
quarta-feira, 25 de março de 2009
sexta-feira, 13 de março de 2009
A menina estuprada e o Arcebispo excomungador
O caso da menina pernambucana de 9 anos, de 33 quilos e 1,36 de altura, estuprada pelo padrasto, desde os 6 anos (que já se encontra preso) grávida de gêmeos, com riscos evidentes de saúde e inclusive de vida, já era estarrecedor.

Mas o arcebispo de Olinda e Recife, o trapalhão, Dom José Cardoso Sobrinho, transformou a história num espetáculo ainda mais constrangedor, interferindo, como é do seu estilo, de forma truculenta e espetaculosamente exibicionista.
A situação chegou a tal ponto, que mãe da garota chocada e traumatizada pelos fatos e circunstâncias, ainda teve que fugir do hospital onde a criança estava inicialmente internada, e buscar abrigo noutra unidade médica, para fugir do assédio do Arcebispo voraz por publicidade, que insistia em abordá-la, sem que esse fosse o seu desejo.
O bispo diz que não há porque se "respeitar as leis dos homens quando elas se chocam com as leis de Deus´ de quem ele se nomeia interprete e representante terrestre.
É preciso lembrar ao Arcebispo que estamos numa democracia laica, onde a Igreja não pode interferir nas decisões de estado e que sua autoridade só é valida para a sua congregação religiosa.
Nas diversas entrevistas televisivas o Arcebispo, aproveitando a repercussão dos fatos, condena todas as pessoas envolvidas na concretização do aborto necessário, a excomunhão, exceção feita apenas a menor.

O diretor médico do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros, da Universidade de Pernambuco Dr. Sérgio Cabral, deve ser o principal excomungado, pois humanamente assumiu a decisão de pessoalmente autorizar o procedimento abortivo, ética e legalmente amparado, salvando a vida da menor e mandando o bispo "catar coquinhos".
O advogado da Arquidiocese de Olinda e Recife, Márcio Miranda, foi instruído pelo arcebispo para apresentar ao Ministério Público de Pernambuco, denúncia de homicídio contra a mãe da menina, para ser penalizada por ter consentido com a prática do abordo dos fetos, realizada na filha sob sua guarda.

Na verdade o Arcebispo e a Diocese é quem deveriam ser acionados pela justiça, pelos constrangimentos e danos morais causados a mãe, tida agora como publicamente excomungada, e a menor, pela falta de respeito ao momento traumático que as duas viviam e vivem, sem a menor cerimônia em invadir a delicada e inviolável privacidade familiar.
Nota-se que a criança violentada, nesse momento perdeu importância para a Igreja de Dom Cardoso, que não lhe ver serventia para aparecer na mídia. A igreja tão ciosa com os fetos inviáveis deixa a própria sorte uma criança violentada e sua mãe agora excomungada pelo risível Arcebispo.
Que saudades de Dom Helder Câmara!!!
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quarta-feira, 25 de março de 2009
às
5:28:00 PM
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Igor Viana
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sexta-feira, 13 de março de 2009
às
6:57:00 PM
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O caso da menina pernambucana de 9 anos, de 33 quilos e 1,36 de altura, estuprada pelo padrasto, desde os 6 anos (que já se encontra preso) grávida de gêmeos, com riscos evidentes de saúde e inclusive de vida, já era estarrecedor.

Mas o arcebispo de Olinda e Recife, o trapalhão, Dom José Cardoso Sobrinho, transformou a história num espetáculo ainda mais constrangedor, interferindo, como é do seu estilo, de forma truculenta e espetaculosamente exibicionista.
A situação chegou a tal ponto, que mãe da garota chocada e traumatizada pelos fatos e circunstâncias, ainda teve que fugir do hospital onde a criança estava inicialmente internada, e buscar abrigo noutra unidade médica, para fugir do assédio do Arcebispo voraz por publicidade, que insistia em abordá-la, sem que esse fosse o seu desejo.
O bispo diz que não há porque se "respeitar as leis dos homens quando elas se chocam com as leis de Deus´ de quem ele se nomeia interprete e representante terrestre.
É preciso lembrar ao Arcebispo que estamos numa democracia laica, onde a Igreja não pode interferir nas decisões de estado e que sua autoridade só é valida para a sua congregação religiosa.
Nas diversas entrevistas televisivas o Arcebispo, aproveitando a repercussão dos fatos, condena todas as pessoas envolvidas na concretização do aborto necessário, a excomunhão, exceção feita apenas a menor.

O diretor médico do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros, da Universidade de Pernambuco Dr. Sérgio Cabral, deve ser o principal excomungado, pois humanamente assumiu a decisão de pessoalmente autorizar o procedimento abortivo, ética e legalmente amparado, salvando a vida da menor e mandando o bispo "catar coquinhos".
O advogado da Arquidiocese de Olinda e Recife, Márcio Miranda, foi instruído pelo arcebispo para apresentar ao Ministério Público de Pernambuco, denúncia de homicídio contra a mãe da menina, para ser penalizada por ter consentido com a prática do abordo dos fetos, realizada na filha sob sua guarda.

Na verdade o Arcebispo e a Diocese é quem deveriam ser acionados pela justiça, pelos constrangimentos e danos morais causados a mãe, tida agora como publicamente excomungada, e a menor, pela falta de respeito ao momento traumático que as duas viviam e vivem, sem a menor cerimônia em invadir a delicada e inviolável privacidade familiar.
Nota-se que a criança violentada, nesse momento perdeu importância para a Igreja de Dom Cardoso, que não lhe ver serventia para aparecer na mídia. A igreja tão ciosa com os fetos inviáveis deixa a própria sorte uma criança violentada e sua mãe agora excomungada pelo risível Arcebispo.
Que saudades de Dom Helder Câmara!!!
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Igor Viana
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