quarta-feira, 11 de abril de 2007

Batom evitou danos a funcionárias que tiveram boca colada em SP


Um cuidado com a aparência foi essencial para que a recepcionista e a gerente de um motel em São Paulo não sofressem machucados mais sérios após terem os lábios colados por um assaltante na madrugada desta terça-feira (10). Graças ao batom que usavam, a supercola aplicada pelo criminoso para impedir que chamassem socorro não aderiu completamente e elas ficaram livres de um problema mais sério.

As duas foram rendidas por volta das 3h. Segundo funcionários do motel, o suspeito chegou a pé, sozinho, e perguntou sobre os preços do estabelecimento. Depois, ele despistou as funcionárias, dizendo que consultaria a namorada, que estava do lado de fora, mas entrou pelo vão da janela da cabine.

Premeditado

Já dentro da sala, o suspeito simulou estar armado. Após roubar cerca de R$ 1.300,00 do caixa do motel, ele mandou que as funcionárias abrissem a boca. "Elas ficaram muito assustadas, acharam que ele (o assaltante) ia atirar. Mas ele acabou passando a cola", conta o gerente do motel, Moisés Oliveira.

Mas, segundo ele, a estratégia do suspeito não foi muito eficaz. "A menina estava de batom e não pegou direito", conta, referindo-se à gerente, que teve apenas os cantos da boca colados.

Já a recepcionista, diz, mesmo de batom, ficou com a boca mais colada. "Infelizmente, ela ficou um tempo sem falar, mas não se machucou", relata Oliveira, ressaltando que para remover a cola dos lábios das funcionárias, usou um kit de primeiros-socorros, "mas o batom ajudou muito".

Para o gerente, o assaltante teria premeditado colar a boca das funcionárias para impedir que elas chamassem socorro. "Ele levou a cola. Estava com ele, no bolso", relata.

Segurança

Trabalhando no local há 12 anos, Oliveira conta que há nove anos não havia assaltos no motel. Ele afirma que nenhum cliente - 20% das 44 suítes estavam ocupadas na hora do crime - percebeu o que ocorria na recepção do estabelecimento nesta madrugada. Ainda de acordo com o gerente, a equipe foi treinada para saber lidar com situações desse tipo. "Assalto não se pára. Se você parar, cria refém", diz.

Por isso, segundo explica, o segurança do estabelecimento não reagiu à presença do assaltante. "Mal sabia ele (o suspeito) que havia um segurança nosso com rádio e celular, para chamar a polícia, que podia ver e ouvir tudo o que acontecia na sala", conta o gerente.

Ainda de acordo com Oliveira, esse segurança teria chamado a polícia, que chegou ao local a tempo de prender o criminoso em uma rua próxima.

O gerente afirma ainda que as funcionárias que tiveram a boca colada receberão apoio psicológico e só irão trabalhar na noite desta terça-feira se estiverem "em condições". "Não queremos que elas fiquem com nenhum trauma", diz.

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Um cuidado com a aparência foi essencial para que a recepcionista e a gerente de um motel em São Paulo não sofressem machucados mais sérios após terem os lábios colados por um assaltante na madrugada desta terça-feira (10). Graças ao batom que usavam, a supercola aplicada pelo criminoso para impedir que chamassem socorro não aderiu completamente e elas ficaram livres de um problema mais sério.

As duas foram rendidas por volta das 3h. Segundo funcionários do motel, o suspeito chegou a pé, sozinho, e perguntou sobre os preços do estabelecimento. Depois, ele despistou as funcionárias, dizendo que consultaria a namorada, que estava do lado de fora, mas entrou pelo vão da janela da cabine.

Premeditado

Já dentro da sala, o suspeito simulou estar armado. Após roubar cerca de R$ 1.300,00 do caixa do motel, ele mandou que as funcionárias abrissem a boca. "Elas ficaram muito assustadas, acharam que ele (o assaltante) ia atirar. Mas ele acabou passando a cola", conta o gerente do motel, Moisés Oliveira.

Mas, segundo ele, a estratégia do suspeito não foi muito eficaz. "A menina estava de batom e não pegou direito", conta, referindo-se à gerente, que teve apenas os cantos da boca colados.

Já a recepcionista, diz, mesmo de batom, ficou com a boca mais colada. "Infelizmente, ela ficou um tempo sem falar, mas não se machucou", relata Oliveira, ressaltando que para remover a cola dos lábios das funcionárias, usou um kit de primeiros-socorros, "mas o batom ajudou muito".

Para o gerente, o assaltante teria premeditado colar a boca das funcionárias para impedir que elas chamassem socorro. "Ele levou a cola. Estava com ele, no bolso", relata.

Segurança

Trabalhando no local há 12 anos, Oliveira conta que há nove anos não havia assaltos no motel. Ele afirma que nenhum cliente - 20% das 44 suítes estavam ocupadas na hora do crime - percebeu o que ocorria na recepção do estabelecimento nesta madrugada. Ainda de acordo com o gerente, a equipe foi treinada para saber lidar com situações desse tipo. "Assalto não se pára. Se você parar, cria refém", diz.

Por isso, segundo explica, o segurança do estabelecimento não reagiu à presença do assaltante. "Mal sabia ele (o suspeito) que havia um segurança nosso com rádio e celular, para chamar a polícia, que podia ver e ouvir tudo o que acontecia na sala", conta o gerente.

Ainda de acordo com Oliveira, esse segurança teria chamado a polícia, que chegou ao local a tempo de prender o criminoso em uma rua próxima.

O gerente afirma ainda que as funcionárias que tiveram a boca colada receberão apoio psicológico e só irão trabalhar na noite desta terça-feira se estiverem "em condições". "Não queremos que elas fiquem com nenhum trauma", diz.

Postado por Igor Viana Marcadores: ,

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