terça-feira, 23 de outubro de 2007

Escolher o melhor amigo


Seja qual for a raça escolhida do cão, qualquer um deles vai lhe exigir tempo de dedicação, espaço para conviver e capacidade financeira para cobrir despesas elementares como vacinas, ração e consultas médicas. Não importa se é de pequeno, médio ou grande porte, com pedigree ou não, ou ainda se é apenas um simples e amável SRD (sem raça definida, o famoso vira-lata).

Há muitas indicações na internet sobre qual a melhor raça para criar. É até possível identificar tipos de cães “ideais” ao seu estilo de vida. O importante é que todos eles estão prontos a lhe dar um sentimento que não têm preço: o amor incondicional. Também estão dotados a serem fiéis e apaixonados por seus proprietários. Porém, em retribuição, eles esperam carinho, atenção, valorização e, sobretudo, segurança.

Para o médico veterinário Márcio Araújo, o caráter do animal é feito pelo dono. Os cães nascem com temperamentos conforme as respectivas raças, mas é na criação dispensada pelo proprietário que o bicho formará a sua maneira de se comportar. Tanto é assim que nem todos os Poodles, ou Boxers, ou Labradores agem do mesmo modo. De uma mesma ninhada, podem sair animais totalmente diferentes uns dos outros, no que se refere ao comportamento adquirido na nova casa para eles onde serão levados.

É possível ver cães de grande porte se comportarem como verdadeiros gatinhos, assim como o contrário, cachorros pequenos agirem como ferozes cães de guarda. A tendência de temperamento das raças pode se modificar em graus bastante diversos, conforme a dedicação que o dono dispensa ao animal. Márcio Araújo observa que animais que vivem presos ou distantes de seus donos são mais sujeitos a adquirir distúrbios de comportamento, tais como agressividade, até em relação às próprias pessoas da casa.

As despesas com tipos de grande porte ou com pêlos longos tendem a ser maiores que com cachorros pequenos de pêlo curto. Porém, conforme o veterinário, quem determina o custo do animal é o proprietário. “Hoje, o cão é mais um ente da família que um simples bichinho de estimação. Por isso defendo que todo animal deveria ter uma certidão de nascimento”, afirma ele, para apontar que o dono, ao decidir levar um canino para casa, deve assumir total compromisso.

“Antes de decidir criar um cão, vale a pena conversar com quem entende do assunto e visitar diferentes criadores”, recomenda o veterinário.
dn

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terça-feira, 23 de outubro de 2007 às 8:36:00 AM |  

Seja qual for a raça escolhida do cão, qualquer um deles vai lhe exigir tempo de dedicação, espaço para conviver e capacidade financeira para cobrir despesas elementares como vacinas, ração e consultas médicas. Não importa se é de pequeno, médio ou grande porte, com pedigree ou não, ou ainda se é apenas um simples e amável SRD (sem raça definida, o famoso vira-lata).

Há muitas indicações na internet sobre qual a melhor raça para criar. É até possível identificar tipos de cães “ideais” ao seu estilo de vida. O importante é que todos eles estão prontos a lhe dar um sentimento que não têm preço: o amor incondicional. Também estão dotados a serem fiéis e apaixonados por seus proprietários. Porém, em retribuição, eles esperam carinho, atenção, valorização e, sobretudo, segurança.

Para o médico veterinário Márcio Araújo, o caráter do animal é feito pelo dono. Os cães nascem com temperamentos conforme as respectivas raças, mas é na criação dispensada pelo proprietário que o bicho formará a sua maneira de se comportar. Tanto é assim que nem todos os Poodles, ou Boxers, ou Labradores agem do mesmo modo. De uma mesma ninhada, podem sair animais totalmente diferentes uns dos outros, no que se refere ao comportamento adquirido na nova casa para eles onde serão levados.

É possível ver cães de grande porte se comportarem como verdadeiros gatinhos, assim como o contrário, cachorros pequenos agirem como ferozes cães de guarda. A tendência de temperamento das raças pode se modificar em graus bastante diversos, conforme a dedicação que o dono dispensa ao animal. Márcio Araújo observa que animais que vivem presos ou distantes de seus donos são mais sujeitos a adquirir distúrbios de comportamento, tais como agressividade, até em relação às próprias pessoas da casa.

As despesas com tipos de grande porte ou com pêlos longos tendem a ser maiores que com cachorros pequenos de pêlo curto. Porém, conforme o veterinário, quem determina o custo do animal é o proprietário. “Hoje, o cão é mais um ente da família que um simples bichinho de estimação. Por isso defendo que todo animal deveria ter uma certidão de nascimento”, afirma ele, para apontar que o dono, ao decidir levar um canino para casa, deve assumir total compromisso.

“Antes de decidir criar um cão, vale a pena conversar com quem entende do assunto e visitar diferentes criadores”, recomenda o veterinário.
dn
Postado por Igor Viana Marcadores:

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