quarta-feira, 27 de junho de 2007

FÓRMULA TRUCK

Conheça em detalhes como os caminhões são preparados para impressionar o público nos Autódromos.


A potência do motor passa de 440 cv do Axor 2044 de estrada para algo próximo dos 1.100 cv, com virabrequim e comando especiais, bielas sob medida, pistões e válvulas especiais e retrabalho no cabeçote. Enquanto o caminhão de estrada chega a 2.100 rpm, o Truck chega a 3.700 rpm. O lugar da entrada de ar para o turbo muda da lateral da cabine para uma tomada frontal, na parte superior do pára-brisa. Um grande diferencial do motor é a turbina, de proporções bem maiores que nas utilizadas no caminhão estrada -o regulamento técnico faculta às equipes o uso do kit biturbo.

O sistema ainda conta com escapamento direto, sem o silenciador e o catalisador, obrigatórios no caminhão de transporte. Todas essas mudanças e mais a disponibilidade de seis diferenciais originais permitem que o Truck, que pesa quase cinco toneladas, chegue a uma velocidade de 230 km/h.

Cabine

Se há um lugar em que o carreteiro leva nítida vantagem sobre o piloto da Fórmula Truck é na cabine. Ela passa por uma mudança radical, pondo fim ao conforto existente no caminhão de estrada. Saem o painel, os revestimentos, a forração térmica, a cabine leito, os bancos pneumáticos e o ar-condicionado. Durante as corridas as temperaturas internas na cabine podem superar a casa dos 50 graus.

Entram o banco tipo concha para competição e espelhos menores. No lugar do painel aparecem o conta-giros e os relógios de temperatura de água e óleo e de pressão do turbo. Por questão de segurança, a cabine é mantida igual à original, em chapas de aço, nas quais é instalado o santantônio (arco de proteção em caso de capotagem) homologado pela organização. Também é obrigatório o uso do cinto de segurança especial para competição, com cinco pontos de fixação.

Na falta de um pneu específico para corridas de caminhão, a Truck brasileira utiliza o modelo Bridgestone R227, sem câmara, o mesmo utilizado nos caminhões estradeiros. O segredo é a raspagem (limagem) da banda de rodagem, que dá semelhança e desempenho próximo ao dos pneus slick (lisos) normais de competição. O uso de roda original de aço para o rodado externo do eixo traseiro é obrigatório. Nos demais, as rodas são de alumínio.

O sistema de freios é especial e funciona a disco na traseira e na dianteira, com sistema especial de refrigeração para poder frear rápido. No Axor 2044, os freios são a tambor nas rodas traseiras e a disco nas dianteiras.

Câmbio e peso

O câmbio usado no caminhão Axor 2044 de corrida é igual ao do caminhão de estrada, sem qualquer retrabalho. A confecção da quinta roda (engate da carreta) é de fibra de vidro, diferente da do caminhão original, de aço. É obrigatório o uso da quinta roda para não descaracterizar o cavalo mecânico. O F-Truck da Mercedes-Benz pesa 4,7 mil quilos, contra as 7,3 toneladas do caminhão de estrada (sem a carreta).

Ingressos: onde comprar

Eles custam R$ 25,00. A compra antecipada dá direito a um boné oficial. No domingo, no Autódromo, terão o mesmo preço. Crianças até 8 anos, acompanhadas dos pais, e idosos com mais de 65 anos têm acesso gratuito. Para estudantes com desconto de 50%, serão vendidos no autódromo, a partir de sexta. Confira onde comprar: Posto Servi 100, Posto Iguatemi, Posto Meireles I, Posto Meireles II, Posto Meireles III, Posto Record, Posto Sousa Pet I, Posto Souza B, Posto Estação Dominique, Posto Jab, Centro Automotivo Bezerra Menezes, DH Empreendimentos, Posto Dias Roma, J.C. Comércio de Combustíveis, Posto Hora Certa, Posto Neri 105, Posto Podium, Posto Dunas, RR Pneus, FG Pneus, EG Comércio de Pneus, Hélio Barreira & Cia, Beto´s Car Manutenção, Acepel e GC Pneus e Acessórios.

dn

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quarta-feira, 27 de junho de 2007 às 6:44:00 AM |  
Conheça em detalhes como os caminhões são preparados para impressionar o público nos Autódromos.


A potência do motor passa de 440 cv do Axor 2044 de estrada para algo próximo dos 1.100 cv, com virabrequim e comando especiais, bielas sob medida, pistões e válvulas especiais e retrabalho no cabeçote. Enquanto o caminhão de estrada chega a 2.100 rpm, o Truck chega a 3.700 rpm. O lugar da entrada de ar para o turbo muda da lateral da cabine para uma tomada frontal, na parte superior do pára-brisa. Um grande diferencial do motor é a turbina, de proporções bem maiores que nas utilizadas no caminhão estrada -o regulamento técnico faculta às equipes o uso do kit biturbo.

O sistema ainda conta com escapamento direto, sem o silenciador e o catalisador, obrigatórios no caminhão de transporte. Todas essas mudanças e mais a disponibilidade de seis diferenciais originais permitem que o Truck, que pesa quase cinco toneladas, chegue a uma velocidade de 230 km/h.

Cabine

Se há um lugar em que o carreteiro leva nítida vantagem sobre o piloto da Fórmula Truck é na cabine. Ela passa por uma mudança radical, pondo fim ao conforto existente no caminhão de estrada. Saem o painel, os revestimentos, a forração térmica, a cabine leito, os bancos pneumáticos e o ar-condicionado. Durante as corridas as temperaturas internas na cabine podem superar a casa dos 50 graus.

Entram o banco tipo concha para competição e espelhos menores. No lugar do painel aparecem o conta-giros e os relógios de temperatura de água e óleo e de pressão do turbo. Por questão de segurança, a cabine é mantida igual à original, em chapas de aço, nas quais é instalado o santantônio (arco de proteção em caso de capotagem) homologado pela organização. Também é obrigatório o uso do cinto de segurança especial para competição, com cinco pontos de fixação.

Na falta de um pneu específico para corridas de caminhão, a Truck brasileira utiliza o modelo Bridgestone R227, sem câmara, o mesmo utilizado nos caminhões estradeiros. O segredo é a raspagem (limagem) da banda de rodagem, que dá semelhança e desempenho próximo ao dos pneus slick (lisos) normais de competição. O uso de roda original de aço para o rodado externo do eixo traseiro é obrigatório. Nos demais, as rodas são de alumínio.

O sistema de freios é especial e funciona a disco na traseira e na dianteira, com sistema especial de refrigeração para poder frear rápido. No Axor 2044, os freios são a tambor nas rodas traseiras e a disco nas dianteiras.

Câmbio e peso

O câmbio usado no caminhão Axor 2044 de corrida é igual ao do caminhão de estrada, sem qualquer retrabalho. A confecção da quinta roda (engate da carreta) é de fibra de vidro, diferente da do caminhão original, de aço. É obrigatório o uso da quinta roda para não descaracterizar o cavalo mecânico. O F-Truck da Mercedes-Benz pesa 4,7 mil quilos, contra as 7,3 toneladas do caminhão de estrada (sem a carreta).

Ingressos: onde comprar

Eles custam R$ 25,00. A compra antecipada dá direito a um boné oficial. No domingo, no Autódromo, terão o mesmo preço. Crianças até 8 anos, acompanhadas dos pais, e idosos com mais de 65 anos têm acesso gratuito. Para estudantes com desconto de 50%, serão vendidos no autódromo, a partir de sexta. Confira onde comprar: Posto Servi 100, Posto Iguatemi, Posto Meireles I, Posto Meireles II, Posto Meireles III, Posto Record, Posto Sousa Pet I, Posto Souza B, Posto Estação Dominique, Posto Jab, Centro Automotivo Bezerra Menezes, DH Empreendimentos, Posto Dias Roma, J.C. Comércio de Combustíveis, Posto Hora Certa, Posto Neri 105, Posto Podium, Posto Dunas, RR Pneus, FG Pneus, EG Comércio de Pneus, Hélio Barreira & Cia, Beto´s Car Manutenção, Acepel e GC Pneus e Acessórios.

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Postado por Igor Viana Marcadores: , ,

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