sexta-feira, 6 de abril de 2007

FORTALEZA das antigas: Castelo do Plácido



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O comerciante Plácido de Carvalho era proprietário de muitos terrenos no centro da Cidade, onde vários importantes prédios foram levantados, como o "Majestic" em 1917 e o "Excelsior" em 1930.
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Quase todo o quarteirão da Rua Major Facundo que ficava na praça do Ferreira era seu. Além de comerciante era também industrial, tendo uma fábrica de mosaicos estabelecida em 1905, com escritórios na rua Barão do Rio Branco.

Em uma de suas viagens à Europa, conheceu na Itália a jovem Pierina Giovanni, a quem propôs casamento e vinda para o Brasil.

Como insistisse muito, a jovem condicionou sua vinda à construção, por ele, de um palácio para ela e ele. Adquiriu um planta de um palácio na Itália e o fez construir em Fortaleza, por João Sabóia Barbosa, na Avenida Santos Dumont, entre a Rua Carlos Vasconcelos e a Rua Monsenhor Bruno.Assim casaram e viveram juntos até a morte de Plácido. Essa história é contada de boca em boca na cidade, não havendo, porém nenhuma confirmação oficial. Isto ocorreu por volta de 1912. Depois a viúva Pierina casou-se com o arquiteto Emílio Hinko.

Na década de 30 o castelo foi ocupado pelo Serviço de Malária, departamento federal que equivale hoje a Sucam.

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Na década de 1970 a castelo foi demolido por tratores para construção no local de um supermercado, mas passaram-se os anos e o terreno ficou abandonado até que o governo o desapropriou e nele construiu a Central de Artesanato Luiza Távora, feita com troncos de carnaubeira que aos poucos foram se deteriorando pela presença de cupins. Ultimamente foi reconstruído.

Um comentário:

Anônimo disse...

Seu trabalho deve muito a pesquisa de Bérgson Frota, que conta de forma ampla e clara no seu artigo Um Postal Esquecido, a história do Palacete do Plácido.



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O comerciante Plácido de Carvalho era proprietário de muitos terrenos no centro da Cidade, onde vários importantes prédios foram levantados, como o "Majestic" em 1917 e o "Excelsior" em 1930.
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Quase todo o quarteirão da Rua Major Facundo que ficava na praça do Ferreira era seu. Além de comerciante era também industrial, tendo uma fábrica de mosaicos estabelecida em 1905, com escritórios na rua Barão do Rio Branco.

Em uma de suas viagens à Europa, conheceu na Itália a jovem Pierina Giovanni, a quem propôs casamento e vinda para o Brasil.

Como insistisse muito, a jovem condicionou sua vinda à construção, por ele, de um palácio para ela e ele. Adquiriu um planta de um palácio na Itália e o fez construir em Fortaleza, por João Sabóia Barbosa, na Avenida Santos Dumont, entre a Rua Carlos Vasconcelos e a Rua Monsenhor Bruno.Assim casaram e viveram juntos até a morte de Plácido. Essa história é contada de boca em boca na cidade, não havendo, porém nenhuma confirmação oficial. Isto ocorreu por volta de 1912. Depois a viúva Pierina casou-se com o arquiteto Emílio Hinko.

Na década de 30 o castelo foi ocupado pelo Serviço de Malária, departamento federal que equivale hoje a Sucam.

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Na década de 1970 a castelo foi demolido por tratores para construção no local de um supermercado, mas passaram-se os anos e o terreno ficou abandonado até que o governo o desapropriou e nele construiu a Central de Artesanato Luiza Távora, feita com troncos de carnaubeira que aos poucos foram se deteriorando pela presença de cupins. Ultimamente foi reconstruído.
Postado por Igor Viana Marcadores:

1 comentários:

Anônimo disse...

Seu trabalho deve muito a pesquisa de Bérgson Frota, que conta de forma ampla e clara no seu artigo Um Postal Esquecido, a história do Palacete do Plácido.

23 de novembro de 2008 às 02:29