terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Caixa acústica omnidirecional tem 12 alto-falantes e cobre 360 graus


Uma caixa acústica que vale por 12. Essa é uma boa definição para um novo sistema de sonorização de alto desempenho projetado na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e cuja patente de desenho industrial acaba de ser concedida à Agência USP de Inovação.

Trata-se de uma caixa acústica omnidirecional com alto-falantes instalados em todas as suas 12 faces, cada um apontado para determinado ângulo até atingir 360 graus de cobertura, tanto na horizontal como na vertical.

Sylvio Bistafa, professor do Laboratório de Acústica Aplicada da Poli e coordenador da pesquisa, compara o novo equipamento com os convencionais que realizam sonorização frontal. À medida que o usuário sai do ângulo de ação do som, o nível sonoro diminui e perde qualidade.

"Como a caixa acústica omnidirecional é formada por vários alto-falantes que irradiam som em direções variadas, a necessidade de outros equipamentos espalhados em um mesmo ambiente, seja ele fechado ou ao ar livre, pode ser descartada", disse Bistafa à Agência FAPESP. "Bastaria uma única caixa omnidirecional instalada em um trio elétrico, por exemplo, para fazer a sonorização externa das festas de Carnaval."

Os alto-falantes são conectados a um amplificador, responsável pelo acionamento e pela distribuição da potência elétrica de maneira uniforme em todo o sistema acústico. O professor afirma que modelos semelhantes existem em laboratórios universitários para a realização de pequenos testes de acústica de ambientes.

"Como esse tipo de equipamento ainda não é comercializado no Brasil, a intenção é buscar parcerias com empresas para produzi-lo em larga escala", aponta Bistafa. De acordo com o mercado que se deseja atingir, é possível agregar um número maior ou menor de alto-falantes de potências variadas na caixa acústica omnidirecional, cuja base de sustentação pode ainda ser produzida com materiais como madeira, plástico ou fibra de vidro. As dimensões do dodecaedro também podem variar de acordo com a necessidade.

Bistafa chama a atenção para a possível redução de custos. Segundo ele, além de ter um preço que deverá ser mais baixo do que o de 12 alto-falantes convencionais, a caixa omnidirecional precisa apenas de um único cabo elétrico para funcionar. "Se o protótipo custou pouco menos de R$ 1 mil, nossa estimativa é que o equipamento chegue ao mercado pela metade desse valor", calcula.

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Uma caixa acústica que vale por 12. Essa é uma boa definição para um novo sistema de sonorização de alto desempenho projetado na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e cuja patente de desenho industrial acaba de ser concedida à Agência USP de Inovação.

Trata-se de uma caixa acústica omnidirecional com alto-falantes instalados em todas as suas 12 faces, cada um apontado para determinado ângulo até atingir 360 graus de cobertura, tanto na horizontal como na vertical.

Sylvio Bistafa, professor do Laboratório de Acústica Aplicada da Poli e coordenador da pesquisa, compara o novo equipamento com os convencionais que realizam sonorização frontal. À medida que o usuário sai do ângulo de ação do som, o nível sonoro diminui e perde qualidade.

"Como a caixa acústica omnidirecional é formada por vários alto-falantes que irradiam som em direções variadas, a necessidade de outros equipamentos espalhados em um mesmo ambiente, seja ele fechado ou ao ar livre, pode ser descartada", disse Bistafa à Agência FAPESP. "Bastaria uma única caixa omnidirecional instalada em um trio elétrico, por exemplo, para fazer a sonorização externa das festas de Carnaval."

Os alto-falantes são conectados a um amplificador, responsável pelo acionamento e pela distribuição da potência elétrica de maneira uniforme em todo o sistema acústico. O professor afirma que modelos semelhantes existem em laboratórios universitários para a realização de pequenos testes de acústica de ambientes.

"Como esse tipo de equipamento ainda não é comercializado no Brasil, a intenção é buscar parcerias com empresas para produzi-lo em larga escala", aponta Bistafa. De acordo com o mercado que se deseja atingir, é possível agregar um número maior ou menor de alto-falantes de potências variadas na caixa acústica omnidirecional, cuja base de sustentação pode ainda ser produzida com materiais como madeira, plástico ou fibra de vidro. As dimensões do dodecaedro também podem variar de acordo com a necessidade.

Bistafa chama a atenção para a possível redução de custos. Segundo ele, além de ter um preço que deverá ser mais baixo do que o de 12 alto-falantes convencionais, a caixa omnidirecional precisa apenas de um único cabo elétrico para funcionar. "Se o protótipo custou pouco menos de R$ 1 mil, nossa estimativa é que o equipamento chegue ao mercado pela metade desse valor", calcula.

Postado por Igor Viana Marcadores: ,

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