.
.
.
.
.
.
.
Lula, Collor e Jefferson: personagens essenciais do Brasil moderno. Nos ensinaram muito.
Collor fez um retrato ao avesso da burguesia que o elegeu. Seus erros morais são hoje para Tribunal de Pequenas Causas. Collor me impressionou pela autodestruição proposital. Jovem e carismático, jogou fora a presidência por uma espécie de compulsão rural-oliogárquica.
O visgo do melaço da cana de Alagoas foi mais forte, e ele teve de errar, de propósito, para sofrer o impeachment. Collor planejou seus erros com orgulho, e fez uma revolução contra si mesmo. Errando, acertou e abriu a agenda moderna para o Brasil.
Lula também: através dele, podemos ver a gangue de ridículos revolucionários grudados nele há 25 anos.
Lula, pragmático, se deixou envolver – mas teve tanto jogo de cintura que acabou se livrando dos comunas corruptos. E hoje, num continente cada vez mais chavista e kirchenista – que já consideram Lula um neoliberal – , Lula será um beque na defesa da democracia.
E o Bob Jefferson: maravilhoso. Era o ícone gordo do fisiologismo tradicional, e, por vingança, se imolou em praça publica numa estranhíssima compulsão de dizer a verdades.
Nunca foi tão claro o sistema corrupto do pais, quando ele abriu as portas do bordel político brasileiro.
Pelo avesso, os três modernizaram o pais. De costas, fizeram-nos andar para frente.
Três políticos importantes: sapo, jacaré e ex-elefante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário