sexta-feira, 23 de março de 2007

Corpo de mulher morta após 'escova' é exumado


O corpo da dona-de-casa Maria Ení da Silva, de 33 anos, que morreu depois de se submeter a um tratamento para alisar os cabelos em Porangatu (GO), foi exumado na quinta-feira (22). Segundo a delegada Cynthia Christyane Alves da Costa, que investiga o caso, foram coletadas amostras do couro cabeludo, fios de cabelo e vísceras.

O material deve ser enviado nesta sexta-feira (23) para o Instituto de Criminalística de Goiânia para ser confrontado com os produtos apreendidos no salão de beleza onde foi feito o tratamento. "Vamos verificar se foi usado o mesmo material que estava no salão quando estivemos lá e se houve alguma reação alérgica na vítima", disse a delegada. Dois irmãos de Maria Ení estiveram na exumação.

A família de Maria Ení afirma que ela passou mal depois de se submeter à técnica de alisamento chamada escova progressiva (ou gradativa). De acordo com os parentes, a dona-de-casa foi até um salão de beleza da cidade e aplicou uma mistura de creme e formol nos cabelos no sábado (17). Ela foi orientada a não lavar os cabelos por três dias. Nesse período, Maria Ení reclamou de coceira, dores de cabeça e dificuldades para respirar. Na terça-feira (20), ela passou mal e
morreu. A polícia investiga se houve intoxicação ou reação alérgica.

Os policiais foram até o salão na quarta-feira (21) para recolher os produtos usados na escova progressiva. A delegada Cynthia disse que encontrou um creme "conhecido no mercado". Ela afirma que vai apurar se foi aplicado formol na mistura usada nos cabelos da dona-de-casa.

O uso de formol é
proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Anvisa informa que o produto causa irritação nos olhos, queimadura das vias respiratórias e é considerado cancerígeno.

A dona do salão onde Maria Ení fez a escova progressiva não está na cidade, mas falou com a delegada pelo telefone e negou o uso de formol na técnica de alisamento. O G1 tentou conversar com as proprietárias do estabelecimento, mas elas não foram localizadas.

Outras clientes

A delegada responsável pelo caso disse que vai procurar por outras pessoas que estiveram no salão para saber mais detalhes sobre a técnica de alisamento e a reação de Maria Ení no dia da aplicação dos cremes.

Nenhum comentário:


O corpo da dona-de-casa Maria Ení da Silva, de 33 anos, que morreu depois de se submeter a um tratamento para alisar os cabelos em Porangatu (GO), foi exumado na quinta-feira (22). Segundo a delegada Cynthia Christyane Alves da Costa, que investiga o caso, foram coletadas amostras do couro cabeludo, fios de cabelo e vísceras.

O material deve ser enviado nesta sexta-feira (23) para o Instituto de Criminalística de Goiânia para ser confrontado com os produtos apreendidos no salão de beleza onde foi feito o tratamento. "Vamos verificar se foi usado o mesmo material que estava no salão quando estivemos lá e se houve alguma reação alérgica na vítima", disse a delegada. Dois irmãos de Maria Ení estiveram na exumação.

A família de Maria Ení afirma que ela passou mal depois de se submeter à técnica de alisamento chamada escova progressiva (ou gradativa). De acordo com os parentes, a dona-de-casa foi até um salão de beleza da cidade e aplicou uma mistura de creme e formol nos cabelos no sábado (17). Ela foi orientada a não lavar os cabelos por três dias. Nesse período, Maria Ení reclamou de coceira, dores de cabeça e dificuldades para respirar. Na terça-feira (20), ela passou mal e
morreu. A polícia investiga se houve intoxicação ou reação alérgica.

Os policiais foram até o salão na quarta-feira (21) para recolher os produtos usados na escova progressiva. A delegada Cynthia disse que encontrou um creme "conhecido no mercado". Ela afirma que vai apurar se foi aplicado formol na mistura usada nos cabelos da dona-de-casa.

O uso de formol é
proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Anvisa informa que o produto causa irritação nos olhos, queimadura das vias respiratórias e é considerado cancerígeno.

A dona do salão onde Maria Ení fez a escova progressiva não está na cidade, mas falou com a delegada pelo telefone e negou o uso de formol na técnica de alisamento. O G1 tentou conversar com as proprietárias do estabelecimento, mas elas não foram localizadas.

Outras clientes

A delegada responsável pelo caso disse que vai procurar por outras pessoas que estiveram no salão para saber mais detalhes sobre a técnica de alisamento e a reação de Maria Ení no dia da aplicação dos cremes.
Postado por Igor Viana Marcadores:

0 comentários: