sábado, 27 de janeiro de 2007

Fashion Gisele

Anunciada, recentemente, pela revista Forbes como uma das mulheres mais ricas no mundo do entretenimento, a brasileira Gisele Bündchen foi, novamente, a principal estrela do Fashion Rio. A top gaúcha fechou a temporada de desfiles Outono-Inverno 2007 a convite da marca catarinense Colcci. Na passarela, Gisele apresentou três dos 40 looks da coleção “Opposites”. Apesar de não ser mais novidade nos desfiles da grife, a top continua provocando um furacão por onde passa. Enquanto anônimos disputavam espaço para vê-la, famosos garantiam presença na primeira fila, como a atriz Sônia Braga e o cantor Lulu Santos.
A estilista Jéssica Lengyel, que estreou substituindo Lila Colzani, disse que a Colcci, destinada à mulher entre 15 e 25 anos, mudou seu conceito de “street wear” para “street fashion”. Por isto, nada melhor do que ter Gisele como garota-propaganda. Segundo Jéssica, a top é excelente profissional e tudo que ela usa vende. A coleção explorou o conceito de que os opostos sempre caminham juntos, traduzido em looks superlargos ou superjustos, com tecidos leves ou materiais armados.
A passagem de Gisele Bündchen pelo Rio de Janeiro durou apenas três dias, quando também fez fotos para a nova campanha da grife catarinense e concedeu algumas entrevistas. À Agência Estado, ela definiu a informação da revista Forbes como absurda, negando ser a 16ª
mulher mais rica do mundo na área do entretenimento, com uma fortuna de US$ 70 milhões, algo em torno de R$ 150 milhões. “Eu ia trabalhar se tivesse esse dinheiro que eles dizem? Por que, com tantas modelos ganhando bem, só nos meus trabalhos colocam valores absurdos? É porque adorariam falar de mim, mas como não gosto de festa e badalação, inventam cachês e outras coisas”.

Quanto aos distúrbios alimentares, tema que ganhou até mesa-redonda durante o Fashion Rio, a top afirmou, em uma entrevista exclusiva à Folha de São Paulo, que esta é uma situação muito delicada. “Você não pode generalizar e dizer que todas as modelos têm anorexia, assim como não dá para dizer que todos os jornalistas ou advogados são assim ou assado. É óbvio que, na moda, é preciso ser mais magra do que a média, isso faz parte do trabalho das modelos, e as roupas dos designers caem melhor em pessoas assim. Mas eu diria também que é muito importante as pessoas serem saudáveis. Eu comecei com 14 anos e sempre me alimentei super bem, até demais. Algumas pessoas vão além dos limites, pois se sentem inseguras e, principalmente, não contam com o apoio da família. Acredito que esses distúrbios são provocados por falhas na educação familiar”, avalia a modelo.

A 10ª edição da semana de moda carioca teve início no domingo, dia 14 de janeiro, com os desfiles da marca infantil Lilica Ripilica e do estilista Walter Rodrigues. Com o tema “Miscigenação cultural brasileira através do artesanato têxtil”, o evento apresentou 32 grifes de vários estados brasileiros, entre nomes já conhecidos e novos designers. A organização também realizou a 9ª edição do Fashion Business, na qual 80 expositores apresentaram suas criações para lojistas do Brasil e do Exterior. Do Ceará, a grife Cholet foi a única representante, lançando a coleção “Tudo vem do vento”.

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sábado, 27 de janeiro de 2007 às 9:27:00 PM |  

Anunciada, recentemente, pela revista Forbes como uma das mulheres mais ricas no mundo do entretenimento, a brasileira Gisele Bündchen foi, novamente, a principal estrela do Fashion Rio. A top gaúcha fechou a temporada de desfiles Outono-Inverno 2007 a convite da marca catarinense Colcci. Na passarela, Gisele apresentou três dos 40 looks da coleção “Opposites”. Apesar de não ser mais novidade nos desfiles da grife, a top continua provocando um furacão por onde passa. Enquanto anônimos disputavam espaço para vê-la, famosos garantiam presença na primeira fila, como a atriz Sônia Braga e o cantor Lulu Santos.
A estilista Jéssica Lengyel, que estreou substituindo Lila Colzani, disse que a Colcci, destinada à mulher entre 15 e 25 anos, mudou seu conceito de “street wear” para “street fashion”. Por isto, nada melhor do que ter Gisele como garota-propaganda. Segundo Jéssica, a top é excelente profissional e tudo que ela usa vende. A coleção explorou o conceito de que os opostos sempre caminham juntos, traduzido em looks superlargos ou superjustos, com tecidos leves ou materiais armados.
A passagem de Gisele Bündchen pelo Rio de Janeiro durou apenas três dias, quando também fez fotos para a nova campanha da grife catarinense e concedeu algumas entrevistas. À Agência Estado, ela definiu a informação da revista Forbes como absurda, negando ser a 16ª
mulher mais rica do mundo na área do entretenimento, com uma fortuna de US$ 70 milhões, algo em torno de R$ 150 milhões. “Eu ia trabalhar se tivesse esse dinheiro que eles dizem? Por que, com tantas modelos ganhando bem, só nos meus trabalhos colocam valores absurdos? É porque adorariam falar de mim, mas como não gosto de festa e badalação, inventam cachês e outras coisas”.

Quanto aos distúrbios alimentares, tema que ganhou até mesa-redonda durante o Fashion Rio, a top afirmou, em uma entrevista exclusiva à Folha de São Paulo, que esta é uma situação muito delicada. “Você não pode generalizar e dizer que todas as modelos têm anorexia, assim como não dá para dizer que todos os jornalistas ou advogados são assim ou assado. É óbvio que, na moda, é preciso ser mais magra do que a média, isso faz parte do trabalho das modelos, e as roupas dos designers caem melhor em pessoas assim. Mas eu diria também que é muito importante as pessoas serem saudáveis. Eu comecei com 14 anos e sempre me alimentei super bem, até demais. Algumas pessoas vão além dos limites, pois se sentem inseguras e, principalmente, não contam com o apoio da família. Acredito que esses distúrbios são provocados por falhas na educação familiar”, avalia a modelo.

A 10ª edição da semana de moda carioca teve início no domingo, dia 14 de janeiro, com os desfiles da marca infantil Lilica Ripilica e do estilista Walter Rodrigues. Com o tema “Miscigenação cultural brasileira através do artesanato têxtil”, o evento apresentou 32 grifes de vários estados brasileiros, entre nomes já conhecidos e novos designers. A organização também realizou a 9ª edição do Fashion Business, na qual 80 expositores apresentaram suas criações para lojistas do Brasil e do Exterior. Do Ceará, a grife Cholet foi a única representante, lançando a coleção “Tudo vem do vento”.
Postado por Igor Viana

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