sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Em quatro anos, o Brasil poderá ter vacina contra dengue


O Brasil poderá ter, em um prazo de quatro anos, a primeira vacina contra a dengue, anunciou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Reinaldo Guimarães. Segundo ele, o governo brasileiro planeja trazer para o país a tecnologia de uma vacina desenvolvida por pesquisadores dos Estados Unidos.

O trabalho foi apresentado ontem ao secretário e a pesquisadores do Instituto Butantan, em São Paulo. Após a reunião, Guimarães disse que os resultados obtidos até agora são promissores. “É uma vacina que não está pronta. Mas tem até agora resultados promissores em animais e também alguns testes com humanos. Mas nós devemos esperar alguns anos, três, quatro anos, para que ela possa estar amadurecida para utilização”, afirmou.

Acordo será firmado

Para trazer a tecnologia da vacina para o Brasil, deverá ser firmado um acordo entre o Instituto Butantan e os pesquisadores norte-americanos. Os estudos desenvolvidos nos Estados Unidos apontam que a vacina é eficaz contra os quatro tipos de vírus da doença (tipos 1, 2, 3 e 4). Segundo Guimarães, os testes realizados até agora nos EUA, mostram que o uso da vacina em seres humanos é seguro.

O secretário afirma que possíveis fontes para financiar o desenvolvimento da vacina no Brasil foram levantadas no encontro com os pesquisadores norte-americanos, mas a estimativa de custos não chegou a ser discutida.

“O Ministério da Saúde estará presente e há também outras possibilidades que foram discutidas, como a Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a própria Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo”, afirmou.

Guimarães disse que vai conversar com o Ministério de Ciência e Tecnologia sobre o projeto e estudar a captação de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). O Instituto Butantan está encarregado, segundo o secretário, de apresentar o projeto e os recursos necessários para executá-lo.

Segundo Guimarães, além de utilizar a vacina para a sua própria população, o Brasil poderá torná-la acessível a outros países em desenvolvimento.

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O Brasil poderá ter, em um prazo de quatro anos, a primeira vacina contra a dengue, anunciou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Reinaldo Guimarães. Segundo ele, o governo brasileiro planeja trazer para o país a tecnologia de uma vacina desenvolvida por pesquisadores dos Estados Unidos.

O trabalho foi apresentado ontem ao secretário e a pesquisadores do Instituto Butantan, em São Paulo. Após a reunião, Guimarães disse que os resultados obtidos até agora são promissores. “É uma vacina que não está pronta. Mas tem até agora resultados promissores em animais e também alguns testes com humanos. Mas nós devemos esperar alguns anos, três, quatro anos, para que ela possa estar amadurecida para utilização”, afirmou.

Acordo será firmado

Para trazer a tecnologia da vacina para o Brasil, deverá ser firmado um acordo entre o Instituto Butantan e os pesquisadores norte-americanos. Os estudos desenvolvidos nos Estados Unidos apontam que a vacina é eficaz contra os quatro tipos de vírus da doença (tipos 1, 2, 3 e 4). Segundo Guimarães, os testes realizados até agora nos EUA, mostram que o uso da vacina em seres humanos é seguro.

O secretário afirma que possíveis fontes para financiar o desenvolvimento da vacina no Brasil foram levantadas no encontro com os pesquisadores norte-americanos, mas a estimativa de custos não chegou a ser discutida.

“O Ministério da Saúde estará presente e há também outras possibilidades que foram discutidas, como a Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a própria Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo”, afirmou.

Guimarães disse que vai conversar com o Ministério de Ciência e Tecnologia sobre o projeto e estudar a captação de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). O Instituto Butantan está encarregado, segundo o secretário, de apresentar o projeto e os recursos necessários para executá-lo.

Segundo Guimarães, além de utilizar a vacina para a sua própria população, o Brasil poderá torná-la acessível a outros países em desenvolvimento.
Postado por Igor Viana Marcadores:

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