quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Castelinhos serão patrimônios culturais


Tijolo, cimento e restauro. São os primeiros passos que o artesanato cearense dará para incrementar o setor em 2008. Os seis castelinhos do Complexo Central de Artesanato, na Praça Luíza Távora, passarão por reforma e deverão ser tombados como patrimônios culturais pela Secretaria da Cultura do Estado (Secult).

A notícia foi confirmada pela coordenadora do Ceart, Josete Andrade. Segundo ela, os recursos da ordem de R$ 690 mil — relativos à primeira etapa do projeto que inclui a praça — serão do Tesouro do Estado. O processo de licitação foi iniciado e o primeiro dos seis Castelinhos começará a ser restaurado a partir do dia 10 de dezembro deste ano.

O projeto, informa Josete, terá a supervisão de um arquiteto do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na recuperação dos prédios de acordo com a planta original datada de 1920. Estão previstas a instalação de rampas externas e plataformas elevatórias para facilitar o acesso dos portadores de deficiência física e pessoas com dificuldade de locomoção. O vagão, utilizado como biblioteca, será ampliado e oferecerá espaço de leitura para o visitante. O trabalho é coordenado pelo arquiteto Antenor Coelho.

Cada Castelinho, quando recuperado, terá destinação especial. Dois deles serão utilizados para capacitação de pessoas portadoras de necessidades especiais. Outro abrigará o Memorial do Artesanato.

Os obras fazem parte da política destinada ao artesanato. A meta é não só movimentar o Complexo Ceart, atualmente quase sem receber visitantes, mas impulsionar o setor como um todo no Estado.

O setor turístico enfrenta dificuldades, principalmente nas vendas diretas realizadas no Complexo Central de Artesanato. De janeiro a setembro deste ano, as vendas caíram 33,33% em relação ao mesmo período do ano passado. Reduziu de R$ 1,2 milhão para R$ 800 mil.

A ordem agora é reverter a queda na comercialização direta e investir pesado na expansão do mercado interno e externo. Para isso, a participação em eventos nacionais e internacionais e capacitação dos artesãos serão prioridades para o Governo estadual.

Para isso, o Estado é atração na primeira semana de dezembro em Milão (Itália). Lá, diz Josete, os cearenses inauguram um showroom. “Temos o Sebrae a Facic como parceiros nessa empreitada muito importante”, garante. Além disso, artesãos cearenses participam da maior feira nacional, a Mão de Minas, em Belo Horizonte.

Cerca de cinco mil artesãos de Nova Olinda, Farias Brito, Tarrafas, Várzea Alegre, Barro, Lavras da Mangabeira, Aracati, Fortim, Pindoretama, Tauá, Ipaporanga e Aiuaba receberão, entre novembro e dezembro, cursos de capacitação. A meta, explica Josete Andrade, é descentralizar ações e facilitar as vendas dos produtos nos municípios de origem.

FIQUE POR DENTRO

Construção data do início do século XX

O Castelo do Plácido, como passou a ser conhecido, foi construído pelo comerciante Plácido de Carvalho. Seu objetivo foi atender a um pedido da jovem Pierina Giovanni, a quem conheceu na Itália e propôs casamento. A jovem italiana condicionou o casamento e sua vinda ao Ceará à construção, por ele, de um palácio. Castelo, então, comprou o terreno e construiu o imóvel imponente.

Os castelinhos ao seu redor serviram de moradia para os empregados do casal.

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quinta-feira, 1 de novembro de 2007 às 2:52:00 PM |  

Tijolo, cimento e restauro. São os primeiros passos que o artesanato cearense dará para incrementar o setor em 2008. Os seis castelinhos do Complexo Central de Artesanato, na Praça Luíza Távora, passarão por reforma e deverão ser tombados como patrimônios culturais pela Secretaria da Cultura do Estado (Secult).

A notícia foi confirmada pela coordenadora do Ceart, Josete Andrade. Segundo ela, os recursos da ordem de R$ 690 mil — relativos à primeira etapa do projeto que inclui a praça — serão do Tesouro do Estado. O processo de licitação foi iniciado e o primeiro dos seis Castelinhos começará a ser restaurado a partir do dia 10 de dezembro deste ano.

O projeto, informa Josete, terá a supervisão de um arquiteto do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na recuperação dos prédios de acordo com a planta original datada de 1920. Estão previstas a instalação de rampas externas e plataformas elevatórias para facilitar o acesso dos portadores de deficiência física e pessoas com dificuldade de locomoção. O vagão, utilizado como biblioteca, será ampliado e oferecerá espaço de leitura para o visitante. O trabalho é coordenado pelo arquiteto Antenor Coelho.

Cada Castelinho, quando recuperado, terá destinação especial. Dois deles serão utilizados para capacitação de pessoas portadoras de necessidades especiais. Outro abrigará o Memorial do Artesanato.

Os obras fazem parte da política destinada ao artesanato. A meta é não só movimentar o Complexo Ceart, atualmente quase sem receber visitantes, mas impulsionar o setor como um todo no Estado.

O setor turístico enfrenta dificuldades, principalmente nas vendas diretas realizadas no Complexo Central de Artesanato. De janeiro a setembro deste ano, as vendas caíram 33,33% em relação ao mesmo período do ano passado. Reduziu de R$ 1,2 milhão para R$ 800 mil.

A ordem agora é reverter a queda na comercialização direta e investir pesado na expansão do mercado interno e externo. Para isso, a participação em eventos nacionais e internacionais e capacitação dos artesãos serão prioridades para o Governo estadual.

Para isso, o Estado é atração na primeira semana de dezembro em Milão (Itália). Lá, diz Josete, os cearenses inauguram um showroom. “Temos o Sebrae a Facic como parceiros nessa empreitada muito importante”, garante. Além disso, artesãos cearenses participam da maior feira nacional, a Mão de Minas, em Belo Horizonte.

Cerca de cinco mil artesãos de Nova Olinda, Farias Brito, Tarrafas, Várzea Alegre, Barro, Lavras da Mangabeira, Aracati, Fortim, Pindoretama, Tauá, Ipaporanga e Aiuaba receberão, entre novembro e dezembro, cursos de capacitação. A meta, explica Josete Andrade, é descentralizar ações e facilitar as vendas dos produtos nos municípios de origem.

FIQUE POR DENTRO

Construção data do início do século XX

O Castelo do Plácido, como passou a ser conhecido, foi construído pelo comerciante Plácido de Carvalho. Seu objetivo foi atender a um pedido da jovem Pierina Giovanni, a quem conheceu na Itália e propôs casamento. A jovem italiana condicionou o casamento e sua vinda ao Ceará à construção, por ele, de um palácio. Castelo, então, comprou o terreno e construiu o imóvel imponente.

Os castelinhos ao seu redor serviram de moradia para os empregados do casal.
Postado por Igor Viana Marcadores:

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