sexta-feira, 27 de abril de 2007

Educação não se negocia


O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica Lula é uma evolução administrativa.
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Desde a época de colônia, a educação sempre foi desprezada no Brasil. A Coroa Portuguesa nunca desejou que aprendêssemos, e essa tradição ficou. Nos Estados Unidos, ao contrário: os pais quem não mandassem filhos à escola eram punidos.

A novidade desta iniciativa do governo Lula é uma evolução administrativa: não se mede mais o índice de educação por quantidade, mas por qualidade; não é mais uma estatística política, mas seriedade educativa. É muito louvável, isso.

Os estados com menor rendimento receberão mais verbas – se bem que ainda é pouco o R$ 1 bilhão que Lula vai repassar; isso só atende 10% dos alunos. Mas, além do dinheiro, tem de haver mais cuidado nos detalhes.

Na cidade de Dois Córregos, em São Paulo, por exemplo, pagam bem aos professores, há boa merenda, imaginação didática. E o município ficou em quarto lugar na avaliação nacional.

O ministro Fernando Hadad disse muito bem: temos de acabar com a indústria da repetência, mas sem fazer o aluno passar sem aprender. Isso era o autoengano nacional da falsa alfabetização e formação de alunos.

Muito bem fez o presidente Lula em manter esse ministro no cargo. Ele é alto nível. Educação não se negocia.


Arnaldo Jabor
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sexta-feira, 27 de abril de 2007 às 5:35:00 AM |  

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica Lula é uma evolução administrativa.
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Desde a época de colônia, a educação sempre foi desprezada no Brasil. A Coroa Portuguesa nunca desejou que aprendêssemos, e essa tradição ficou. Nos Estados Unidos, ao contrário: os pais quem não mandassem filhos à escola eram punidos.

A novidade desta iniciativa do governo Lula é uma evolução administrativa: não se mede mais o índice de educação por quantidade, mas por qualidade; não é mais uma estatística política, mas seriedade educativa. É muito louvável, isso.

Os estados com menor rendimento receberão mais verbas – se bem que ainda é pouco o R$ 1 bilhão que Lula vai repassar; isso só atende 10% dos alunos. Mas, além do dinheiro, tem de haver mais cuidado nos detalhes.

Na cidade de Dois Córregos, em São Paulo, por exemplo, pagam bem aos professores, há boa merenda, imaginação didática. E o município ficou em quarto lugar na avaliação nacional.

O ministro Fernando Hadad disse muito bem: temos de acabar com a indústria da repetência, mas sem fazer o aluno passar sem aprender. Isso era o autoengano nacional da falsa alfabetização e formação de alunos.

Muito bem fez o presidente Lula em manter esse ministro no cargo. Ele é alto nível. Educação não se negocia.


Arnaldo Jabor
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Postado por Igor Viana Marcadores: ,

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