sexta-feira, 27 de abril de 2007

Mundo das marcas: Kibon - Uma Das Boas Coisas da Vida


A história da Kibon começou na China, por volta da década de 30, de uma empresa criada por um empreendedor norte americano chamado Ulysses Harkson.

Saboroso desde o início, o negócio acabou por se tornar lucrativo já nos anos 40, mas com a ameaça da Segunda Grande Guerra foi inevitável a transferência da filial para fora da área de conflito.

Que sorte a do Brasil, que acolheu a nova empresa na cidade do Rio de Janeiro.

Antigas instalações de um pequeno fabricante foram reformadas para abrigar as atividades da Cia. U.S. Harkson, que colocou os primeiros 50 carrinhos de sorvete, já nas cores amarela e azul, nas ruas no ano de 1942.

Mesmo nesta época de guerra as dificuldades foram superadas e a empresa adotou uma denominação “fantasia” para identificar seus produtos - Sorvex Kibon.

Ainda neste ano iniciou-se a produção de dois sorvetes que seriam os campeões de venda da empresa, atravessando décadas até os dias de hoje: Eskibon e o picolé Chicabon. O nome que se tornou sinônimo de chocolate é homenagem a uma mulata bonita que se chamava Francisca.

Pela semelhança da cor do chocolate e da pele de Chica, o Chicabon acabou sendo batizado.

A partir do ano de 1951, o nome Kibon passou a integrar a assinatura da empresa e os picolés ganharam os famosos palitos de madeira.

No ano de 1953, a marca foi para a televisão e patrocinou um dos episódios do “Sítio do Pica-pau Amarelo”, de Monteiro Lobato.

Com esta participação, também fez história, tendo seu nome citado no roteiro e inaugurou uma das primeiras experiências de merchandising da televisão brasileira.

Foi neste ano que surgiram novas marcas e produtos - vários sabores de frutas, além das latas e tijolos.

No início desta década, os programas para crianças patrocinados pela marca na televisão eram campeões de audiência.

Por várias ocasiões a Kibon realizou promoções, como em 1962, época da Copa do Mundo, com troca de palitos premiados por miniaturas de jogadores.

Mesmo em seus primeiros tempos no Rio de Janeiro, a marca já havia produzido uma série especial de picolés - Ki Chute - para venda em estádios de futebol.

Com a conclusão da nova fábrica no ano de 1966 era chegada a hora de repensar o visual.

Remodelação de embalagens e logotipos e a implementação do conceito do sorvete como alimento nutritivo.

Nesta época, o consumo de sorvete no Brasil estava entre os menores do mundo.

A mecanização chegou às fábricas em 1967 com a adoção de máquinas que embalavam os produtos sem contato manual.

O perfil da linha familiar começou a se delinear em 1976, com composições à base de leite e na venda em supermercados das embalagens de dois litros.

As latas decoradas foram sucesso logo de cara, pois permitiam a reutilização.

O trabalho da Kibon de procurar modificar os hábitos de consumo dos brasileiros estava surtindo resultados positivos já no final dos anos 70.

Nos anos 80 a linha de sobremesas apresentou novas receitas de doces brasileiros para os picolés.

Enquanto isso também foi desenvolvida uma sofisticada versão de sobremesas de inspiração francesa como o tijolo Chandelle.

Depois a Kibon acertou em cheio ao lançar o picolé de Tutti-Frutti e o de Brigadeiro em 1982.

Foi neste período, em 1984, que surgiu por exemplo o picolé Pimpão, com formato de palhacinho em três sabores.

Com o ano de 1985 vem a venda da empresa para a Phillip Morris, empresa norte-americana mais conhecida por seus negócios na indústria do fumo.

No final da década de 80, a marca estava presente com sua marca em aproximadamente 40 mil pontos-de-venda em todo o Brasil.

Surge a linha Diet, o Diet-Form. Já em 1997, um negócio bilionário leva a Gessy Lever para as manchetes dos meios de comunicação com o anúncio da compra da Kibon.

Ainda neste ano a Frutilly se tornou uma grande linha de produtos para o público infantil.

Com 60% do consumo de sorvetes no país, a empresa relança antigas marcas da Gelato.

Em 1998, um grande e festejado relançamento do Cornetto (que havia sido introduzido originalmente em 1971). Lembra do jingle? Cornetto mio é da Gelato!

E no ano de 1999 , vem mais um peso pesado para fortalecer o segmento de perfil mais sofisticado, a marca Magnum foi relançada.

Em 2000, a Kibon apresentou um novo logotipo, um coração de contorno vermelho, que passa a identificar a marca nos pontos-de-venda, estabelecendo uma relação afetiva com os consumidores por meio deste símbolo universal.


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A história da Kibon começou na China, por volta da década de 30, de uma empresa criada por um empreendedor norte americano chamado Ulysses Harkson.

Saboroso desde o início, o negócio acabou por se tornar lucrativo já nos anos 40, mas com a ameaça da Segunda Grande Guerra foi inevitável a transferência da filial para fora da área de conflito.

Que sorte a do Brasil, que acolheu a nova empresa na cidade do Rio de Janeiro.

Antigas instalações de um pequeno fabricante foram reformadas para abrigar as atividades da Cia. U.S. Harkson, que colocou os primeiros 50 carrinhos de sorvete, já nas cores amarela e azul, nas ruas no ano de 1942.

Mesmo nesta época de guerra as dificuldades foram superadas e a empresa adotou uma denominação “fantasia” para identificar seus produtos - Sorvex Kibon.

Ainda neste ano iniciou-se a produção de dois sorvetes que seriam os campeões de venda da empresa, atravessando décadas até os dias de hoje: Eskibon e o picolé Chicabon. O nome que se tornou sinônimo de chocolate é homenagem a uma mulata bonita que se chamava Francisca.

Pela semelhança da cor do chocolate e da pele de Chica, o Chicabon acabou sendo batizado.

A partir do ano de 1951, o nome Kibon passou a integrar a assinatura da empresa e os picolés ganharam os famosos palitos de madeira.

No ano de 1953, a marca foi para a televisão e patrocinou um dos episódios do “Sítio do Pica-pau Amarelo”, de Monteiro Lobato.

Com esta participação, também fez história, tendo seu nome citado no roteiro e inaugurou uma das primeiras experiências de merchandising da televisão brasileira.

Foi neste ano que surgiram novas marcas e produtos - vários sabores de frutas, além das latas e tijolos.

No início desta década, os programas para crianças patrocinados pela marca na televisão eram campeões de audiência.

Por várias ocasiões a Kibon realizou promoções, como em 1962, época da Copa do Mundo, com troca de palitos premiados por miniaturas de jogadores.

Mesmo em seus primeiros tempos no Rio de Janeiro, a marca já havia produzido uma série especial de picolés - Ki Chute - para venda em estádios de futebol.

Com a conclusão da nova fábrica no ano de 1966 era chegada a hora de repensar o visual.

Remodelação de embalagens e logotipos e a implementação do conceito do sorvete como alimento nutritivo.

Nesta época, o consumo de sorvete no Brasil estava entre os menores do mundo.

A mecanização chegou às fábricas em 1967 com a adoção de máquinas que embalavam os produtos sem contato manual.

O perfil da linha familiar começou a se delinear em 1976, com composições à base de leite e na venda em supermercados das embalagens de dois litros.

As latas decoradas foram sucesso logo de cara, pois permitiam a reutilização.

O trabalho da Kibon de procurar modificar os hábitos de consumo dos brasileiros estava surtindo resultados positivos já no final dos anos 70.

Nos anos 80 a linha de sobremesas apresentou novas receitas de doces brasileiros para os picolés.

Enquanto isso também foi desenvolvida uma sofisticada versão de sobremesas de inspiração francesa como o tijolo Chandelle.

Depois a Kibon acertou em cheio ao lançar o picolé de Tutti-Frutti e o de Brigadeiro em 1982.

Foi neste período, em 1984, que surgiu por exemplo o picolé Pimpão, com formato de palhacinho em três sabores.

Com o ano de 1985 vem a venda da empresa para a Phillip Morris, empresa norte-americana mais conhecida por seus negócios na indústria do fumo.

No final da década de 80, a marca estava presente com sua marca em aproximadamente 40 mil pontos-de-venda em todo o Brasil.

Surge a linha Diet, o Diet-Form. Já em 1997, um negócio bilionário leva a Gessy Lever para as manchetes dos meios de comunicação com o anúncio da compra da Kibon.

Ainda neste ano a Frutilly se tornou uma grande linha de produtos para o público infantil.

Com 60% do consumo de sorvetes no país, a empresa relança antigas marcas da Gelato.

Em 1998, um grande e festejado relançamento do Cornetto (que havia sido introduzido originalmente em 1971). Lembra do jingle? Cornetto mio é da Gelato!

E no ano de 1999 , vem mais um peso pesado para fortalecer o segmento de perfil mais sofisticado, a marca Magnum foi relançada.

Em 2000, a Kibon apresentou um novo logotipo, um coração de contorno vermelho, que passa a identificar a marca nos pontos-de-venda, estabelecendo uma relação afetiva com os consumidores por meio deste símbolo universal.


Postado por Igor Viana Marcadores:

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