Os americanos não sabem, mas ao dirigir um Honda Pilot, ou um Toyota Tundra ou Sequoia, dentre outros modelos, eles estão sentados em bancos de couro que tiveram todo seu processo de acabamento feito na cidade de Cascavel, interior do Ceará, a 65 quilômetros de Fortaleza. É lá onde fica a única fábrica da Eagle Ottawa no Brasil, e a segunda na América do Sul - a outra está instalada em Buenos Aires, Argentina. Além das já citadas, a multinacional tem fábricas na América do Norte, Europa e Ásia, totalizando seis mil funcionários.
Um em cada quatro carros com bancos de couro no mundo tem couro da marca Eagle Ottawa. Ou seja, a empresa tem 25% do mercado automotivo mundial de bancos de couro, um setor com faturamento global de US$ 2,3 bilhões, ano passado.
Ainda no caminho da fábrica, na rodovia CE 040, já fui pensando: afinal, porque uma multinacional que fornece couro para montadoras como Nissan, Toyota, Mercedes, Ford, GM, BMW, com sede em Michigan, Estados Unidos, foi se instalar no Ceará, em Cascavel? Envolto em meus pensamentos, fui criando expectativa em torno da visita, a primeira e exclusiva feita por um jornalista brasileiro desde sua inauguração, em maio deste ano.
“Há quatro anos atrás fizemos uma pesquisa para uma outra planta na América do Sul, daí chegamos a conclusão que aqui seria um bom local”, explica o diretor-executivo, Tim Brennan. O espaço físico de 65 mil metros quadrados abriga por enquanto 130 funcionários na linha de produção, a maioria cearenses. Segundo Brennan, até o próximo ano serão 350 empregos diretos. O couro bovino vem de várias partes do Brasil, e já chega em Cascavel para o curtimento, acabamento e corte final, de acordo com os tamanhos e padrões de cada montadora.
Mercado de couro automotivo cresce
Antes de seguir viagem rumo aos Estados Unidos, duas rigorosas inspeções no controle de qualidade, onde funcionários verificam cada pedaço de couro, um por um. Depois de aprovado, o produto, então, vai para os Estados Unidos, onde é aplicado nos carros, nas montadoras.
O executivo Tim Brennan guarda segredo em relação aos números de produção na linha de montagem, mas explica que há diferenças entre os couros, de acordo com a raça bovina e o clima onde são criados. Na Argentina, por exemplo, o gado não sofre tanto com os mosquitos, daí seu “couro” não chega com falhas. O contrário acontece no Brasil, o que torna necessário um olho clínico para que a textura fique perfeita.
Brennan vê com otimismo o crescimento do mercado de couro automotivo no mundo. No Brasil há pouco tempo, ele acredita que por enquanto apenas carros de luxo oferecem opção de bancos de couro, o contrário dos EUA, por exemplo, onde 50% dos utilitários esportivos e 30% dos carros de passeio tem bancos de couro. Na opinião dele, a principal vantagem em ter um carro com banco de couro é a facilidade na limpeza, depois o conforto e a sensação de requinte proporcionados.
Quanto às novas tecnologias, ele diz que nos últimos dez anos duas novidades mexeram com o mercado. A primeira foi o acabamento com base em água, ao invés de solvente, o que diminui o risco de contaminação e melhora a qualidade do material. A outra, no processo de curtimento do couro, sem usar o cromo, o que resulta em menos danos ao meio-ambiente, discussão que está em evidência por conta do aquecimento global.
A Eagle Ottawa só atende as montadoras, não faz bancos de couro para pessoas físicas. No Brasil existem duas formas de ter um carro com banco de couro: ou através da própria montadora, em carro de série com esse diferencial, ou através do serviço de empresas. Mas é preciso cuidado ao escolhê-las. O custo para quem quer colocar couro no carro gira em torno de R$ 1.200 a R$ 1.900,00.
Um em cada quatro carros com bancos de couro no mundo tem couro da marca Eagle Ottawa. Ou seja, a empresa tem 25% do mercado automotivo mundial de bancos de couro, um setor com faturamento global de US$ 2,3 bilhões, ano passado.
Ainda no caminho da fábrica, na rodovia CE 040, já fui pensando: afinal, porque uma multinacional que fornece couro para montadoras como Nissan, Toyota, Mercedes, Ford, GM, BMW, com sede em Michigan, Estados Unidos, foi se instalar no Ceará, em Cascavel? Envolto em meus pensamentos, fui criando expectativa em torno da visita, a primeira e exclusiva feita por um jornalista brasileiro desde sua inauguração, em maio deste ano.
“Há quatro anos atrás fizemos uma pesquisa para uma outra planta na América do Sul, daí chegamos a conclusão que aqui seria um bom local”, explica o diretor-executivo, Tim Brennan. O espaço físico de 65 mil metros quadrados abriga por enquanto 130 funcionários na linha de produção, a maioria cearenses. Segundo Brennan, até o próximo ano serão 350 empregos diretos. O couro bovino vem de várias partes do Brasil, e já chega em Cascavel para o curtimento, acabamento e corte final, de acordo com os tamanhos e padrões de cada montadora.
Mercado de couro automotivo cresce
Antes de seguir viagem rumo aos Estados Unidos, duas rigorosas inspeções no controle de qualidade, onde funcionários verificam cada pedaço de couro, um por um. Depois de aprovado, o produto, então, vai para os Estados Unidos, onde é aplicado nos carros, nas montadoras.
O executivo Tim Brennan guarda segredo em relação aos números de produção na linha de montagem, mas explica que há diferenças entre os couros, de acordo com a raça bovina e o clima onde são criados. Na Argentina, por exemplo, o gado não sofre tanto com os mosquitos, daí seu “couro” não chega com falhas. O contrário acontece no Brasil, o que torna necessário um olho clínico para que a textura fique perfeita.
Brennan vê com otimismo o crescimento do mercado de couro automotivo no mundo. No Brasil há pouco tempo, ele acredita que por enquanto apenas carros de luxo oferecem opção de bancos de couro, o contrário dos EUA, por exemplo, onde 50% dos utilitários esportivos e 30% dos carros de passeio tem bancos de couro. Na opinião dele, a principal vantagem em ter um carro com banco de couro é a facilidade na limpeza, depois o conforto e a sensação de requinte proporcionados.
Quanto às novas tecnologias, ele diz que nos últimos dez anos duas novidades mexeram com o mercado. A primeira foi o acabamento com base em água, ao invés de solvente, o que diminui o risco de contaminação e melhora a qualidade do material. A outra, no processo de curtimento do couro, sem usar o cromo, o que resulta em menos danos ao meio-ambiente, discussão que está em evidência por conta do aquecimento global.
A Eagle Ottawa só atende as montadoras, não faz bancos de couro para pessoas físicas. No Brasil existem duas formas de ter um carro com banco de couro: ou através da própria montadora, em carro de série com esse diferencial, ou através do serviço de empresas. Mas é preciso cuidado ao escolhê-las. O custo para quem quer colocar couro no carro gira em torno de R$ 1.200 a R$ 1.900,00.
dn
2 comentários:
Queria saber como faço para colocar o banco de couro de vocês em meu carro e os valores.
Tenho uma grande ideia que ja fiz uma pesquiza e não encontrei nada no ramo de bancos automobilistico, que pode revolucionar mundialmente.
Não tenho condições de desenvolver sozinho, por isso procuro uma parceria.
Não deixe de confirir.
Banco automotivo nunca mais serà o mesmo.
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