terça-feira, 20 de março de 2007

Honda Civic Si. Versão esportiva do Civic chega por R$ 99.500,00

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Quase um ano depois de apresentar o novo Civic, a Honda lançou dia (8), em São Paulo, a configuração Si, versão esportiva do sedã. Além do design diferenciado, o modelo traz como novidade o motor 2.0 litros i-VTEC DOHC, de 192 cavalos. Mais potente e equipado que as demais versões, o sedã esportivo passa a ser o novo topo de linha da gama e já está disponível nas concessionárias pelo preço sugerido de R$ 99.500, isto é, R$ 17,655 a mais que a configuração EXS com câmbio automático.




As principais intervenções foram na parte mecânica, pois mesmo com aerofólio, rodas maiores, ponteira do escapamento cromada e adesivos indicativos da versão, o modelo não mudou muito externamente. Por outro lado, o motor aspirado K20Z3 — originário do Accord LX quatro cilindros — teve torque e faixa de rotação aumentados. Movida à gasolina, a motorização oferece 52 cv a mais que a 1.8 Flex dos outros Civic. Produzido no Brasil, o Civic Si é considerado pela Honda o nacional mais potente do mercado.




Outros pontos que merecem destaque são o câmbio e a suspensão. A configuração Si é equipada com transmissão manual de seis velocidades e a suspensão está cerca de 30% mais firme, embora o esportivo tenha a mesma altura que os demais. Esse fator, no entanto, diferencia o modelo nacional do já comercializado nos Estados Unidos, que é mais baixo.



Por dentro, as mudanças não chamam muita a atenção. As mais significativas são a iluminação do painel em vermelho (e não em roxo) e os bancos personalizados tipo "concha", de tecido. A manopla é revestida de couro e os pedais são de alumínio.




Ainda no painel, o motorista irá se deparar com outra novidade: o “Shift Light”, uma luz que indica (ao lado do velocímetro) a aproximação da rotação de potência máxima do motor. Esse dispositivo começa a piscar quando o veículo atinge a faixa de 7.400 rpm e fica aceso constantemente em regimes próximos a 8 mil rpm.




DESEMPENHO

Com uma marcha a mais, as relações do câmbio tiveram de ser encurtadas. A primeira marcha está 5% mais curta, em relação à versão EXS. E essa diferença torna-se cada vez mais perceptível para o motorista, conforme as mudanças de marcha. A terceira marcha já é 23% mais curta que a do Civic EXS.




No test-drive realizado pela montadora no Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos, zona sul de São Paulo, a primeira grande surpresa para o motorista é o ronco do motor. Mais alto e forte, o som do propulsor convida aqueles que gostam de um carro esportivo a acelerarem.




Apesar de o torque máximo estar disponível só aos 6.100 rpm, o motor oferece um pico de potência na casa de 3 mil rpm, despejando aproximadamente 90% da força do veículo. Com isso, o modelo está sempre disposto a ganhar velocidade, mesmo em baixas rotações.




Durante o percurso o que se pôde notar é que a versão esportiva está mais “na mão” do motorista, principalmente em função do controlador de estabilidade (VSA). Outra boa notícia é a adoção da direção eletricamente assistida, mais precisa que a hidráulica.




MERCADO

Tendo como principais concorrentes o Audi A3 Sportback 2.0, o Subaru Impreza 2.5T e o novo do Golf GTI — que será apresentado pela Volkswagen do Brasil nos próximos dias —, o Civic Si não terá tarefa fácil para alcançar a expectativa da Honda em comercializar até o final deste ano 1.200 unidades do modelo.




Em um segmento que o desempenho muitas vezes fala mais alto que o preço do carro, o sedã esportivo Honda perde de todos os seus adversários no quesito potência. O modelo da Audi gera 200 cv e o Impreza oferece 230 cv. Até o Golf GTI atualmente oferece 193 cv, um cv a mais que o Civic Si.




Como trunfos, o Honda tem o preço e o tamanho. O A3 é comercializado por R$ 139 mil e o sedã da Subaru sai das lojas por R$ 140 mil. Para o gerente-geral Comercial da Honda no Brasil, Alberto Pescumo, o Civic Si tem tudo para conquistar o seu espaço. “Com 68% de índice de nacionalização de peças, a versão Si tem um mercado latente. A partir de maio iremos iniciar as exportações da configuração esportiva para a Argentina”. O Civic Si está disponível nas cores vermelha, preta e, em breve, prata, e conta com 3 anos de garantia sem limite de quilometragem.

Ficha técnica

Honda Civic Si

Motor
Dianteiro, quatro cilindros em linha, i-VTEC DOHC, 16V, a gasolina, em alumínio

Cilindrada (cm³)
1.998

Potência (cv)
192 a 7.800 rpm

Torque (kgfm)
19,2 a 6.100 rpm

Câmbio
Manual, de seis marchas, com LSD

Comprimento (m)
4,48

Largura (m)
1,75

Altura (m)
1,45

Entre-eixo (m)
2,7

Porta-malas(l)
340

Peso (kg)
1.322

Suspensão
McPherson, na dianteira, e Double Wishbone, na traseira

Freios
Discos ventilados, na dianteira, e sólidos, na traseira (ABS/EBD)

Tanque (l)
50

Preço (R$)


99.500,00

Um comentário:

adalrosil disse...

Excelente o seu detalhamento acerca do carro de interesse dos usuários, tanto que foi bastante fácil eleger o veículo que desejo adquirir. Cumpre-me ressaltar não ter, até agora, detectado quaisquer detalhamentos tão eficientes e eficazes quanto ao de sua publicação, pois, tanto bem informe, tanto melhor comunica.

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Quase um ano depois de apresentar o novo Civic, a Honda lançou dia (8), em São Paulo, a configuração Si, versão esportiva do sedã. Além do design diferenciado, o modelo traz como novidade o motor 2.0 litros i-VTEC DOHC, de 192 cavalos. Mais potente e equipado que as demais versões, o sedã esportivo passa a ser o novo topo de linha da gama e já está disponível nas concessionárias pelo preço sugerido de R$ 99.500, isto é, R$ 17,655 a mais que a configuração EXS com câmbio automático.




As principais intervenções foram na parte mecânica, pois mesmo com aerofólio, rodas maiores, ponteira do escapamento cromada e adesivos indicativos da versão, o modelo não mudou muito externamente. Por outro lado, o motor aspirado K20Z3 — originário do Accord LX quatro cilindros — teve torque e faixa de rotação aumentados. Movida à gasolina, a motorização oferece 52 cv a mais que a 1.8 Flex dos outros Civic. Produzido no Brasil, o Civic Si é considerado pela Honda o nacional mais potente do mercado.




Outros pontos que merecem destaque são o câmbio e a suspensão. A configuração Si é equipada com transmissão manual de seis velocidades e a suspensão está cerca de 30% mais firme, embora o esportivo tenha a mesma altura que os demais. Esse fator, no entanto, diferencia o modelo nacional do já comercializado nos Estados Unidos, que é mais baixo.



Por dentro, as mudanças não chamam muita a atenção. As mais significativas são a iluminação do painel em vermelho (e não em roxo) e os bancos personalizados tipo "concha", de tecido. A manopla é revestida de couro e os pedais são de alumínio.




Ainda no painel, o motorista irá se deparar com outra novidade: o “Shift Light”, uma luz que indica (ao lado do velocímetro) a aproximação da rotação de potência máxima do motor. Esse dispositivo começa a piscar quando o veículo atinge a faixa de 7.400 rpm e fica aceso constantemente em regimes próximos a 8 mil rpm.




DESEMPENHO

Com uma marcha a mais, as relações do câmbio tiveram de ser encurtadas. A primeira marcha está 5% mais curta, em relação à versão EXS. E essa diferença torna-se cada vez mais perceptível para o motorista, conforme as mudanças de marcha. A terceira marcha já é 23% mais curta que a do Civic EXS.




No test-drive realizado pela montadora no Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos, zona sul de São Paulo, a primeira grande surpresa para o motorista é o ronco do motor. Mais alto e forte, o som do propulsor convida aqueles que gostam de um carro esportivo a acelerarem.




Apesar de o torque máximo estar disponível só aos 6.100 rpm, o motor oferece um pico de potência na casa de 3 mil rpm, despejando aproximadamente 90% da força do veículo. Com isso, o modelo está sempre disposto a ganhar velocidade, mesmo em baixas rotações.




Durante o percurso o que se pôde notar é que a versão esportiva está mais “na mão” do motorista, principalmente em função do controlador de estabilidade (VSA). Outra boa notícia é a adoção da direção eletricamente assistida, mais precisa que a hidráulica.




MERCADO

Tendo como principais concorrentes o Audi A3 Sportback 2.0, o Subaru Impreza 2.5T e o novo do Golf GTI — que será apresentado pela Volkswagen do Brasil nos próximos dias —, o Civic Si não terá tarefa fácil para alcançar a expectativa da Honda em comercializar até o final deste ano 1.200 unidades do modelo.




Em um segmento que o desempenho muitas vezes fala mais alto que o preço do carro, o sedã esportivo Honda perde de todos os seus adversários no quesito potência. O modelo da Audi gera 200 cv e o Impreza oferece 230 cv. Até o Golf GTI atualmente oferece 193 cv, um cv a mais que o Civic Si.




Como trunfos, o Honda tem o preço e o tamanho. O A3 é comercializado por R$ 139 mil e o sedã da Subaru sai das lojas por R$ 140 mil. Para o gerente-geral Comercial da Honda no Brasil, Alberto Pescumo, o Civic Si tem tudo para conquistar o seu espaço. “Com 68% de índice de nacionalização de peças, a versão Si tem um mercado latente. A partir de maio iremos iniciar as exportações da configuração esportiva para a Argentina”. O Civic Si está disponível nas cores vermelha, preta e, em breve, prata, e conta com 3 anos de garantia sem limite de quilometragem.

Ficha técnica

Honda Civic Si

Motor
Dianteiro, quatro cilindros em linha, i-VTEC DOHC, 16V, a gasolina, em alumínio

Cilindrada (cm³)
1.998

Potência (cv)
192 a 7.800 rpm

Torque (kgfm)
19,2 a 6.100 rpm

Câmbio
Manual, de seis marchas, com LSD

Comprimento (m)
4,48

Largura (m)
1,75

Altura (m)
1,45

Entre-eixo (m)
2,7

Porta-malas(l)
340

Peso (kg)
1.322

Suspensão
McPherson, na dianteira, e Double Wishbone, na traseira

Freios
Discos ventilados, na dianteira, e sólidos, na traseira (ABS/EBD)

Tanque (l)
50

Preço (R$)


99.500,00

Postado por Igor Viana Marcadores: ,

1 comentários:

adalrosil disse...

Excelente o seu detalhamento acerca do carro de interesse dos usuários, tanto que foi bastante fácil eleger o veículo que desejo adquirir. Cumpre-me ressaltar não ter, até agora, detectado quaisquer detalhamentos tão eficientes e eficazes quanto ao de sua publicação, pois, tanto bem informe, tanto melhor comunica.

2 de junho de 2008 às 08:18