domingo, 8 de abril de 2007

FORTALEZA das antigas: Praça do Ferreira




Clique nas imagens para ampliar

Principal logradouro e símbolo de Fortaleza, a Praça do Ferreira era apenas um largo de areia frouxa, com alguns cajueiros, rodeada de casebres, onde se destacava apenas os sobrados do comendador Machado, construído em 1825 e o do Pacheco, de 1831, que depois foi sede da Municipalidade.

O prédio do Ensino Mútuo ficava na esquina onde hoje fica a Caixa Econômica Federal.

Havia na praça o "beco do cotovelo", com casas em diagonal, que foi derrubado por Antônio Rodrigues Ferreira, o boticário Ferreira que, em 1842 foi eleito presidente da Câmara Municipal e como tal aumentou as ruas de Fortaleza, dando-lhes um traçado antes defeituoso.

Acabou com o "beco do cotovelo" criando a praça que em 1871 passou a denominar-se do Ferreira. A praça foi Feira-Nova, Pedro II, e da Municipalidade.

No dia 7 de setembro de 1902 houve sua primeira urbanização, pelo intendente Guilherme Rocha, com a construção de um jardim em cujo centro ficava a Avenida que então passou a denominar-se Jardim 7 de setembro, rodeada por colunas de concreto e grades de ferro, ocupando pequeno espaço em frente ao hoje cine São Luiz.

Na praça propriamente dita, até 1920 aproximadamente, erguiam-se cinco artísticos quiosques que abrigavam quatro cafés e um servia de posto de fiscalização da Companhia de Luz. Ali existiam também os célebres frades de pedra, feitos de pedra de lioz vinda de Portugal, com argolas, onde se amarravam os animais. Havia também, no centro do jardim, uma caixa d’água e um catavento, que puxava água para aguar os jardins.

Em 1920 a praça sofreu nova reforma, desta feita na administração Godofredo Maciel, que retirou os quiosques e mosaicou toda a praça, fazendo vários jardins e colocando em seu centro um coreto sem coberta, onde a banda da Polícia executava às quintas-feiras suas afamadas retretas.

Em 1923 foi colocado outro coreto, este coberto. Em 1933 Raimundo Girão derrubou o coreto e levantou a Coluna da Hora.

Nenhum comentário:




Clique nas imagens para ampliar

Principal logradouro e símbolo de Fortaleza, a Praça do Ferreira era apenas um largo de areia frouxa, com alguns cajueiros, rodeada de casebres, onde se destacava apenas os sobrados do comendador Machado, construído em 1825 e o do Pacheco, de 1831, que depois foi sede da Municipalidade.

O prédio do Ensino Mútuo ficava na esquina onde hoje fica a Caixa Econômica Federal.

Havia na praça o "beco do cotovelo", com casas em diagonal, que foi derrubado por Antônio Rodrigues Ferreira, o boticário Ferreira que, em 1842 foi eleito presidente da Câmara Municipal e como tal aumentou as ruas de Fortaleza, dando-lhes um traçado antes defeituoso.

Acabou com o "beco do cotovelo" criando a praça que em 1871 passou a denominar-se do Ferreira. A praça foi Feira-Nova, Pedro II, e da Municipalidade.

No dia 7 de setembro de 1902 houve sua primeira urbanização, pelo intendente Guilherme Rocha, com a construção de um jardim em cujo centro ficava a Avenida que então passou a denominar-se Jardim 7 de setembro, rodeada por colunas de concreto e grades de ferro, ocupando pequeno espaço em frente ao hoje cine São Luiz.

Na praça propriamente dita, até 1920 aproximadamente, erguiam-se cinco artísticos quiosques que abrigavam quatro cafés e um servia de posto de fiscalização da Companhia de Luz. Ali existiam também os célebres frades de pedra, feitos de pedra de lioz vinda de Portugal, com argolas, onde se amarravam os animais. Havia também, no centro do jardim, uma caixa d’água e um catavento, que puxava água para aguar os jardins.

Em 1920 a praça sofreu nova reforma, desta feita na administração Godofredo Maciel, que retirou os quiosques e mosaicou toda a praça, fazendo vários jardins e colocando em seu centro um coreto sem coberta, onde a banda da Polícia executava às quintas-feiras suas afamadas retretas.

Em 1923 foi colocado outro coreto, este coberto. Em 1933 Raimundo Girão derrubou o coreto e levantou a Coluna da Hora.
Postado por Igor Viana Marcadores: ,

0 comentários: