sábado, 6 de outubro de 2007

Ciro Gomes manda repórter da Época se calar


O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) mandou um repórter da Época calar a boca durante entrevista concedida instantes antes de iniciar uma palestra so Sebrae, em Fortaleza, nesta sexta-feira. A edição desta semana da revista traz uma denúncia envovelvendo o diretor de administração do Banco do Nordeste, Victor Samuel Cavalcante da Ponte, amigo de Ciro.

Ele é acusado de assinar, de maneira irregular, um acordo que reduziu de R$ 65 milhões para R$ 6,6 milhões uma dívida da empresa Frutas do Nordeste do Brasil S.A. (Frutan) com o Banco. Victor, que foi afastado do cargo, trabalhou como arrecadador de fundos para a campanha do deputado em 2006.

O jornalista da Época fazia perguntas sobre sua ligação com a operação do Banco do Nordeste. Em determinado momento, já irritado, Ciro disparou:

- Cala a boca. Deixa eu acabar de falar.

Na palestra que proferiu para um grupo de empresários, provavelvemente referindo-se à reportagem de Época, Ciro afirmou que estava chateado com a calúnia que havia sido dita contra ele. Voltou a criticar a novelização da política e disse que não era o candidato predileto de determinados "barões do Brasil".

- Não se pode novelizar a política, utilizar de escândalos para espalhar cocô - disse.

Nenhum comentário:


O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) mandou um repórter da Época calar a boca durante entrevista concedida instantes antes de iniciar uma palestra so Sebrae, em Fortaleza, nesta sexta-feira. A edição desta semana da revista traz uma denúncia envovelvendo o diretor de administração do Banco do Nordeste, Victor Samuel Cavalcante da Ponte, amigo de Ciro.

Ele é acusado de assinar, de maneira irregular, um acordo que reduziu de R$ 65 milhões para R$ 6,6 milhões uma dívida da empresa Frutas do Nordeste do Brasil S.A. (Frutan) com o Banco. Victor, que foi afastado do cargo, trabalhou como arrecadador de fundos para a campanha do deputado em 2006.

O jornalista da Época fazia perguntas sobre sua ligação com a operação do Banco do Nordeste. Em determinado momento, já irritado, Ciro disparou:

- Cala a boca. Deixa eu acabar de falar.

Na palestra que proferiu para um grupo de empresários, provavelvemente referindo-se à reportagem de Época, Ciro afirmou que estava chateado com a calúnia que havia sido dita contra ele. Voltou a criticar a novelização da política e disse que não era o candidato predileto de determinados "barões do Brasil".

- Não se pode novelizar a política, utilizar de escândalos para espalhar cocô - disse.
Postado por Igor Viana Marcadores: ,

0 comentários: