Esses dois são alguns dos cem carros antigos que circulam pela cidade cenográfica da novela das 18h da Globo. Todos são da década de 50 e pertencem a colecionadores. ´A trama se passa em uma época de pós-guerra, então temos acesso a uma grande variedade de marcas e cores. Por exemplo, temos a Isetta verde, o Mercury vermelho, o Bel Air dourado e o Jaguar prata com capota conversível e estofado grená´, enumera a produtora de arte da novela, Márcia Rossi..
´A maioria desses veículos é de colecionadores e vem de cidades como Rio, São Paulo e Belo Horizonte´, completa. Além desses, há um Chevrolet preto 52, que já foi táxi de vários personagens; o Citröen de Camilo (Malvino Salvador) - que será assassinado esta semana - e a famosa lambreta de Tony (Daniel Ávila).
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A Globo aluga os carros dos colecionadores e a equipe da novela costuma freqüentar feiras de carros antigos para garimpar as raridades. ´Os carros funcionam de verdade. Alguns são dirigidos pelos atores. Mas há também os motoristas de cena, que os levam para a gravação e, às vezes, atuam como figurantes´, explica a produtora.
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A manutenção é feita por mecânicos de confiança dos colecionadores. Por serem antigos, os veículos têm cuidados especiais. No Projac, ficam protegidos em uma garagem. ´Não andamos com eles na rua. Quando precisamos transportá-los, usamos um reboque´.
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