sábado, 7 de abril de 2007

Honda CB 600F Hornet


A linha CB da Honda já fez história no Brasil. A sigla “Citizen Band”, faixa do cidadão, em inglês, resume bem a proposta das motos dessa família: o uso urbano. Caracterizadas pelo visual naked, com o farol se destacando juntamente com o motor descoberto, as motos da família CB são ideais para o vai-e-vem do trabalho todos os dias e encaram bem uma viagem, desde que seja por estradas bem pavimentadas.

Atualmente, a representante mais desejada desta linha no País é a média cilindrada CB 600F Hornet. Lançada no Brasil, em 2004, para substituir a CB 500, a Hornet trouxe inovações em relação à antecessora: traseira monoamortecida e motor quatro-em-linha – a 500 usava o sistema bichoque e tinha apenas dois cilindros. Mesmo defasado em duas versões em relação à Hornet comercializada na Europa, o modelo vendido no Brasil já conquistou diversos fãs e está até nas pistas do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, com a recém-criada Copa Hornet. Ao todo foram vendidas 9.982 unidades entre novembro de 2004 e fevereiro deste ano (4.843 em 2006).


Antiga receitaA receita é a mesma da lendária CB 750, lançada em 1969, modelo que marcou o início da invasão das motos japonesas em todo o mundo. Motor de quatro cilindros, boa dirigibilidade e conforto sem muita frescura. Não há carenagem, nem muitos detalhes estéticos. Uma moto com cara de moto.
A Hornet traz um motor de quatro cilindros em linha com 599 cm³ de capacidade. Tem linhas discretas e boa maneabilidade, além de ser fácil de conduzir.

O propulsor traz duplo comando no cabeçote (DOHC) e refrigeração líquida. Produz 96,5 cv de potência máxima a 12.000 rpm e torque de 6,43 kgf.m a 9.500 rpm. O resultado é um motor bastante elástico que proporciona força desde as baixas rotações e boa resposta também em altos regimes. Aliás, este é um dos grandes trunfos deste propulsor. Pode transformar essa tranqüila cidadã em uma nervosa esportiva.


Apesar de moderno e do bom rendimento, o motor é alimentado por quatro carburadores. A injeção eletrônica já foi incorporada nas duas versões mais recentes da Hornet à venda em outros países.

Fuja dos buracos
Com quadro monotrave superior e o motor fazendo parte da estrutura, a Hornet gosta mesmo é de ruas bem asfaltadas. Suas suspensões – telescópica na dianteira e monoamortecida na traseira – têm curso reduzido. Com isso, qualquer obstáculo como valetas, lombadas e buracos fazem a moto “pular” bastante.


Mas quando a avenida tem boa pavimentação, o piloto segue confortável já que o largo banco e o guidão em uma posição cômoda garantem uma excelente ergonomia. Apesar das pedaleiras recuadas, a posição de pilotagem é bastante “civilizada” em comparação às superesportivas da linha CBR. Ao subir na Hornet parece que ela é sua há muito tempo.


Ao se acomodar, o piloto tem à frente o clássico painel de dois mostradores com conta-giros e velocímetro analógicos, além de medidor de temperatura do motor, hodômetro digital e luzes de advertência. Entre elas, a luz de combustível que serve apenas para indicar que é preciso abrir a torneira de reserva. O consumo, aliás, é um dos pontos fracos do modelo: ela faz em média 16 km/litro. Em uma tocada mais esportiva, buscando a potência máxima, o consumo pode ser ainda maior.


Desejada
Com preço praticado (em São Paulo) de R$ 31.500,00, a Hornet é um dos modelos mais desejados na categoria naked de média cilindrada – tanto pelo seu apelo estético quanto por sua versatilidade. Sua grande rival é a Suzuki Bandit 650. Com motor de mesma arquitetura, porém refrigerado a ar, a Bandit 650 é um pouco mais cara: R$ 33.586,00.


A Hornet é ideal para quem quer uma moto versátil - meio de transporte no dia-a-dia e companheira de viagens. Além de ser a evolução natural e o desejo dos motociclistas cidadãos que têm uma naked de 250cc.


Hornet na pista
Assim como aconteceu nas ruas, a Hornet substituiu a Honda CB 500 na pista. No Campeonato Brasileiro de Motovelocidade 2007 foi criada a Copa Hornet. Popular em outros países europeus, como França, Itália e Inglaterra, a receita adotada aqui é a mesma: motos originais apenas com um kit igual para todas. O kit inclui carenagem, rabeta, spoiler, sliders e escapamento. É utilizado também um calço para dar mais rigidez aos garfos dianteiros. São poucas as modificações permitidas, além destas. Pode-se apenas trocar a relação e os giclês dos carburadores. A estréia da categoria aconteceu em 18 de março, em Interlagos (SP) na primeira etapa. A estréia da Copa Hornet aconteceu em 18 de março, em Interlagos (SP). Das 29 motos no grid, 25 foram subsidiadas pela Honda para os melhores pilotos da extinta categoria 500cc, em 2006.


Prova que essa moto cidadã, a Hornet, quando exigida pode se tornar uma esportiva são os tempos do piloto Alecsandre Brieda, o Doca. Ele venceu a última etapa do Campeonato 2006 na categoria 500cc, disputada em Interlagos. Na ocasião ele chegou em primeiro e fez a melhor volta com o tempo de 1’58”376. Este ano, na estréia da copa Hornet, Doca voltou a vencer. Em sua melhor volta na prova, ele marcou o tempo de 1’53”300. Ou seja, cinco segundos mais rápido com a Hornet no circuito paulista.


A mais desejada representante da linha CB da Honda à venda no Brasil, a CB 600F Hornet é ideal para quem quer uma moto para rodar na cidade, e que possa também ser companheira de viagens.
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sábado, 7 de abril de 2007 às 1:45:00 PM |  

A linha CB da Honda já fez história no Brasil. A sigla “Citizen Band”, faixa do cidadão, em inglês, resume bem a proposta das motos dessa família: o uso urbano. Caracterizadas pelo visual naked, com o farol se destacando juntamente com o motor descoberto, as motos da família CB são ideais para o vai-e-vem do trabalho todos os dias e encaram bem uma viagem, desde que seja por estradas bem pavimentadas.

Atualmente, a representante mais desejada desta linha no País é a média cilindrada CB 600F Hornet. Lançada no Brasil, em 2004, para substituir a CB 500, a Hornet trouxe inovações em relação à antecessora: traseira monoamortecida e motor quatro-em-linha – a 500 usava o sistema bichoque e tinha apenas dois cilindros. Mesmo defasado em duas versões em relação à Hornet comercializada na Europa, o modelo vendido no Brasil já conquistou diversos fãs e está até nas pistas do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, com a recém-criada Copa Hornet. Ao todo foram vendidas 9.982 unidades entre novembro de 2004 e fevereiro deste ano (4.843 em 2006).


Antiga receitaA receita é a mesma da lendária CB 750, lançada em 1969, modelo que marcou o início da invasão das motos japonesas em todo o mundo. Motor de quatro cilindros, boa dirigibilidade e conforto sem muita frescura. Não há carenagem, nem muitos detalhes estéticos. Uma moto com cara de moto.
A Hornet traz um motor de quatro cilindros em linha com 599 cm³ de capacidade. Tem linhas discretas e boa maneabilidade, além de ser fácil de conduzir.

O propulsor traz duplo comando no cabeçote (DOHC) e refrigeração líquida. Produz 96,5 cv de potência máxima a 12.000 rpm e torque de 6,43 kgf.m a 9.500 rpm. O resultado é um motor bastante elástico que proporciona força desde as baixas rotações e boa resposta também em altos regimes. Aliás, este é um dos grandes trunfos deste propulsor. Pode transformar essa tranqüila cidadã em uma nervosa esportiva.


Apesar de moderno e do bom rendimento, o motor é alimentado por quatro carburadores. A injeção eletrônica já foi incorporada nas duas versões mais recentes da Hornet à venda em outros países.

Fuja dos buracos
Com quadro monotrave superior e o motor fazendo parte da estrutura, a Hornet gosta mesmo é de ruas bem asfaltadas. Suas suspensões – telescópica na dianteira e monoamortecida na traseira – têm curso reduzido. Com isso, qualquer obstáculo como valetas, lombadas e buracos fazem a moto “pular” bastante.


Mas quando a avenida tem boa pavimentação, o piloto segue confortável já que o largo banco e o guidão em uma posição cômoda garantem uma excelente ergonomia. Apesar das pedaleiras recuadas, a posição de pilotagem é bastante “civilizada” em comparação às superesportivas da linha CBR. Ao subir na Hornet parece que ela é sua há muito tempo.


Ao se acomodar, o piloto tem à frente o clássico painel de dois mostradores com conta-giros e velocímetro analógicos, além de medidor de temperatura do motor, hodômetro digital e luzes de advertência. Entre elas, a luz de combustível que serve apenas para indicar que é preciso abrir a torneira de reserva. O consumo, aliás, é um dos pontos fracos do modelo: ela faz em média 16 km/litro. Em uma tocada mais esportiva, buscando a potência máxima, o consumo pode ser ainda maior.


Desejada
Com preço praticado (em São Paulo) de R$ 31.500,00, a Hornet é um dos modelos mais desejados na categoria naked de média cilindrada – tanto pelo seu apelo estético quanto por sua versatilidade. Sua grande rival é a Suzuki Bandit 650. Com motor de mesma arquitetura, porém refrigerado a ar, a Bandit 650 é um pouco mais cara: R$ 33.586,00.


A Hornet é ideal para quem quer uma moto versátil - meio de transporte no dia-a-dia e companheira de viagens. Além de ser a evolução natural e o desejo dos motociclistas cidadãos que têm uma naked de 250cc.


Hornet na pista
Assim como aconteceu nas ruas, a Hornet substituiu a Honda CB 500 na pista. No Campeonato Brasileiro de Motovelocidade 2007 foi criada a Copa Hornet. Popular em outros países europeus, como França, Itália e Inglaterra, a receita adotada aqui é a mesma: motos originais apenas com um kit igual para todas. O kit inclui carenagem, rabeta, spoiler, sliders e escapamento. É utilizado também um calço para dar mais rigidez aos garfos dianteiros. São poucas as modificações permitidas, além destas. Pode-se apenas trocar a relação e os giclês dos carburadores. A estréia da categoria aconteceu em 18 de março, em Interlagos (SP) na primeira etapa. A estréia da Copa Hornet aconteceu em 18 de março, em Interlagos (SP). Das 29 motos no grid, 25 foram subsidiadas pela Honda para os melhores pilotos da extinta categoria 500cc, em 2006.


Prova que essa moto cidadã, a Hornet, quando exigida pode se tornar uma esportiva são os tempos do piloto Alecsandre Brieda, o Doca. Ele venceu a última etapa do Campeonato 2006 na categoria 500cc, disputada em Interlagos. Na ocasião ele chegou em primeiro e fez a melhor volta com o tempo de 1’58”376. Este ano, na estréia da copa Hornet, Doca voltou a vencer. Em sua melhor volta na prova, ele marcou o tempo de 1’53”300. Ou seja, cinco segundos mais rápido com a Hornet no circuito paulista.


A mais desejada representante da linha CB da Honda à venda no Brasil, a CB 600F Hornet é ideal para quem quer uma moto para rodar na cidade, e que possa também ser companheira de viagens.
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Postado por Igor Viana Marcadores: ,

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