segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Morre jovem baleada por ex-namorado na Praia Grande


Morreu na tarde desta segunda-feira (19) a jovem Evelyn Ferreira Amorim, de 18 anos, que foi mantida refém por cerca de 11 horas dentro da farmácia onde trabalhava na Praia Grande, a 86 km de São Paulo. Essa foi a segunda vez que ela foi mantida em cárcere privado pelo ex-namorado de 23 anos.

Por volta das 12h, o homem atirou em Evelyn e na própria cabeça, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. De acordo com testemunhas, apenas após os disparos a polícia invadiu o local. Cerca de 40 homens participavam da operação.

O homem e a jovem deram entrada em "estado gravíssimo" no Hospital Municipal da Praia Grande. A morte clínica de Evelin ocorreu às 14h20, de acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Segundo a assessoria da secretaria, ela teve morte cerebral diagnosticada algum tempo antes, mas os órgãos deixaram de funcionar pouco tempo depois. A assessoria informou que foi cogitada apenas a possibilidade de doação das córneas, procedimento que foi descartado por causa do estado de emocional da família.

De acordo com a SMS, o estado de saúde do agressor inpira ainda mais cuidados do que no momento em que chegou ao hospital. Segundo a assessoria da secretaria, "os poucos sinais vitais que ele apresentava se tornaram ainda mais frágeis". Ele apresenta ainda um quadro de "inchaço cerebral".

Desfecho

A primeira pessoa a ser retirada da farmácia em uma maca foi a jovem, por volta das 12h. Ela aparentava estar desacordada e tinha um ferimento na cabeça. Cerca de quatro minutos depois, o agressor foi levado também desacordado e com a camisa manchada por sangue.

Cerca de uma hora antes do desfecho, policiais chegaram a afirmar que o fim do impasse estava próximo e o seqüestrador se mostrava calmo. Segundo o tenente Argeo, da Polícia Militar, a negociação tinha como meta fazer com que o homem entregasse a arma após a abertura da porta do estabelecimento.

Na tentativa de encerrar o impasse, foram convidados parentes e amigos do agressor. A mãe do homem chegou a conversar com ele por telefone. Um primo dele, policial, também tentou ajudar nas negociações. A PM tentou localizar amigos, mas não obteve sucesso. O advogado da família do agressor também esteve no local.

Primeira vez

Armado, o homem mantinha a ex-namorada algemada ao seu braço. O dono do estabelecimento que também era mantido sob cárcere privado foi libertado por volta das 4h, passou pelo pronto-socorro e descansa em casa.

De acordo com a polícia, em junho, o mesmo homem manteve a vítima sob cárcere privado por várias horas porque estava inconformado com o fim do relacionamento. A polícia convenceu o homem a se entregar e ele ficou preso por um mês.

Toda a área em volta do local ficou isolada por policiais do 45º Batalhão da Polícia Militar. Cerca de 40 homens Estabelecimentos comerciais próximos à farmácia tiveram de permanecer fechados. Uma funcionária da Santa Casa de Misericórdia, que fica próxima ao local, disse que o estabelecimento continua funcionando normalmente.
g1

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Morreu na tarde desta segunda-feira (19) a jovem Evelyn Ferreira Amorim, de 18 anos, que foi mantida refém por cerca de 11 horas dentro da farmácia onde trabalhava na Praia Grande, a 86 km de São Paulo. Essa foi a segunda vez que ela foi mantida em cárcere privado pelo ex-namorado de 23 anos.

Por volta das 12h, o homem atirou em Evelyn e na própria cabeça, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. De acordo com testemunhas, apenas após os disparos a polícia invadiu o local. Cerca de 40 homens participavam da operação.

O homem e a jovem deram entrada em "estado gravíssimo" no Hospital Municipal da Praia Grande. A morte clínica de Evelin ocorreu às 14h20, de acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Segundo a assessoria da secretaria, ela teve morte cerebral diagnosticada algum tempo antes, mas os órgãos deixaram de funcionar pouco tempo depois. A assessoria informou que foi cogitada apenas a possibilidade de doação das córneas, procedimento que foi descartado por causa do estado de emocional da família.

De acordo com a SMS, o estado de saúde do agressor inpira ainda mais cuidados do que no momento em que chegou ao hospital. Segundo a assessoria da secretaria, "os poucos sinais vitais que ele apresentava se tornaram ainda mais frágeis". Ele apresenta ainda um quadro de "inchaço cerebral".

Desfecho

A primeira pessoa a ser retirada da farmácia em uma maca foi a jovem, por volta das 12h. Ela aparentava estar desacordada e tinha um ferimento na cabeça. Cerca de quatro minutos depois, o agressor foi levado também desacordado e com a camisa manchada por sangue.

Cerca de uma hora antes do desfecho, policiais chegaram a afirmar que o fim do impasse estava próximo e o seqüestrador se mostrava calmo. Segundo o tenente Argeo, da Polícia Militar, a negociação tinha como meta fazer com que o homem entregasse a arma após a abertura da porta do estabelecimento.

Na tentativa de encerrar o impasse, foram convidados parentes e amigos do agressor. A mãe do homem chegou a conversar com ele por telefone. Um primo dele, policial, também tentou ajudar nas negociações. A PM tentou localizar amigos, mas não obteve sucesso. O advogado da família do agressor também esteve no local.

Primeira vez

Armado, o homem mantinha a ex-namorada algemada ao seu braço. O dono do estabelecimento que também era mantido sob cárcere privado foi libertado por volta das 4h, passou pelo pronto-socorro e descansa em casa.

De acordo com a polícia, em junho, o mesmo homem manteve a vítima sob cárcere privado por várias horas porque estava inconformado com o fim do relacionamento. A polícia convenceu o homem a se entregar e ele ficou preso por um mês.

Toda a área em volta do local ficou isolada por policiais do 45º Batalhão da Polícia Militar. Cerca de 40 homens Estabelecimentos comerciais próximos à farmácia tiveram de permanecer fechados. Uma funcionária da Santa Casa de Misericórdia, que fica próxima ao local, disse que o estabelecimento continua funcionando normalmente.
g1
Postado por Igor Viana Marcadores:

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