sexta-feira, 11 de maio de 2007

FORTALEZA das antigas: Bondes em Fortaleza

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Na foto, um bonde elétrico no centro da capital cearense, em meados do século XX.

Na altura do depósito, o bonde dobrava à esquerda e, depois de cerca de 50 metros, na rua 24 de Maio, parava na esquina da rua Castro e Silva.

Virava a lança, voltava e parava de novo ao lado da Estação Central, para dar embarque (serviço inverso de quando vinha trazendo passageiros para os trens urbanos) aos passageiros que haviam chegado ou outros usuários que demandavam o centro da cidade.

Mais histórias: Um viajante inglês registrou a existência de bondes em Fortaleza na década de 1870, mas outras fontes afirmam que a primeira linha de bondes puxados por cavalos, entre a estação ferroviária e o centro de Fortaleza, foi inaugurada pela Companhia Ferro-Carril do Ceará (FCC) em 25/4/1880, usando bitola de 1.400 mm a mesma usada pela Trilhos Urbanos na linha de bondes a vapor em Recife.

A Ferro Carril do Parangaba abriu uma linha para o lado Sul da cidade em 18/10/1894 e a Ferro Carril do Outeiro (FCO) iniciou sua linha no lado Leste de Fortaleza em 24/4/1896.

A Ceará Tramway, Light & Power Co., Ltd., registrada em Londres em 11/12/1911, comprou os sistemas da FCC e da FCO e inaugurou a primeira linha de bondes elétricos da capital cearense em 9/10/1913, agora com bitola de 1.435 mm.

A linha Parangaba foi fechada em 1918 e não chegou a ser eletrificada.

Todos os veículos elétricos de Fortaleza tinham um padrão, com troles: a United Electric construiu 30 em 1912 e dez em 1924.

A linha de bondes de Fortaleza foi fechada por problemas elétricos em 19/5/1947 - três semanas após o fechamento do sistema de bondes em Belém.

Vinte anos depois, em 25/1/1967, a Companhia de Transportes Coletivos inaugurou duas linhas de trólebus entre o lado Oeste da cidade e o Largo do Carmo.

A 2ª foto de 1930, mostra o bonde elétrico, na Floriano Peixoto, aberto prefixo 76, na linha do Outeiro, passando ao lado de uma bomba de gasolina.

Reparem na arquitetura dos prédios... Banco do Brasil, na época... (por volta dos primeiros cinco anos da década de 1930)

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Na foto, um bonde elétrico no centro da capital cearense, em meados do século XX.

Na altura do depósito, o bonde dobrava à esquerda e, depois de cerca de 50 metros, na rua 24 de Maio, parava na esquina da rua Castro e Silva.

Virava a lança, voltava e parava de novo ao lado da Estação Central, para dar embarque (serviço inverso de quando vinha trazendo passageiros para os trens urbanos) aos passageiros que haviam chegado ou outros usuários que demandavam o centro da cidade.

Mais histórias: Um viajante inglês registrou a existência de bondes em Fortaleza na década de 1870, mas outras fontes afirmam que a primeira linha de bondes puxados por cavalos, entre a estação ferroviária e o centro de Fortaleza, foi inaugurada pela Companhia Ferro-Carril do Ceará (FCC) em 25/4/1880, usando bitola de 1.400 mm a mesma usada pela Trilhos Urbanos na linha de bondes a vapor em Recife.

A Ferro Carril do Parangaba abriu uma linha para o lado Sul da cidade em 18/10/1894 e a Ferro Carril do Outeiro (FCO) iniciou sua linha no lado Leste de Fortaleza em 24/4/1896.

A Ceará Tramway, Light & Power Co., Ltd., registrada em Londres em 11/12/1911, comprou os sistemas da FCC e da FCO e inaugurou a primeira linha de bondes elétricos da capital cearense em 9/10/1913, agora com bitola de 1.435 mm.

A linha Parangaba foi fechada em 1918 e não chegou a ser eletrificada.

Todos os veículos elétricos de Fortaleza tinham um padrão, com troles: a United Electric construiu 30 em 1912 e dez em 1924.

A linha de bondes de Fortaleza foi fechada por problemas elétricos em 19/5/1947 - três semanas após o fechamento do sistema de bondes em Belém.

Vinte anos depois, em 25/1/1967, a Companhia de Transportes Coletivos inaugurou duas linhas de trólebus entre o lado Oeste da cidade e o Largo do Carmo.

A 2ª foto de 1930, mostra o bonde elétrico, na Floriano Peixoto, aberto prefixo 76, na linha do Outeiro, passando ao lado de uma bomba de gasolina.

Reparem na arquitetura dos prédios... Banco do Brasil, na época... (por volta dos primeiros cinco anos da década de 1930)
Postado por Igor Viana Marcadores:

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