segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Pombos infestam prédio antigo


Nem todas as pessoas são simpáticas ao pássaro, aparentemente inofensivo, que procria de forma assustadora e que infesta locais antigos, como prédios, praças e igrejas. Esta parcela da população costuma ficar irritada com a sujeira que os pombos em profusão causam com suas fezes ácidas, muitas vezes manchando a pintura de carros, deteriorando monumentos e telhados.

Isso sem contar com doenças atribuídas à ave. A poeira das fezes secas e dos ninhos, por exemplo, pode causar doenças respiratórias como ornitose e histoplasmose (infecções pulmonares), além da criptococose, que provoca perigosa inflamação no cérebro.

Um antigo prédio da Praia de Iracema, que abrigou o Iracema Plaza Hotel, rebatizado como Edifício São Pedro e que abriga hoje 15 famílias e, no térreo, o setor comercial do Praia de Iracema Center, junto a seu aspecto deteriorado, abriga mais de duas centenas de pombos, que também fazem de seus telhados sua morada e onde assentam seus ninhos.

O zelador, Marcos Miranda, que trabalha no local há quatro anos, esclareceu que o elevado número de aves é atribuído a uma senhora de 75 anos, que as alimentava. ´Assim que descia para caminhar na praia, de manhã cedo, seu cachorrinho latia, e as aves imediatamente a acompanhavam´, conta. Atualmente, a amante dos pombos reside em outro prédio nas proximidade e, como o ritual de alimentação deve continuar, eles não debandam.

´Já tentamos de tudo, até mesmo um produto que dizem ser bom para espantar, mas não adiantou nada. Eles sempre voltam e fazem seus ninhos aqui. Os moradores reclamam muito, mas não tem jeito´, explica o zelador.

Outro que admitiu alimentar os pombos foi seu Moisés Joaquim dos Santos, morador das proximidades. Ele confessa que, quando jovem, pegava pombos com baladeira para assar e comer.

Hoje, como se tornou cristão, alimenta as aves por compaixão. ´Pego muita comida perto do Mercado do Peões e dou para eles. Fico até sem comer´, diz.

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segunda-feira, 5 de novembro de 2007 às 9:58:00 AM |  

Nem todas as pessoas são simpáticas ao pássaro, aparentemente inofensivo, que procria de forma assustadora e que infesta locais antigos, como prédios, praças e igrejas. Esta parcela da população costuma ficar irritada com a sujeira que os pombos em profusão causam com suas fezes ácidas, muitas vezes manchando a pintura de carros, deteriorando monumentos e telhados.

Isso sem contar com doenças atribuídas à ave. A poeira das fezes secas e dos ninhos, por exemplo, pode causar doenças respiratórias como ornitose e histoplasmose (infecções pulmonares), além da criptococose, que provoca perigosa inflamação no cérebro.

Um antigo prédio da Praia de Iracema, que abrigou o Iracema Plaza Hotel, rebatizado como Edifício São Pedro e que abriga hoje 15 famílias e, no térreo, o setor comercial do Praia de Iracema Center, junto a seu aspecto deteriorado, abriga mais de duas centenas de pombos, que também fazem de seus telhados sua morada e onde assentam seus ninhos.

O zelador, Marcos Miranda, que trabalha no local há quatro anos, esclareceu que o elevado número de aves é atribuído a uma senhora de 75 anos, que as alimentava. ´Assim que descia para caminhar na praia, de manhã cedo, seu cachorrinho latia, e as aves imediatamente a acompanhavam´, conta. Atualmente, a amante dos pombos reside em outro prédio nas proximidade e, como o ritual de alimentação deve continuar, eles não debandam.

´Já tentamos de tudo, até mesmo um produto que dizem ser bom para espantar, mas não adiantou nada. Eles sempre voltam e fazem seus ninhos aqui. Os moradores reclamam muito, mas não tem jeito´, explica o zelador.

Outro que admitiu alimentar os pombos foi seu Moisés Joaquim dos Santos, morador das proximidades. Ele confessa que, quando jovem, pegava pombos com baladeira para assar e comer.

Hoje, como se tornou cristão, alimenta as aves por compaixão. ´Pego muita comida perto do Mercado do Peões e dou para eles. Fico até sem comer´, diz.
Postado por Igor Viana Marcadores:

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