Viúva do milionário foi presa com base em escuta telefônica.
A prisão da cabeleireira Adriana de Almeida, viúva do milionário da Mega-Sena morto com quatro tiros no dia 7 de janeiro, foi decretada pela juíza da 2ª Vara Criminal de Rio Bonito (Baixada Litorânea do Rio de Janeiro) com base em escutas telefônicas e quebra de sigilo bancário. A juíza Renata Gil decretou também um número não informado de prisões, segundo informou o Tribunal de Justiça do Rio.
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Adriana foi presa no início da tarde desta terça-feira(30) num hotel em Camboinhas, na Região Oceânica de Niterói. Ela estava hospedada lá porque, segundo seu advogado, não se sentia confortável na fazenda comprada pelo falecido Renné Senna em Rio Bonito devido ao assédio da imprensa e à hostilidade dos moradores da cidade.
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O mandado de prisão foi expedido na quinta-feira(25), mas só pôde ser cumprido nesta terça-feira porque, segundo a Justiça, Adriana não se encontrava em casa. Ao sair da sede da Polinter, no centro do Rio, a viúva se limitou a dizer que não é culpada. "Sou inocente", afirmou.
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A situação de Adriana se complicou nas últimas horas, depois que a Polícia descobriu que ela teria dois amantes. Um deles foi identificado como o motorista de van Robson de Andrade Oliveira, de 26 anos. Em declarações à polícia, Robson desmentiu o depoimento da viúva. Os advogados dela tiveram que apresentar uma petição para retificar o processo.
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Durante a prisão, o delegado titular da delegacia de Rio Bonito passou mal. Segundo a Secretaria municipal de Saúde, o delegado Ademir de Oliveira deu entrada na manhã desta terça no setor de emergência do Hospital municipal Souza Aguiar, no centro da cidade. Ele teve um mal-estar, foi medicado e liberado em seguida. Foi descartada a possibilidade de o delegado ter sofrido um princípio de enfarte.
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