sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Insulina inalável deixará de ser produzida mundialmente

A companhia farmacêutica Pfizer anunciou que deixará de produzir mundialmente a insulina inalável Exubera, seis meses depois de colocá-la no mercado. Segundo a empresa, a novidade, que causou grande expectativa entre médicos e diabéticos, não foi bem aceita pelo mercado e, por isso, o dinheiro investido em sua produção será direcionado para outras iniciativas.

A Pfizer diz que a decisão não foi tomada por razões de segurança médica, e afirma que quem está tomando o medicamento não precisa se preocupar. “Quem está usando o Exubera pode ficar tranqüilo, mas deve procurar seu médico para discutir a substituição do tratamento”, afirmou ao G1 o diretor médico da empresa no Brasil, João Fittipaldi.

De acordo com ele, o Exubera não conseguiu romper uma série de barreiras para chegar ao consumidor. Alguns pacientes ficaram desconfortáveis com a forma inalatória e com o tamanho do inalador. “Aquilo que nós víamos como uma grande inovação não foi considerado um grande benefício por pacientes e médicos”, diz ele.

O médico endocrinologista João César Castro, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) confirma essa rejeição dos pacientes e acrescenta que o preço do medicamento também não ajudou. “O Exubera custa em média R$ 80 e pode ser usado por mais ou menos um mês. Isso é dobro do preço do tratamento convencional e muitas pessoas preferiram não fazer a troca”, explicou ele.
g1

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A companhia farmacêutica Pfizer anunciou que deixará de produzir mundialmente a insulina inalável Exubera, seis meses depois de colocá-la no mercado. Segundo a empresa, a novidade, que causou grande expectativa entre médicos e diabéticos, não foi bem aceita pelo mercado e, por isso, o dinheiro investido em sua produção será direcionado para outras iniciativas.

A Pfizer diz que a decisão não foi tomada por razões de segurança médica, e afirma que quem está tomando o medicamento não precisa se preocupar. “Quem está usando o Exubera pode ficar tranqüilo, mas deve procurar seu médico para discutir a substituição do tratamento”, afirmou ao G1 o diretor médico da empresa no Brasil, João Fittipaldi.

De acordo com ele, o Exubera não conseguiu romper uma série de barreiras para chegar ao consumidor. Alguns pacientes ficaram desconfortáveis com a forma inalatória e com o tamanho do inalador. “Aquilo que nós víamos como uma grande inovação não foi considerado um grande benefício por pacientes e médicos”, diz ele.

O médico endocrinologista João César Castro, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) confirma essa rejeição dos pacientes e acrescenta que o preço do medicamento também não ajudou. “O Exubera custa em média R$ 80 e pode ser usado por mais ou menos um mês. Isso é dobro do preço do tratamento convencional e muitas pessoas preferiram não fazer a troca”, explicou ele.
g1
Postado por Igor Viana Marcadores:

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