Com mais de 750 mil acessos a seu vídeo “oficial”, Maria Sônia de Souza -- a protagonista do “Fala, Sônia” -- tornou-se uma estrela no site YouTube.
Os internautas replicaram diversas vezes esse arquivo na página, criaram o Funk do Fala Sônia, criticaram a divulgação do conteúdo e também fizeram paródias em cima do vídeo.
Depois de estrelar como protagonista na web tentando sem sucesso falar o endereço ‘www.youtube.com’, Sônia parte para o comércio com a recém-criada Loja da Sônia (uma loja virtual, é claro!).
A loja on-line -- com slogan "você não precisa saber de tudo para ser feliz" -- foi criado pela empresa de Indaiatuba (interior de São Paulo) onde Sônia trabalha como faxineira e também onde o funcionário Micael Lima fez o vídeo que virou moda no YouTube.
Não sei se vou ganhar dinheiro com isso. Eu deixo tudo na mão de Deus e olha o que está acontecendo na minha vida: eu fiquei famosa, já sai em jornal, ganhei a loja e até dou autógrafos na rua”, afirmou, lembrando que adora assistir a seu próprio vídeo.
O acesso diário a esse arquivo é feito com a ajuda de seus colegas da empresa, porque Sônia não sabe mexer na internet.
Antes de seu vídeo, ela não fazia a menor idéia do que era a web: “não conhecia isso não, nem sabia o que era”.
Por isso, sua loja é gerenciada pelos funcionários da empresa onde ela trabalha: a função de Sônia é basicamente escolher os produtos vendidos na página que funciona como uma plataforma para o comércio eletrônico.
Eu mostro todos os produtos para ela, que escolhe o que será vendido no site.
Com base nessas vendas ela vai retirar uma comissão, afirmou Lima, 19, que colocou o vídeo no YouTube. “Ainda não dá para saber quanto ela vai ganhar, porque tudo depende das vendas”, continou.
O jovem que ensina empresários a gerenciar suas lojas na internet afirma ainda estar surpreso com o sucesso que seu vídeo fez no universo virtual.
“Eu coloquei no YouTube para poder mostrar para meus amigos do Orkut [os dois serviços do Google estão relacionados].
Numa sexta-feira, o vídeo tinha 40 acessos. Na segunda, quando voltei ao trabalho, tinha 200 mil”, conta, explicando que o crescimento está ligado à chamada que o arquivo teve no site humorístico Kibe Loco.
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G1
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