quarta-feira, 11 de abril de 2007

A exumação do Belvedere. Um Plymouth 1957 enterrado como uma cápsula do tempo volta à tona 50 anos depois

Clique nas imagens para ampliar
Será que está intacto? Será que vai funcionar? Em 15 de junho os moradores de Tulsa, cidade americana no estado de Oklahoma, terão essas respostas ao assistir à exumação de um antigo Plymouth Belvedere 1957 dourado e branco que há meio século repousa enterrado e revestido por uma capa de estireno sob a calçada do tribunal da cidade. Em seu portamalas, foram colocados objetos diversos que, como numa cápsula do tempo, devem mostrar às pessoas de 2007 um pouco sobre como era a vida 50 anos atrás.


A curiosa idéia surgiu como parte do "Tulsarama!", comemoração do jubileu de ouro do estado. Agora, entre as festividades de seu centenário, o carro será desenterrado para revelar, principalmente, o mistério em torno de seu estado de conservação. Afinal, já é sabido o conteúdo de seu porta-malas: 10 galões (37,3 litros) de gasolina, 4,7 litros de óleo, um engradado de cerveja, o mapa aéreo de um aeroporto, bandeiras, fotos aéreas da cidade e declarações como as do prefeito e de representantes da câmara de comércio, dos conselhos de educação e de igrejas de Tulsa. Itens da bolsa de uma mulher (até uma multa não paga de estacionamento proibido) foram colocados no porta-luvas. Os cidadãos de Tulsa tentaram adivinhar na época qual seria a população da cidade no dia da exumação. As apostas foram microfilmadas e guardadas num recipiente de aço que ficou a bordo do Belvedere. A pessoa que mais tiver se aproximado do número correto (387 807 habitantes) leva o carro.

O enterro
O Belvedere enterrado é um cupê hardtop (sem colunas centrais), com motor V8 de 4,9 litros e 215 cv. Conta com transmissão automática Torque-Flite da Chrysler, operada por cinco botões à esquerda do volante. Um Belvedere equivalente pode valer 16 500 dólares. Segundo o organizador do evento, Lewis Roberts Jr., o carro foi escolhido porque era "um produto americano avançado, que ainda estaria atual depois de 50 anos". Com suas barbatanas pronunciadas, o Belvedere era mesmo um dos melhores resultados do novo estilo adotado em 1957 pela Chrysler. O perfil era mais baixo e alongado que o dos carros americanos em geral. Criado por Virgil Exner, era o chamado forward look, algo como "estilo à frente".

OS EUA EM 1957
PresidenteDwight Eisenhower
Vice-presidenteRichard Nixon
Salário médio 4 230 dólares/ano
Guerra espacial O Viking explode antes de decolar no cabo Canaveral
Guerra racialEclode a luta pelos direitos civis dos afrodescendentes
Literatura Jack Kerouac lança On the Road, ícone beatnik
Música Elvis Presley tem quatro canções no topo das paradas
Cinema A Ponte do Rio Kwait, de David Lean, ganha o Oscar
.
Veja o vídeo:

Um comentário:

Anônimo disse...

queria saber se vc vai dá o resultado quando o carro for desinterrado?

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Será que está intacto? Será que vai funcionar? Em 15 de junho os moradores de Tulsa, cidade americana no estado de Oklahoma, terão essas respostas ao assistir à exumação de um antigo Plymouth Belvedere 1957 dourado e branco que há meio século repousa enterrado e revestido por uma capa de estireno sob a calçada do tribunal da cidade. Em seu portamalas, foram colocados objetos diversos que, como numa cápsula do tempo, devem mostrar às pessoas de 2007 um pouco sobre como era a vida 50 anos atrás.


A curiosa idéia surgiu como parte do "Tulsarama!", comemoração do jubileu de ouro do estado. Agora, entre as festividades de seu centenário, o carro será desenterrado para revelar, principalmente, o mistério em torno de seu estado de conservação. Afinal, já é sabido o conteúdo de seu porta-malas: 10 galões (37,3 litros) de gasolina, 4,7 litros de óleo, um engradado de cerveja, o mapa aéreo de um aeroporto, bandeiras, fotos aéreas da cidade e declarações como as do prefeito e de representantes da câmara de comércio, dos conselhos de educação e de igrejas de Tulsa. Itens da bolsa de uma mulher (até uma multa não paga de estacionamento proibido) foram colocados no porta-luvas. Os cidadãos de Tulsa tentaram adivinhar na época qual seria a população da cidade no dia da exumação. As apostas foram microfilmadas e guardadas num recipiente de aço que ficou a bordo do Belvedere. A pessoa que mais tiver se aproximado do número correto (387 807 habitantes) leva o carro.

O enterro
O Belvedere enterrado é um cupê hardtop (sem colunas centrais), com motor V8 de 4,9 litros e 215 cv. Conta com transmissão automática Torque-Flite da Chrysler, operada por cinco botões à esquerda do volante. Um Belvedere equivalente pode valer 16 500 dólares. Segundo o organizador do evento, Lewis Roberts Jr., o carro foi escolhido porque era "um produto americano avançado, que ainda estaria atual depois de 50 anos". Com suas barbatanas pronunciadas, o Belvedere era mesmo um dos melhores resultados do novo estilo adotado em 1957 pela Chrysler. O perfil era mais baixo e alongado que o dos carros americanos em geral. Criado por Virgil Exner, era o chamado forward look, algo como "estilo à frente".

OS EUA EM 1957
PresidenteDwight Eisenhower
Vice-presidenteRichard Nixon
Salário médio 4 230 dólares/ano
Guerra espacial O Viking explode antes de decolar no cabo Canaveral
Guerra racialEclode a luta pelos direitos civis dos afrodescendentes
Literatura Jack Kerouac lança On the Road, ícone beatnik
Música Elvis Presley tem quatro canções no topo das paradas
Cinema A Ponte do Rio Kwait, de David Lean, ganha o Oscar
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Postado por Igor Viana Marcadores: , ,

1 comentários:

Anônimo disse...

queria saber se vc vai dá o resultado quando o carro for desinterrado?

11 de abril de 2007 às 11:48