domingo, 25 de novembro de 2007

Julgamento do STF (Arnaldo Jabor)

O desejo da opinião publica parece que foi ouvido pelo STF.

Os votos foram profundos, cultos, com pleno respeito à Constituição, mas conscius de que ela não pode ser uma pedra contra a evolução histórica.

O Supremo encontrou uma luz para consolidar o conceito de fidelidade partidária. Não era mais possível essa ‘chicana legislativa’ para facilitar a vida de espertalhões sem ideologia e sem respeito à República.

Quantos deputados federais e estaduais, e vereadores voltarão atrás em suas infidelidades? Vão descobrir que partido não é motel de alta rotatividade.

Isso pode ser o primeiro passo para a reforma do sistema político. Pode trazer de volta a discussão sobre a cláusula de barreira, importantíssima. Uma cláusula que extermine esses partidinhos que não passam de barraquinhas de legendas, barriguinhas de aluguel, que enxameiam em Brasília.

O Supremo deu um belo exemplo de seriedade técnica e democrática. Comparem-no com o Senado, onde o réu é o supremo tribunal de si mesmo.

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domingo, 25 de novembro de 2007 às 8:07:00 PM |  
O desejo da opinião publica parece que foi ouvido pelo STF.

Os votos foram profundos, cultos, com pleno respeito à Constituição, mas conscius de que ela não pode ser uma pedra contra a evolução histórica.

O Supremo encontrou uma luz para consolidar o conceito de fidelidade partidária. Não era mais possível essa ‘chicana legislativa’ para facilitar a vida de espertalhões sem ideologia e sem respeito à República.

Quantos deputados federais e estaduais, e vereadores voltarão atrás em suas infidelidades? Vão descobrir que partido não é motel de alta rotatividade.

Isso pode ser o primeiro passo para a reforma do sistema político. Pode trazer de volta a discussão sobre a cláusula de barreira, importantíssima. Uma cláusula que extermine esses partidinhos que não passam de barraquinhas de legendas, barriguinhas de aluguel, que enxameiam em Brasília.

O Supremo deu um belo exemplo de seriedade técnica e democrática. Comparem-no com o Senado, onde o réu é o supremo tribunal de si mesmo.
Postado por Igor Viana Marcadores:

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