segunda-feira, 30 de abril de 2007

FORTALEZA das antigas: Excelsior Hotel, possivelmente na sua inauguração em 1931

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"Trata-se do maior do mundo em alvenaria da época."

Já foi um dos orgulhos dos fortalezenses, quando era anunciado como “maior hotel do Norte e Nordeste" como descrito nesse cartão postal.

A primeira construção no local data de 1825 e era um sobrado (construção de dois andares) pertencente ao Comendador José Antônio Machado.

O sobrado foi construído pelo engenheiro Coronel Conrado Jacob de Niemayer, com a utilização de mão de obra de presidiários.

No sobrado funcionou o Hotel Central e o Café Riche. Em 1926 foi comprado e em 1927 demolido.

Um novo projeto, inspirado num edifício existente em Milão, Itália foi construído no mesmo local, sendo desconhecido o autor deste projeto.

O construtor foi Natali Rossi, irmão de Pierina Rossi, esposa de Plácido de Carvalho, rico comerciante fortalezense, e dono do novo prédio e do hotel.

Esta construção, de estilo eclético, foi o primeiro arranha-céu da cidade e utilizava na sua estrutura alvenaria de tijolos e trilhos de trem (sem cimento).

A decoração interna é da própria Pierina Rossi utilizando materiais importados da Europa.

Pierina Rossi era italiana e depois de ficar viúva casou-se com Emílio Hinko, arquiteto húngaro residente em Fortaleza.

Este arquiteto foi o construtor do Palácio do Plácido, majestosa construção, cópia de um Palácio Veneziano, que o Sr. Plácido de Carvalho havia mandado construir para a bela Pierina.

Ficava na Avenida Santos Dumont, possuía pequenos chalés para servirem de moradia dos serviçais do castelo. Nos anos 60 o castelo foi vendido.

Inaugurado em 31 de dezemnro de 1931, o prédio do Hotel Excelsior possui 09 andares. Na época, era o maior prédio em alvenaria já construído no Brasil.

Naquela época, o hotel oferecia luxos como água corrente aquecida, luz elétrica, cozinha internacional, correios, telefonia e excelentes cômodos.

Era considerado o único hotel de luxo do Ceará. Atualmente, o prédio destina-se à moradia da família e de alguns inquilinos.

Endereço: Rua Floriano Peixoto, em frente à Praça do Ferreira Matéria abaixo do Diário do NE EXCELSIOR HOTEL - Teve o início de sua construção em 1928.

Dos quatro monumentos arquitetônicos só resta o Excelsior, porém, há cerca de dez anos fechado, pois como hotel encerrou suas atividades. Com nove pavimentos, incluindo o térreo e o terraço da cobertura, correm, pela cidade, rumores de que o prédio que fará 70 anos no dia 31 de dezembro próximo, será implodido!História verdadeira ou apenas boatos, fato é que o Governo do Estado, através da Secult, deve efetuar, de imediato, o tombamento daquele que é apontado como “maior prédio do mundo em alvenaria”.

Ocupando espaço nobre no centro da capital, na Praça do Ferreira, fazendo esquina com a Rua Guilherme Rocha, o Excelsior Hotel já foi um dos orgulho dos fortalezenses, quando era anunciado como “maior hotel do Norte e Nordeste, com a maior terrace do Brasil”.

Ali, durante décadas, se hospedaram as maiores personalidades do cenário artístico, político e empresarial do País. Entrou em declínio quando o fluxo turístico descobriu as amenidades da orla marítima e o centro ficou em desuso.

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"Trata-se do maior do mundo em alvenaria da época."

Já foi um dos orgulhos dos fortalezenses, quando era anunciado como “maior hotel do Norte e Nordeste" como descrito nesse cartão postal.

A primeira construção no local data de 1825 e era um sobrado (construção de dois andares) pertencente ao Comendador José Antônio Machado.

O sobrado foi construído pelo engenheiro Coronel Conrado Jacob de Niemayer, com a utilização de mão de obra de presidiários.

No sobrado funcionou o Hotel Central e o Café Riche. Em 1926 foi comprado e em 1927 demolido.

Um novo projeto, inspirado num edifício existente em Milão, Itália foi construído no mesmo local, sendo desconhecido o autor deste projeto.

O construtor foi Natali Rossi, irmão de Pierina Rossi, esposa de Plácido de Carvalho, rico comerciante fortalezense, e dono do novo prédio e do hotel.

Esta construção, de estilo eclético, foi o primeiro arranha-céu da cidade e utilizava na sua estrutura alvenaria de tijolos e trilhos de trem (sem cimento).

A decoração interna é da própria Pierina Rossi utilizando materiais importados da Europa.

Pierina Rossi era italiana e depois de ficar viúva casou-se com Emílio Hinko, arquiteto húngaro residente em Fortaleza.

Este arquiteto foi o construtor do Palácio do Plácido, majestosa construção, cópia de um Palácio Veneziano, que o Sr. Plácido de Carvalho havia mandado construir para a bela Pierina.

Ficava na Avenida Santos Dumont, possuía pequenos chalés para servirem de moradia dos serviçais do castelo. Nos anos 60 o castelo foi vendido.

Inaugurado em 31 de dezemnro de 1931, o prédio do Hotel Excelsior possui 09 andares. Na época, era o maior prédio em alvenaria já construído no Brasil.

Naquela época, o hotel oferecia luxos como água corrente aquecida, luz elétrica, cozinha internacional, correios, telefonia e excelentes cômodos.

Era considerado o único hotel de luxo do Ceará. Atualmente, o prédio destina-se à moradia da família e de alguns inquilinos.

Endereço: Rua Floriano Peixoto, em frente à Praça do Ferreira Matéria abaixo do Diário do NE EXCELSIOR HOTEL - Teve o início de sua construção em 1928.

Dos quatro monumentos arquitetônicos só resta o Excelsior, porém, há cerca de dez anos fechado, pois como hotel encerrou suas atividades. Com nove pavimentos, incluindo o térreo e o terraço da cobertura, correm, pela cidade, rumores de que o prédio que fará 70 anos no dia 31 de dezembro próximo, será implodido!História verdadeira ou apenas boatos, fato é que o Governo do Estado, através da Secult, deve efetuar, de imediato, o tombamento daquele que é apontado como “maior prédio do mundo em alvenaria”.

Ocupando espaço nobre no centro da capital, na Praça do Ferreira, fazendo esquina com a Rua Guilherme Rocha, o Excelsior Hotel já foi um dos orgulho dos fortalezenses, quando era anunciado como “maior hotel do Norte e Nordeste, com a maior terrace do Brasil”.

Ali, durante décadas, se hospedaram as maiores personalidades do cenário artístico, político e empresarial do País. Entrou em declínio quando o fluxo turístico descobriu as amenidades da orla marítima e o centro ficou em desuso.
Postado por Igor Viana Marcadores:

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