh! Meu querido e adoentado doutor! Sinto saudade...

Dos seus ouvidos para me escutar...

Das suas mãos para me examinar...

Do seu olhar compreensivo e amigo...

Do seu pensar...

Do seu sorriso que aliviava a minha dor...

Que me dava forças para lutar contra a doença...

E que estimulava a minha saúde e a minha crença...

Sairei daqui para um ataúde?

Preciso viver e ter saúde!

Por favor me ajude!

Ohhh! Meu Deus, cuide do meu médico e de mim, caso contrário chegaremos ao fim...

Porque da consulta só restou uma requisição digitada em um computador e o olhar vago e cansado do doutor!

Precisamos urgente dos nossos médicos amigos...

A medicina agoniza...

Ouço até os seus gemidos...

Por favor!

Tragam de volta o meu doutor!

Estamos todos doentes e sentindo dor!

E Peço!!!

PARA O SER HUMANO UMA RECEITA DE "CALOR“ E PARA O EXERCÍCIO DA MEDICINA.

UMA PRESCRIÇÃO DE "AMOR"!

“ONDE ANDARÁ O MEU DOUTOR?”
Desconheço o autor

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

M O T E L


Dia claro, homem e mulher na cama do motel.

Já haviam travado a esperada luta e tragavam os seus respectivos cigarros:

Ele - Esses seus peitos...
Incrível como podem estar tão firmes, sendo que você já deve estar beirando os trinta.

Ela - Quarenta! 200 ml de silicone de cada lado.

Ele - Viva a medicina!

Ela - Gostei deste seu sorriso...
É o seu charme.

Ele - 32 dentes implantados.
Mais de 16 horas na cadeira do dentista.

Ela - Viva a odontologia!

Ele - Gostei dos seus cabelos.
São naturais, não é mesmo?

Ela - Aplique.
Estavam curtinhos. Não quis esperar crescerem.
Mas os seus são...

Ele - Interlace.
Nem dá para perceber. Posso até nadar com eles.

Ela - Há mais de duas horas nós estamos transando e você ainda não baixou o mastro.
Como consegue? Viagra?

Ele - Prótese. Depois que acaba é só dobrar.

Ela - (perturbada) Pensei que fosse pura excitação...
Esse clima...

O calor...

Ele - Mas fiquei excitado, juro...
Também, com esse seu bumbum...

Ela - Silicone...

Nas batatas da perna também tem um pouco.

Ele - Onde mais você já mexeu?

Ela - Pálpebras, maçãs do rosto, queixo, pescoço, lipo na barriga, culotes, cintura, botox, lifting...

E também fiz a "preciosa"...

Ele - Você quer dizer... o "vulcão"...

Ela - Exatamente!

Ele - O que você fez?

Períneo?

Ela - Não, mudança de sexo.

O meu nome é Waldemar !!!

quarta-feira, 20 de junho de 2007

DEPILAÇÃO (chorei de tanto rir !!!!)


"Tenta sim. Vai ficar lindo."

Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha.

Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve.

Mas acho que pentelho não pesa tanto assim.

Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa.

Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria.

Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.

- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.

- Vai depilar o quê?

- Virilha.

- Normal ou cavada?

Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra
fazer, quis fazer direito.

- Cavada mesmo.

- Amanhã, às... Deixa eu ver...13h?

- Ok.

Marcado.

Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique.

Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui.

Assim que cheguei, Penélope estava esperando.

Moça alta, mulata, bonitona.

Oba, vou ficar que nem ela, legal.

Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado.

Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor.

De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas.

Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas.

Uma mistura de Calígula com O Albergue.

Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão.

Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.

- Querida, Pode deitar.

Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca.

Mas a Penélope mal olhou pra mim.

Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha.

Ali estavam os aparelhos de tortura.

Vi coisas estranhas.

Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça.

Meu Deus, era O Albergue mesmo.

De repente ela vem com um barbante na mão.

Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.

- Quer bem cavada?

- É... é, isso.

Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.

- Os pêlos estão altos demais.

Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.

- Ah, sim, claro.

Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei.

De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).

- Pode abrir as pernas.

- Assim?

- Não, querida. Que nem borboleta, sabe?

Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.

- Arreganhada, né?

Ela riu.

Que situação.

E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem.

Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.

Foi rápido e fatal.

Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca.

Não tive coragem de olhar.

Achei que havia sangue jorrando até o teto.

Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu.

Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.

Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa.

Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.

- Tudo ótimo. E você?

Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha".

Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.

O processo medieval continuou.

A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope.

Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer.

Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.

- Quer que tire dos lábios?

- Não, eu quero só virilha, bigode não.

- Não, querida, os lábios dela aqui ó.

Não, não, pára tudo.

Depilar os tais grandes lábios? Putz, que idéia. Mas topei.

*Quem está na maca tem que se fuder mesmo*.

- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.

Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.

- Olha, tá ficando linda essa depilação.

- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.

Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas.

Estavam bem perto dali.
.
Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo.
"Me leva daqui, Deus, me teletransporta".

Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.

- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?

- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.

Estava enganada.

Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida.

E quis matá-la.

Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.

- Vamos ficar de lado agora?

- Hein?

- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.

Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope.

Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.

- Segura sua bunda aqui?

- Hein?

- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.

Tive vontade de chorar.

Eu não podia ver o que Pê via.

*Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê.*

Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena?

Nem minha ginecologista.

Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la.

Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo.

O marido perguntaria:

Tudo bem, Pê?

- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.

Mas de repente fui novamente trazida para a realidade.

Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks.

Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação.

Sei que ela deve ver mil cus por dia.

Aliás, isso até alivia minha situação.

Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos?

E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?

Fui impedida de desfiar o questionamento.

Pê puxou a cera.

Achei que a bunda tivesse ido toda embora.

Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali.

Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais.

Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo.

Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.

- Vira agora do outro lado.

Porra... por que não arrancou tudo de uma vez?

Virei e segurei novamente a bandinha.

E então, piora.

A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.

- Penélope, empresta um chumaço de algodão?

Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos.

Era dor demais, vergonha demais.

Aquilo não fazia sentido.

Estava me depilando pra quem?

Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito.

Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.

- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.

- Máquina de quê?!

- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.

- Dói?

- Dói nada.

- Tá, passa essa merda...

- Baixa a calcinha, por favor.

Foram dois segundos de choque extremo.

Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho?

Mas o choque foi substituído por uma total redenção.

Ela viu tudo, da perereca ao cú.

O que seria baixar a calcinha?

E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.

- Prontinha. Posso passar um talco?

- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha

- Tá linda! Pode namorar muito agora.

Namorar... namorar... eu estava com sede de vingança.

*Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso.*

*Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. *

*Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. *

*Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.

Queria comprar o domínio *www . preserveasbucetaspeludas . com . br*
.
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domingo, 12 de fevereiro de 2012 às 7:04:00 AM | 0 comentários  

Estou velho.

Não sei se embrião tem vida ou não. Mas mesmo que tivesse, não teria o menor remorso em sacrificar vários (que certamente serão jogados no lixo) para salvar ou melhorar uma única vida de um jovem, de um preto, de um índio e até mesmo de um velho.

Estou muito velho.

Não quero ouvir mais notícias de pessoas morrendo de dengue. Tampo os ouvidos e fecho os olhos mas continuo a ouvir e ver. Não quero saber de crianças sendo arrastadas em carros por bandidos, ou de uma menininha jogada pela janela em plena flor da idade. Ou de meninos esquartejados pelos pais por serem ‘levados’… Meu coração não tem mais força para sentir emoções.

Estou mais velho que o Oscar Niemeyer.

Ele ainda acredita em comunismo, coisa que deixou de existir. Eu não acredito em nada. Estou cansado de quererem me culpar por não ser pobre, por ter casa, carros, e outros bens todos adquiridos com honestidade, por ser amado por minha mulher e filhos. Nada mais me comove…

Estou bem envelhecido.

E acabo de cometer mais um erro!

Ainda sou capaz de me comover e emocionar.

Na cidade de Joinville houve um concurso de redação na rede municipal de ensino. O título recomendado pela professora foi: ‘Dai pão a quem tem fome’.

Incrível, mas o primeiro lugar foi conquistado por uma menina de apenas 14 anos de idade. E ela se inspirou exatamente na letra de nosso Hino Nacional para redigir um texto, que demonstra que os brasileiros verde amarelos precisam perceber o verdadeiro sentido de patriotismo. Leiam o que escreveu essa jovem. É uma demonstração pura de amor à Pátria e uma lição a tantos brasileiros que já não sabem mais o que é este sentimento cívico. O patriotismo dessa jovem de Joinville usando a letra do hino nacional para mostrar o seu amor pelo Brasil me comoveu.

“Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-mundi, o nosso Brasil chorar: ‘O que houve, meu Brasil brasileiro?’ Perguntei-lhe!

E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas: ‘Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo…

Antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores. Meu povo era heróico e os seus brados retumbantes. O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante. Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes?

Eu era a Pátria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e glórias no passado. Nenhum filho meu fugia à luta. Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil.

Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula.’

Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim. Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que o nosso país ostenta estrelado. Pensei… ‘Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes?’ Pensei mais… ‘Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz?’ Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo, como uma criança dormindo em seu berço esplêndido.”

Mesmo que ela seja a ultima brasileira patriota, valeu a pena viver para ler o seu texto. Por isso estou enviando para vocês.

Detesto correntes na Internet…mas agora que me tornei um velho emocionado, vou romper com este hábito.

De alguém que ama muito o Brasil…

Postado por Igor Guilhon Marcadores: ,
LOJA DE MARIDOS:

Foi inaugurada em New York , The Husband Store, uma nova e incrível loja, onde as damas vão escolher um marido.

Na entrada, as clientes recebem instruções de como a loja funciona:
Você pode visitar a loja APENAS UMA VEZ!

São seis andares e os atributos dos maridos à venda melhoram à medida que você sobe os andares.
Mas há uma restrição: pode comprar o marido de sua escolha em um andar ou subir mais um.

MAS NÃO PODE DESCER, a não ser para sair da loja, diretamente para a rua.

Assim, uma dama foi até a loja para escolher um marido.

No primeiro andar, um cartaz na porta:
Andar 1 - Aqui todos os homens têm bons empregos.

Não se contentando, subiu mais um andar...

No segundo andar, o cartaz dizia:
Andar 2 - Aqui os homens têm bons empregos e adoram crianças.

No terceiro andar, o aviso dizia:

Andar 3 - Aqui os homens têm ótimos empregos, adoram crianças são todos bonitões.
“Uau!”, ela disse, mas foi tentada e subiu mais um andar.

No andar seguinte, o aviso:

Andar 4 - Aqui os homens têm ótimos empregos, adoram crianças, são bonitos e adoram ajudar nos trabalhos domésticos.

“Ai, meu Deus”, disse a mulher, mas continuou subindo.

No andar seguinte, o aviso:

Andar 5 - Aqui os homens têm ótimos empregos, adoram crianças, são bonitões, adoram ajudar nos trabalhos domésticos, e ainda são extremamente românticos.
Ela insistiu, subiu até o 6º andar e encontrou o seguinte aviso:

Andar 6 - Você é a visitante número31.456.012 neste andar.
Não existem homens à venda.

Este andar existe apenas para provar que as mulheres sãoimpossíveis de agradar.

Obrigado por visitar a Loja de Maridos.



LOJA DE ESPOSAS:



Posteriormente, abriu-se uma loja do outro lado da rua.

A Loja de Esposas, também com seis andares e idêntico regulamento para os compradores masculinos.

No 1º andar, mulheres que adoram fazer sexo.

No 2º andar, mulheres que adoram fazer sexo e são muito bonitas.

Os andares 3, 4, 5 e 6 nunca foram visitados.
Postado por Igor Guilhon Marcadores: , ,
domingo, 25 de abril de 2010 às 8:41:00 AM | 0 comentários  

O que é um peido para quem está todo cagado?

A expressão do título é conhecida de todos, mas o texto que a originou é menos. É uma obra de Luís Fernando Veríssimo sobre a obra veríssima que ele fez numa viagem para Miami.

Só o li recentemente e transcrevo abaixo.


Aeroporto Santos Dumont, 15:30..

Senti um pequeno mal-estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma urinada ou uma barrigada não aliviasse.

Mas,atrasado para chegar ao ônibus que me levaria para o Galeão, de onde partiria o vôo para Miami, resolvi segurar as pontas.

Afinal de contas são só uns 15 minutos de busão.' Chegando lá, tenho tempo de sobra para dar aquela mijadinha esperta, tranquilo, o avião só sairia às 16:30'.

Entrando no ônibus, sem sanitários. Senti a primeira contração e tomei consciência de que minha gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no banheiro do aeroporto.

Virei para o meu amigo que me acompanhava e, sutil falei: 'Cara, mal posso esperar para chegar na merda do aeroporto porque preciso largar um barro.'

'Nesse momento, senti um urubu beliscando minha cueca, mas botei a força de vontade para trabalhar e segurei a onda.'

O ônibus nem tinha começado a andar quando, para meu desespero, uma voz disse pelo alto falante: 'Senhoras e senhores, nossa viagem, entre os dois aeroportos, levará em torno de 1hora, devido a obras na pista.

'Aí o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer custo'. Fiz um esforço hercúleo para segurar o trem merda que estava para chegar na estação ânus a qualquer momento. Suava em bicas

Meu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para tirar um sarro.

O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais, indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham se acomodado.

Tentava me distrair vendo TV, mas só conseguia pensar em um banheiro, não com uma privada, mas com um vaso sanitário tão branco e tão limpo que alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico então: branco e macio, com textura e perfume e, ops, senti um volume almofadado entre meu traseiro e o assento do ônibus e percebi, consternado, que havia cagado.

Um cocô sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que dá vontade de ligar pros amigos e parentes e convidá-los a apreciar na privada. Tão perfeita obra, dava pra expor em uma bienal.

Mas sem dúvida, a situação tava tensa. Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de piedade, e confessei sério: 'Cara, caguei!'

Quando meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-me a relaxar, pois agora estava tudo sob controle. 'Que se dane, me limpo no aeroporto' ,pensei. 'Pior que isso não fico'.

Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou forte.
Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira mas não pude evitar, e sem muita cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva de merda.

Desta vez, como uma pasta morna. Foi merda para tudo que é lado, borrando, esquentando e melando a bunda, cueca, barra da camisa, pernas, panturrilha, calças, meias e pés.

E mais uma cólica anunciando mais merda, agora líquida, das que queimam o fiofó do freguês ao sair rumo à liberdade. E depois um peido tipo bufa, que eu nem tentei segurar. Afinal de contas, o que era um peidinho para quem já estava todo cagado... Já o peido seguinte, foi do tipo que pesa. E me caguei pela quarta vez. Lembrei de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira que resolveu botar modess na cueca, mas colocou as linhas adesivas viradas para cima e quando foi tirá-lo levou metade dos pêlos do rabo junto. Mas era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia me ajudar a limpar a sujeirada.

Finalmente cheguei ao aeroporto e saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse minha mala no bagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas. Corri ao banheiro e entrando de boxe em boxe, constatei falta de papel higiênico em todos os cinco.

Olhei para cima e blasfemei: 'Agora chega, né?'

Entrei no último, sem papel mesmo, e tirei a roupa toda para analisar minha situação (que concluí como sendo o fundo do poço) e esperar pela minha salvação, com roupas limpinhas e cheirosinhas e com ela uma lufada de dignidade no meu dia.

Meu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito o 'check-in' e ia correndo tentar segurar o vôo. Jogou por cima do boxe o cartão de embarque e uma maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte. 'Ele tinha despachado a mala com roupas'.

Na mala de mão só tinha um pulôver de gola 'V'. A temperatura em Miami era de aproximadamente 35 graus.

Desesperado comecei a analisar quais de minhas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis. Minha cueca, joguei no lixo. A camisa era história.

As calças estavam deploráveis e assim como minhas meias, mudaram de cor tingidas pela merda . Meus sapatos estavam nota 3, numa escala de 1 a 10.

Teria que improvisar. A invenção é mãe da necessidade, então transformei uma simples privada em uma magnífica máquina de lavar. Virei a calça do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na água. Comecei a dar descarga até que o grosso da merda se desprendeu. Estava pronto para embarcar.

Saí do banheiro e atravessei o aeroporto em direção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias, as calças do lado avesso e molhadas da cintura ao joelho (não exatamente limpas) e o pulôver gola 'V', sem camisa. Mas caminhava com a dignidade de um lorde.

Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam esperando o 'RAPAZ QUE ESTAVA NO BANHEIRO' e atravessei todo o corredor até o meu assento, ao lado do meu amigo que sorria. A aeromoça aproximou-se e perguntou se precisava de algo.


Eu cheguei a pensar em pedir 120 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante e uma gilete para cortar os pulsos, mas decidi não pedir:

'Nada, obrigado.'

Eu só queria esquecer este dia de merda . Um dia de merda...

* Luís Fernando Veríssimo* (verídico).
Postado por Igor Guilhon Marcadores: ,
sábado, 14 de novembro de 2009 às 9:24:00 AM | 2 comentários  
DIÁRIO DELA…

No domingo à noite ele estava estranho. Saímos e fomos até um bar para tomar um drink.

A conversa não estava muito animada, de maneira que pensei em irmos a um lugar mais íntimo.

Fomos a um restaurante e ele AINDA agindo de modo estranho.

Perguntei o que era, e ele disse que nada, que não era eu. Mas não fiquei muito convencida.

No caminho para casa, no carro, disse-lhe que o amava muito e de toda sua importância.

Ele limitou-se a passar o braço por cima dos meus ombros.

Finalmente chegamos em casa e eu já estava pensando se ele iria me deixar!

Por isso tentei fazê-lo falar, mas sem me dar muita bola ligou a televisão, e sentou-se com um olhar distante que parecia estar me dizendo que estava tudo acabado entre nós. Por fim, embora relutante, disse que ia me deitar.

Mais ou menos 10 minutos ele veio se deitar também e, para minha surpresa correspondeu aos meus avanços, e fizemos amor. Mas depois ele ainda parecia muito distraído e adormeceu.

Comecei a chorar, chorei até adormecer. Já não sei o que fazer.

Tenho quase certeza que ele tem alguém e que a minha vida é um autêntico desastre.

DIÁRIO DELE…

O meu time perdeu.

Fiquei chateado a noite toda. Pelo menos dei umazinha.

Mas ainda tô puto… time de merda!
Postado por Igor Guilhon Marcadores: ,
sexta-feira, 6 de novembro de 2009 às 5:35:00 PM | 1 comentários  
Orgasmo feminino é coisa da qual as mulheres entendem muito pouco... e os homens, muito menos! Pelo fato de ser uma reação endócrina que se dá sem expelir nada, não apresenta nenhuma prova evidente de que aconteceu ou se foi simulado.

Orgasmo masculino, não É aquela coisa que todo mundo vê. Deixa o maior flagrante por onde passa...

Diante desse mistério, as investigações continuam e muitas pesquisas são feitas e centenas de livros escritos para esclarecer este gostoso e excitante assunto. Acompanho de perto, aliás, juntinho, este latejante tema.

Vi, outro dia, no programa do Jô Soares, uma sexóloga sergipana dando uma entrevista sobre orgasmo feminino.

A mulher, que mais parecia a gerente comercial da Walita, falava do corpo, como quem apresenta o desempenho de uma nova cafeteira doméstica. Apresentou uma pesquisa que foi feita nos Estados Unidos para medir a descarga elétrica emitida pela "Periquita“, na hora do orgasmo.

E chegou à incrível conclusão de que, na hora"H",a“perseguida” dispara uma descarga de 250.000 microvolts!

Ou seja, cinco "pererecas" juntas, ligadas na hora do “ai meu Deus”, seriam suficientes para acender uma lâmpada!

Uma dúzia, então, é capaz de dar partida num Fusca com a bateria arriada!

Uma amiga me contou que está treinando para carregar a bateria do telefone celular...

Disse que gozou e... Tcham! Carregou!

É preciso ter cuidado, porque, isso não é mais “xibiu”... é torradeira elétrica!

E se der um curto circuito na hora de "virar o zoinho", além de vesgo, a gente sai com mal de Parkinson e com a “lingüiça” torrada!!!

Pensei: camisinha agora é pouco, tem de mandar encapar na Pirelli ou enrolar com fita isolante. E na hora "H", não tire o tênis nem pise no chão molhado... Pode ser pior!

É recomendável, meu amigo, na hora que você for “molhar” o seu "biscoito" lá na “canequinha” de sua namorada, perguntar: é 110 ou 220 volts? Se não,meu xará, depois do que essa moça falou lá no Jô, pode dar "ovo frito no café da manhã”!

Esse país não melhora, por absoluta falta de criatividade... São as mulheres, a solução contra o apagão!!
Postado por Igor Guilhon Marcadores: , , ,
segunda-feira, 15 de junho de 2009 às 6:52:00 AM | 4 comentários  

Estava eu assistindo tv numa tarde de domingo, naquele horário em que não se pode inventar nada o que fazer, pois no outro dia é segunda-feira, quando minha esposa deitou ao meu lado e ficou brincando com minhas "partes".

Após alguns minutos ela veio com a seguinte idéia: Por que não depilamos seus ovinhos, assim eu poderia fazer "outras coisas" com eles.

Aquela frase foi igual um sino na minha cabeça.

Por alguns segundos fiquei imaginando o que seriam "outras coisas".

Respondi que não, que doeria coisa e tal, mas ela veio com argumentos sobre as novas técnicas de depilação e eu imaginando as "outras coisas" não tive mais como negar. Concordei.

Ela me pediu que ficasse pelado enquanto buscaria os equipamentos necessários para tal feito.

Fiquei olhando para TV, porém minha mente estava vagando pelas novas sensações que só acordei quando escutei o beep do microondas.

Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de plástico.

Achei meio estranho aqueles equipamentos, mas ela estava com um ar de "dona da situação" que deixaria qualquer médico urologista sentindo-se como residente.

Fiquei tranqüilo e autorizei o restante do processo.

Pediu para que eu ficasse numa posição de quase-frango-assado e liberasse o aceso a zona do agrião.

Pegou meus ovinhos como quem pega duas bolinhas de porcelana e começou a passar cera morna.

Achei aquela sensação maravilhosa!!

O Sr. Pinto já estava todo "pimpão" como quem diz: "sou o próximo da fila"!!

Pelo início, fiquei imaginando quais seriam as "outras coisas" que viriam.

Após estarem completamente besuntados de cera, ela embrulhou ambos no plástico com tanto cuidado que eu achei que iria levá-los para viagem.

Fiquei imaginando onde ela teria aprendido essa técnica de prazer: Na Tailândia, na China ou pela Internet mesmo.

Porém, alguns segundos depois ela esticou o saquinho para um lado e deu um puxão repentino.

Todas as novas sensações foram trocadas por um sonoro PUUUUTA QUEEEE O PARIUUUUUUU quase falado letra por letra.

Olhei para o plástico para ver se o couro do meu saco não tinha ficado grudado.

Ela disse que ainda restaram alguns pelinhos, e que precisava passar de novo.

Respondi prontamente: Se depender de mim eles vão ficar aí para a eternidade!!

Segurei o Dr. Esquerdo e o Dr. Direito em minhas respectivas mãos, como quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazônica em extinção, e fui para o banheiro.

Sentia o coração bater nos ovos.

Abri o chuveiro e foi a primeira vez que eu molho o saco antes de molhar a cabeça.

Passei alguns minutos só deixando a água gelada escorrer pelo meu corpo.

Saí do banho, mas nesses momentos de dor qualquer homem vira um bebezinho novo: faz merda atrás de merda.

Peguei meu gel pós barba com camomila "que acalma a pele", enchi as mãos e passei nos ovos.

Foi como se tivesse passado molho de pimenta.

Sentei no bidê na posição de "lava xereca" e deixei o chuveirinho acalmar os Drs, peguei a toalha de rosto e fiquei abanando os ovos como quem abana um boxeador no 10° round.

Olhei para meu pinto. Ele tão alegrinho minutos atrás, estava tão pequeno que mais parecia irmão gêmeo de meu umbigo.

Nesse momento minha esposa bate na porta do banheiro e perguntou se eu estava passando bem.

Aquela voz antes tão aveludada e sedutora ficou igual uma gralha.

Saí do banheiro e voltei para o quarto.

Ela estava argumentado que os pentelhos tinham saído pelas raízes, que demorariam voltar a nascer.

"Pela espessura da pele do meu saco, aqui não nasce nem penugem, meus ovos vão ficar que nem os das codornas ", respondi.

Ela pediu para olhar como estavam.

Eu falei para olhar com meio metro de distância e sem tocar em nada e se ficar rindo vai entrar na PORRADA!!

Vesti a camiseta e fui dormir (somente de camiseta).

Naquele momento sexo para mim nem para perpetuar a espécie humana.

No outro dia pela manhã fui me arrumar para ir trabalhar.

Os ovos estavam mais calmos, porém mais vermelhos que tomates maduros.

Foi estranho sentir o vento bater em lugares nunca antes visitados.

Tentei colocar a cueca, mas nada feito.

Procurei alguma cueca de veludo e nada.

Vesti a calça mais folgada que achei no armário e fui trabalhar sem cueca mesmo.

Entrei na minha seção andando igual um cowboy cagado.

Falei bom dia para todos, mas sem olhar nos olhos. E passei o dia inteiro trabalhando em pé com receio de encostar os tomates maduros em qualquer superfície.

Resultado, certas coisas devem ser feitas somente pelas mulheres.

Não adianta tentar misturar os universos masculino e feminino.
Postado por Igor Guilhon Marcadores: ,
segunda-feira, 10 de setembro de 2007 às 9:16:00 AM | 0 comentários  

Hoje , acordei sentindo uma dorzinha...
Aquela dor sem explicação e uma palpitação!
Resolvi procurar um doutor...

Fui divagando pelo caminho...
Lembrei daquele médico que me atendia vestido de branco e que para mim tinha um pouco de pai, de amigo e de anjo...


Meu doutor, que curava a minha dor!
Não apenas a do meu corpo, mas a da minha alma...
Que me transmitia paz e calma...

Chegando à recepção do consultório, fui atendido com uma pergunta!
"Qual o seu plano? O meu plano“




Ahhh! O meu plano é viver mais e feliz!
É dar sorrisos, aquecer os que sentem frio e preencher esse vazio que sinto agora!


Mas, a resposta teria que ser outra!


O "meu plano de saúde"...


Apresentei o documento do dito cujo,

já meio suado tanto quanto o meu bolso... E aguardei.

Quando fui chamado, corri apressado...
Ia ser atendido pelo doutor, ele que cura qualquer tipo de dor!


Entrei e o olhei...

Me surpreendi...

Rosto trancado, triste e cansado.

"Será que ele estava adoentado?

É, quem sabe, talvez gripado!"

Não tinha um semblante alegre, provavelmente devido a febre...

Dei um sorriso meio de lado e um bom dia!

Olhei o ambiente bem decorado.

Sobre a mesa à sua frente um computador e no seu semblante a sua dor...

O que fizeram com o doutor?

Quando ouvi a sua voz de repente:

"O que a senhor sente?"

Como eu gostaria de saber o que ele estava sentindo...

Parecia mais doente do que eu, o paciente...

" Eu? Ah! Sinto uma dorzinha na barriga e uma palpitação"

E esperei a sua reação.

Vai me examinar, escutar a minha voz e auscultar o meu coração.

Para a minha surpresa apenas me entregou uma requisição e disse:

- "Peça autorização desses exames para conseguir a realização..."

Quando li quase morri...

"Tomografia computadorizada", "Ressonância magnética" e "Cintilografia"!

Ai meu Deus! Que agonia!!!

Eu só conhecia uma tal de "abreugrafia"...

Só sabia o que era "ressonar" (dormir), de "magnético" eu conhecia um olhar...

E "cintilar" só o das estrelas!

Estaria eu a beira da morte?

De ir para o céu?

Iria morrer assim ao léu?

Naquele instante timidamente pensei em falar.

"Não terá o senhor uma amostra grátis de calor humano para aquecer esse meu frio?

O que fazer com essa sensação de vazio?

Me observe doutor!

O tal "Pai da Medicina", o grego Hipócrates acreditava que, "A ARTE DA MEDICINA ESTÁ EM OBSERVAR".

Olhe pra mim...

É bem verdade que o juramento dele está ultrapassado!

Médico não é sacerdote...

Tem família e todos os problemas inerentes ao ser humano...

Mas, por favor me olhe!

Ouça a minha história!

Preciso que o senhor me escute e ausculte!

Me examine!

Estou sentindo falta de dizer até "aquele 33"!

Não me abandone assim de uma vez!

Procure os sinais da minha doença e cultive a minha esperança!

Alimente a minha mente e o meu coração...

Me dê ao menos uma explicação!

O senhor não se informou se eu ando descalço...

Ando sim!

Gosto de pisar na areia e seguir em frente deixando as minhas pegadas pelas estradas da vida, estarei errado?

Ou estarei com o verme do amarelão?

Existirá umas gotinhas de solução?
Será que já existe vacina contra o tédio?
Ou não terá remédio?

Que falta o senhor me faz, meu antigo doutor!

Cadê o scoot, aquele da emulsão? Que tinha um gosto horrível mas me deixava forte que nem um "Sansão"!

E o elixir?

Paregórico e categórico.

E o chazinho de cidreira, que me deixava a sorrir sem tonteiras?

Será que pensei asneiras?

Ahhh! Meu querido e adoentado doutor! Sinto saudade...

Dos seus ouvidos para me escutar...

Das suas mãos para me examinar...

Do seu olhar compreensivo e amigo...

Do seu pensar...

Do seu sorriso que aliviava a minha dor...

Que me dava forças para lutar contra a doença...

E que estimulava a minha saúde e a minha crença...

Sairei daqui para um ataúde?

Preciso viver e ter saúde!

Por favor me ajude!

Ohhh! Meu Deus, cuide do meu médico e de mim, caso contrário chegaremos ao fim...

Porque da consulta só restou uma requisição digitada em um computador e o olhar vago e cansado do doutor!

Precisamos urgente dos nossos médicos amigos...

A medicina agoniza...

Ouço até os seus gemidos...

Por favor!

Tragam de volta o meu doutor!

Estamos todos doentes e sentindo dor!

E Peço!!!

PARA O SER HUMANO UMA RECEITA DE "CALOR“ E PARA O EXERCÍCIO DA MEDICINA.

UMA PRESCRIÇÃO DE "AMOR"!

“ONDE ANDARÁ O MEU DOUTOR?”
Desconheço o autor
Postado por Igor Guilhon Marcadores:
sexta-feira, 24 de agosto de 2007 às 7:15:00 AM | 0 comentários  

Dia claro, homem e mulher na cama do motel.

Já haviam travado a esperada luta e tragavam os seus respectivos cigarros:

Ele - Esses seus peitos...
Incrível como podem estar tão firmes, sendo que você já deve estar beirando os trinta.

Ela - Quarenta! 200 ml de silicone de cada lado.

Ele - Viva a medicina!

Ela - Gostei deste seu sorriso...
É o seu charme.

Ele - 32 dentes implantados.
Mais de 16 horas na cadeira do dentista.

Ela - Viva a odontologia!

Ele - Gostei dos seus cabelos.
São naturais, não é mesmo?

Ela - Aplique.
Estavam curtinhos. Não quis esperar crescerem.
Mas os seus são...

Ele - Interlace.
Nem dá para perceber. Posso até nadar com eles.

Ela - Há mais de duas horas nós estamos transando e você ainda não baixou o mastro.
Como consegue? Viagra?

Ele - Prótese. Depois que acaba é só dobrar.

Ela - (perturbada) Pensei que fosse pura excitação...
Esse clima...

O calor...

Ele - Mas fiquei excitado, juro...
Também, com esse seu bumbum...

Ela - Silicone...

Nas batatas da perna também tem um pouco.

Ele - Onde mais você já mexeu?

Ela - Pálpebras, maçãs do rosto, queixo, pescoço, lipo na barriga, culotes, cintura, botox, lifting...

E também fiz a "preciosa"...

Ele - Você quer dizer... o "vulcão"...

Ela - Exatamente!

Ele - O que você fez?

Períneo?

Ela - Não, mudança de sexo.

O meu nome é Waldemar !!!

Postado por Igor Guilhon Marcadores: ,

"Tenta sim. Vai ficar lindo."

Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha.

Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve.

Mas acho que pentelho não pesa tanto assim.

Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa.

Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria.

Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.

- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.

- Vai depilar o quê?

- Virilha.

- Normal ou cavada?

Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra
fazer, quis fazer direito.

- Cavada mesmo.

- Amanhã, às... Deixa eu ver...13h?

- Ok.

Marcado.

Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique.

Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui.

Assim que cheguei, Penélope estava esperando.

Moça alta, mulata, bonitona.

Oba, vou ficar que nem ela, legal.

Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado.

Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor.

De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas.

Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas.

Uma mistura de Calígula com O Albergue.

Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão.

Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.

- Querida, Pode deitar.

Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca.

Mas a Penélope mal olhou pra mim.

Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha.

Ali estavam os aparelhos de tortura.

Vi coisas estranhas.

Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça.

Meu Deus, era O Albergue mesmo.

De repente ela vem com um barbante na mão.

Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.

- Quer bem cavada?

- É... é, isso.

Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.

- Os pêlos estão altos demais.

Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.

- Ah, sim, claro.

Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei.

De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).

- Pode abrir as pernas.

- Assim?

- Não, querida. Que nem borboleta, sabe?

Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.

- Arreganhada, né?

Ela riu.

Que situação.

E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem.

Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.

Foi rápido e fatal.

Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca.

Não tive coragem de olhar.

Achei que havia sangue jorrando até o teto.

Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu.

Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.

Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa.

Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.

- Tudo ótimo. E você?

Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha".

Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.

O processo medieval continuou.

A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope.

Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer.

Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.

- Quer que tire dos lábios?

- Não, eu quero só virilha, bigode não.

- Não, querida, os lábios dela aqui ó.

Não, não, pára tudo.

Depilar os tais grandes lábios? Putz, que idéia. Mas topei.

*Quem está na maca tem que se fuder mesmo*.

- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.

Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.

- Olha, tá ficando linda essa depilação.

- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.

Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas.

Estavam bem perto dali.
.
Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo.
"Me leva daqui, Deus, me teletransporta".

Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.

- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?

- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.

Estava enganada.

Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida.

E quis matá-la.

Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.

- Vamos ficar de lado agora?

- Hein?

- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.

Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope.

Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.

- Segura sua bunda aqui?

- Hein?

- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.

Tive vontade de chorar.

Eu não podia ver o que Pê via.

*Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê.*

Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena?

Nem minha ginecologista.

Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la.

Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo.

O marido perguntaria:

Tudo bem, Pê?

- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.

Mas de repente fui novamente trazida para a realidade.

Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks.

Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação.

Sei que ela deve ver mil cus por dia.

Aliás, isso até alivia minha situação.

Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos?

E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?

Fui impedida de desfiar o questionamento.

Pê puxou a cera.

Achei que a bunda tivesse ido toda embora.

Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali.

Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais.

Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo.

Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.

- Vira agora do outro lado.

Porra... por que não arrancou tudo de uma vez?

Virei e segurei novamente a bandinha.

E então, piora.

A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.

- Penélope, empresta um chumaço de algodão?

Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos.

Era dor demais, vergonha demais.

Aquilo não fazia sentido.

Estava me depilando pra quem?

Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito.

Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.

- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.

- Máquina de quê?!

- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.

- Dói?

- Dói nada.

- Tá, passa essa merda...

- Baixa a calcinha, por favor.

Foram dois segundos de choque extremo.

Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho?

Mas o choque foi substituído por uma total redenção.

Ela viu tudo, da perereca ao cú.

O que seria baixar a calcinha?

E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.

- Prontinha. Posso passar um talco?

- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha

- Tá linda! Pode namorar muito agora.

Namorar... namorar... eu estava com sede de vingança.

*Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso.*

*Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. *

*Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. *

*Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.

Queria comprar o domínio *www . preserveasbucetaspeludas . com . br*
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Enviado por uma grande amiga
Postado por Igor Guilhon Marcadores: ,