segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Laudo aponta que 7ª vítima de acidente do Metrô levava cocaína no bolso

Ao ser engolido pela cratera das obras da Linha 4 do Metrô, o contínuo Cícero Augustinho da Silva, de 60 anos, levava no bolso treze papelotes de cocaína, o equivalente a 36 gramas da droga, de acordo com a polícia. Exame definitivo do Instituto de Criminalística comprovou que o pó branco encontrado com o corpo é cocaína.A substância foi achada pelo Instituto Médico Legal após a retirada do corpo de Cícero do local do acidente na noite da última quinta-feira (25), e enviada ao Instituto de Criminalística, que a submeteu a análise.

A família da vítima se disse indignada com a informação e argumentou que, no momento em que foram retirados os pertences dos bolsos de Cícero, não havia a presença de familiares ou advogados.

Antes da confirmação, policiais da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) que investigavam os passos de Cícero antes do acidente para comprovar se seu corpo estaria na cratera já suspeitavam das atividades do contínuo.

"Nós quebramos o sigilo telefônico do celular do Cícero e chegamos a pessoas que confessaram ter comprado cocaína dele algumas vezes", disse o diretor-geral do DHPP, Domingos Paulo Neto. Nas palavras do responsável pelas investigações, a informação não fora divulgada anteriormente porque não ajudaria no inquérito.

No dia da descoberta do corpo, a polícia registrou a presença dos papelotes nos bolsos de Cícero. Após a confirmação, o resultado do laudo foi registrado em Boletim de Ocorrência no 14º Distrito Policial.
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Além dos papelotes, foram encontrados com Cícero a quantia de R$ 105 e documentos em uma carteira de couro.
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Os filhos da vítima do acidente do Metrô dizem que irão ao Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa para se informar melhor sobre o caso.
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O sobrinho da vítima Eliosipio Agostinho da Silva se disse surpreso com a confirmação da presença da droga no bolso de Cícero. “Estou boquiaberto”, afirmou ele.
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Eliosipio, que não era um familiar próximo de Cícero, afirmou que também desconhecia que o tio fosse contínuo. “Na época do acidente, eu dizia aos jornalistas que não sabia que ele era contínuo.
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Eu não conheço ele como contínuo, conheço ele como alguém que faz serviços gerais da parte elétrica e hidráulica.”

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Ao ser engolido pela cratera das obras da Linha 4 do Metrô, o contínuo Cícero Augustinho da Silva, de 60 anos, levava no bolso treze papelotes de cocaína, o equivalente a 36 gramas da droga, de acordo com a polícia. Exame definitivo do Instituto de Criminalística comprovou que o pó branco encontrado com o corpo é cocaína.A substância foi achada pelo Instituto Médico Legal após a retirada do corpo de Cícero do local do acidente na noite da última quinta-feira (25), e enviada ao Instituto de Criminalística, que a submeteu a análise.

A família da vítima se disse indignada com a informação e argumentou que, no momento em que foram retirados os pertences dos bolsos de Cícero, não havia a presença de familiares ou advogados.

Antes da confirmação, policiais da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) que investigavam os passos de Cícero antes do acidente para comprovar se seu corpo estaria na cratera já suspeitavam das atividades do contínuo.

"Nós quebramos o sigilo telefônico do celular do Cícero e chegamos a pessoas que confessaram ter comprado cocaína dele algumas vezes", disse o diretor-geral do DHPP, Domingos Paulo Neto. Nas palavras do responsável pelas investigações, a informação não fora divulgada anteriormente porque não ajudaria no inquérito.

No dia da descoberta do corpo, a polícia registrou a presença dos papelotes nos bolsos de Cícero. Após a confirmação, o resultado do laudo foi registrado em Boletim de Ocorrência no 14º Distrito Policial.
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Além dos papelotes, foram encontrados com Cícero a quantia de R$ 105 e documentos em uma carteira de couro.
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Os filhos da vítima do acidente do Metrô dizem que irão ao Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa para se informar melhor sobre o caso.
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O sobrinho da vítima Eliosipio Agostinho da Silva se disse surpreso com a confirmação da presença da droga no bolso de Cícero. “Estou boquiaberto”, afirmou ele.
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Eliosipio, que não era um familiar próximo de Cícero, afirmou que também desconhecia que o tio fosse contínuo. “Na época do acidente, eu dizia aos jornalistas que não sabia que ele era contínuo.
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Eu não conheço ele como contínuo, conheço ele como alguém que faz serviços gerais da parte elétrica e hidráulica.”
Postado por Igor Viana

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